segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Como foi 2012

De forma a cumprir a minha promessa de publicar alguns dados mais personalizados sobre a actividade dos Índios do Monte neste ano que agora termina, chegou o momento de puxar a fita atrás e ver como foi o nosso 2012 enquanto grupo de btt.

As primeiras palavras são endereçadas às Nossas Famílias de forma a agradecer a muita paciência pelas nossas horas de ausência e todo o apoio e compreensão evidenciadas em 2012, esperando que estes atributos se repitam durante 2013 (haja bom comportamento da nossa parte…)!

Um dos aspectos mais relevantes deste ano foi obviamente a alteração feita ao look da Tribo com a aquisição de novos equipamentos, num design bastante diferente do anterior!

Outro aspecto a evidenciar traduz-se naturalmente nos destinos concretizados neste ano.
Desde os passeios pelas redondezas a outros mais distantes, foram muitas as horas de convívio a praticar btt e a conhecer novos trilhos (Santa Tecla, Senhora dos Montes, S. Bento das Pêras, etc…) ou repisar terrenos já conhecidos (Ponte de Lima, por exemplo).
É irrefutável que todos os passeios tiveram bons momentos, mas há uns momentos (ou passeios) que marcam mais que outros… por isso não posso deixar passar em claro o passeio pela Serra da Cabreira (março), o episódio piloto falhado na Serra da Freita (maio), a epopeia anual que nos levou 2 dias pelos Caminhos até Fátima (junho) e a Senhora da Graça no Adeus a 2012 (dezembro).

Vamos finalmente aos números!
Importa desde já referir que foram escalados cerca de 54 quilómetros de acumulado nos 49 passeios realizados em 2012, que somados resultam em 2257 quilómetros percorridos, suficientes para irmos do Ninho dos Índios (em Aldeia Nova) a outros destinos europeus como por exemplo Munique (Alemanha), ou Londres (Inglaterra), ou Amesterdão (Holanda), ou Veneza (Itália)…!
E nos 49 passeios totalizados tivemos 803 presenças de elementos da Tribo (média de 16 índios por passeio) que somados percorreram 37323 quilómetros. Tivemos ainda 36 presenças registadas de convidados/amigos ao longo deste ano.

 Eis o registo individual de cada elemento dos Índios do Monte, por ordem decrescente de quilómetros percorridos em 2012:

sábado, 29 de dezembro de 2012

Senhora da Graça no Adeus a 2012

 
A perseverança da Tribo tem destas coisas! Alguém lança uma ideia que de repente se torna um desafio e é prontamente abraçada pela ousadia e espírito de aventura que caracteriza os Índios do Monte… Foi nestes moldes que nasceu o passeio de Fim de Ano até terras de Mondim de Basto. Por volta das 6.30h o grupo juntava-se no Café S. José para os últimos preparativos antes de sair de Ribeirão, perante uma grande intempérie que recomendava um adiamento do passeio, tal era a chuva e ventos fortes que se faziam sentir…
Chegados a Mondim de Basto, o Monte Farinha tornava-se num monstro de asfalto a ser combatido entre o nevoeiro, com a agravante de levarmos com granizo no último quilómetro, quase a chegar ao Santuário de Nossa Senhora da Graça.
A abordagem ao Parque Natural do Alvão proporcionou momentos paisagísticos dignos de postais ilustrados, para êxtase do grupo que se recriou em constantes sessões fotográficas… Os riachos que atravessamos a pedalar, as quedas de água em Bilhó e a imensidão rochosa das Fisgas do Ermelo foram expoentes máximos desta incursão! Entretanto estes momentos deram lugar a um ritmo mais intenso, interrompido para percorrermos os últimos quilómetros a ziguezaguear numa calçada mais técnica e muito escorregadia num sobe e desce constante.
No final a opinião foi unânime: grande passeio para a terminar o ano em beleza! Valeu…

E ao início da noite a Tribo reuniu-se no Restaurante Greits, em Ribeirão, para um vasto jantar de confraternização entre todos, numa excelente opção para terminar o ano civil de actividades dos Índios do Monte!
Agora venha 2013 para darmos seguimento às nossas pedaladas!
Bom Ano Novo para todos os Índios do Monte, Familiares e Amigos!



Fotos de Carlos Cunha, Hugo Couto e Nuno Moreira

domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal 2012

Cumprindo a já tradicional Volta de Natal, os Índios do Monte optaram por recuperar um passeio efectuado há semanas atrás junto às margens a sul do Rio Ave, desde a Trofa até à Ponte de D. Zameiro.
Com os belos trilhos que povoam nestes terrenos a servirem de inspiração, foi com natural satisfação que a Tribo ergueu os copos de Vinho do Porto para brindarem ao Natal e ao companheirismo que nos caracteriza.
Assim, e sem mais demoras, reiteramos os Votos de um Feliz Natal com um especial apreço a todos os que nos acompanharam ao longo deste ano!
Fotos de Jorge Coelho

domingo, 16 de dezembro de 2012

Lama e mais lama


No regresso aos passeios encharcados, os Índios do Monte enfrentaram este Domingo algumas dificuldades extras que também dão gozo nestas aventuras. Ao mau tempo que se fazia sentir juntaram-se os trilhos inundados e os terrenos enlameados, numa versão hardcore para btt em que a lama proporcionou algumas lutas interessantes e, respeite-se a opinião, propícias às gargalhadas…

Fotos de Nuno Moreira

domingo, 9 de dezembro de 2012

A nascente do Rio Veirão


Nesta manhã de Domingo com tons de um Outono frio, os Índios do Monte fizeram mais um treino por zonas maioritariamente conhecidas pela Tribo. Por isso, após percorrer os montes do Xisto e Santa Catarina foi com surpresa que o grupo deu de caras com a represa onde nasce o Rio Veirão.
Fotógrafos de serviço: Carlos Cunha e Nuno Moreira

domingo, 2 de dezembro de 2012

Visita a Landim

Esta visita à terra onde pontifica o Mosteiro de Landim, cuja fundação remota entre os anos 1110 e 1128, surgiu no seguimento do convite feito pelos amigos Filipe e Ruben para abrilhantar a abertura do Mercadinho Paga Pouco. Antes de mais aqui reiteramos os votos de muito Sucesso para o negócio e agradecemos a simpatia (e o lanche…) com que nos receberam!

Este passeio permitiu-nos revisitar trilhos que são do nosso agrado, percorridos já diversas vezes, nomeadamente na zona de Esmeriz e Seide, e apesar do frio agressivo que se fazia notar, foram apenas as muitas paragens provocadas por furos e avarias que acabaram por condicionar o normal desenvolvimento deste passeio.


Fotos de Carlos Cunha e Nuno Moreira

domingo, 25 de novembro de 2012

Finalmente… Forno dos Mouros

O título desta crónica já diz tudo para quem está familiarizado com os passeios dos Índios do Monte.
Uma das ferramentas que usualmente utilizo para planear e elaborar os passeios da tribo é o Google Earth, que pela sua extensa base de dados de imagens suscita muitas vezes o desejo indiscreto de ver in loco alguns motivos, monumentos e referências ou curiosidades locais. E foi assim que surgiu há bastante tempo o desejo de encontrar o Forno dos Mouros, identificado com uma imagem no Google Earth. No entanto, nos vários passeios promovidos para aquela zona nunca logramos obter sucesso na visualização deste monumento… Até hoje!

Mas até lá chegar, a Tribo desfrutou de trilhos excelentes, apesar da presença da água e lama em muitos locais. Estes brindes da Natureza fizeram-se notar sobretudo na zona entre Cavalões (Famalicão) e Grimancelos (Barcelos) e logo de seguida no Monte de Fralães mesmo a anteceder a chegada ao ansiado Monte da Saia.

O Forno dos Mouros, edificado durante a Idade do Ferro, é um balneário castrejo composto por um átrio, uma antecâmara, uma câmara e um forno e encontra-se numa zona rural com pinheiros e eucaliptos, na base do castro do Monte da Saia, junto à Fonte da Pegadinha de Nossa Senhora, na freguesia de Carvalhas, concelho de Barcelos.

Mirando a Fonte da Pegadinha, chamou a atenção a presença de um conjunto de objetos vandalizado provavelmente por alguém à procura de ouro… Foi com alguma surpresa que surgiu a explicação daquele achado: tratava-se de um tesouro! Um tesouro de Geocaching!

Os Índios do Monte só abandonaram este sítio depois do Kita ter reposto o baú do tesouro e registado a nossa passagem pelo local. Com mais quilómetros para fazer, a Tribo ainda pedalou até à Quinta dos Lagos de Remelhe antes de iniciar o regresso a casa.


O Geocaching é um passatempo e desporto de ar livre no qual se utiliza um receptor de navegação por satélite GPS para encontrar um tesouro escondido (designado por “geocache” ou simplesmente "cache") colocado em qualquer local do mundo. Uma cache típica é uma pequena caixa, fechada e à prova de água, que contém um livro de registo e alguns objectos, como canetas, afia-lápis ou bonecos para troca.


Fotos de Carlos Cunha e Nuno Moreira

domingo, 18 de novembro de 2012

Rotas Caseiras

Reportagem e Fotos de Nuno Moreira

Eram 8h de mais uma manhã de um domingo solarengo do mês de Novembro, e o Clã já estava todo reunido no sitio do costume…
Depois de um debate aceso, de muito tempo de opiniões, cerca de um minuto a tribo em uniformidade resolveu fazer as suas bikes rolarem pela terra vizinha. Seguimos então em tribo rumo á tão conhecida nacional 14 para atravessando a ponte anteriormente designada por ponte “Pensil” para dar-mos então entrada na cidade da Trofa. Seguimos caminho pela tão falada “Estrada da CEE”, onde podemos contemplar as margens do Ave.
O rumo desta tribo para esta manhã seria subir os montes até Covelas, mas com grande infelicidade a tribo viu um dos seus elementos sofrer um acidente, e então como qualquer tribo, acompanhou o seu índio à sua tenda, deixando-o a cuidados especializados.
Esta a tribo decidiu continuar a rolar por trilhos caseiros, usar os caminhos conhecidos das redondezas.
Para completar as sempre bem passadas 4h domingueiras, no controlo das bikes, rolamos por Sam, Cerca. Mógueira, Moinho de Vento, Outeirinho, Belêco e para finalizar no sítio do costume, Aldeia Nova.

Aproveito este espaço para em nome de TODA a TRIBO desejar rápidas melhoras ao ÍNIDIO MALHEIRO.

domingo, 11 de novembro de 2012

Filipe e Ruben indicam o caminho do “Penedo”

Reportagem de Paulo Magalhães
 
Com o mote lançado na semana anterior de regressar ao Penedo das Letras, local já visitado este ano pela tribo no passado mês de Fevereiro, não foi a falta de track de gps motivo suficientemente forte para que tal não acontecesse.
Assim 20 índios fizeram-se ao caminho e tomaram direção a Famalicão pois até aí não havia dúvidas.  Passada a freguesia de Antas começaram a surgir as dúvidas sobre qual o melhor trajeto para abordar o “penedo”. Foi então que nos cruzamos com os nossos amigos Filipe e Ruben que tal comos nós sofrem daquela doença que é fazer BTT, e se prontificaram a indicar o caminho.
E que belo caminho nos deram a descobrir. 
As subidas, embora acentuadas, eram sempre clicáveis. Com músculos a saltar mas sem receio do para aí vinha, a tribo apreciou as paisagens de castanheiros e eucaliptais que iam surgindo.
Antes de apontarmos ao “penedo” tivemos a oportunidade de subir ao monte de Penedice e do alto do seu marco geodésico avistar o Sameiro, a Penha, uma boa parte do vale do Este, e  até o monte que foi traçado como objetivo deste fim de semana, o Penedo das Letras.
Após as fotos da praxe, ou não fosse o local de tamanha beleza, a tribo foi brindada com uma descida de se lhe tirar o chapéu, havendo quem procurasse um teleférico com vista a poder repeti-la. Mas como isso não há por aquelas bandas restava-nos subir ao Penedo, mas para isso, tivemos que solucionar o problema de um cabo de mudanças partido que teimosamente ameaçava a missão ao Índio Hugo.
A subida era forte mas o prazer da conquista muito superior e a tribo lá chegou mais uma vez ao Penedo visitado nos tempos idos de 1832 por sua Majestade D. Miguel I e mais recentemente por D. Duarte.
Como a hora já se fazia adiantada, e alguém tinha de ir tratar de uns assados, o regresso fez-se por estrada, num ritmo vivo em que se destacava o Índio Hugo com a sua pedalada de coelho.
Resta mais uma vez agradecer o contributo dos amigos Filipe e Ruben por este track maravilhoso.

Fotos de Nuno Moreira

domingo, 4 de novembro de 2012

Junqueira sem espinhos

Depois e algumas queixas no último passeio, resultantes dos trilhos recheados de silvas, mato e muitos espinhos a rasgar os corpos dos índios, esta semana a Tribo frequentou terrenos menos agressivos, num percurso que permitiu rolar melhor e cumprir o horário previsto de chegada a casa.

Tendo por base algumas linhas já traçadas anteriormente noutros passeios do grupo, o trajeto deste Domingo fez-nos revisitar a praia fluvial da Espinheira (Rio Ave) na Junqueira e diversos trilhos junto Às margens do Rio Este.
Já com o pensamento virado para o regresso a casa, os Índios do Monte não perderam a oportunidade para subir mais um pouco e promover uma passagem pela Cividade de Bagunte - constitui-se em um dos grandes povoados da Cultura Castreja do noroeste da península Ibérica e terá sido um centro populacional de apreciáveis dimensões, ombreando com outros povoados como a Citânia de Sanfins (Paços de Ferreira), a Citânia de Briteiros (Guimarães), o Castro das Eiras (Vila Nova de Famalicão) e o Castro de Alvarelhos (Trofa). 


Fotos de Artur Santos e Carlos Cunha

sábado, 27 de outubro de 2012

Por Santo Tirso até às brasas no Ninho

Variando no dia da semana em que normalmente realizamos os nossos passeios, desta vez elegemos o Sábado para esmiuçar um pouco mais algumas delícias paisagísticas na zona de Santo Tirso e Paços de Ferreira.

Saindo do Ninho dos Índios em direção a Lousado, onde atravessamos o Rio Ave na Ponte da Lagoncinha, classificada como Monumento Nacional em 1943 (foi construída no século XII, provavelmente sobre as ruínas de uma antiga ponte romana na via que ligava Bracara Augusta a Cale) a Tribo pedalou até Santo Tirso.
Partindo do pressuposto de que no btt o sofrimento também é beleza, o autor do trajeto :) orientou o grupo (ou desorientou segundo as más línguas…) por um trilho inexistente no meio do mato no acesso ao Monte de Nossa Senhora da Assunção. Com as grafites a marcar os corpos, a Tribo reencontrou trilhos conhecidos e deliciou-se pelas suas características e paisagem envolvente.

Os quilómetros seguintes foram no sentido de Paços de Ferreira, até à Citânia de Sanfins, apesar de algumas paragens para proporcionar uns momentos fotográficos em prol dos cogumelos encarnados que se encontravam no caminho.
A Citânia de Sanfins é uma das mais importantes zonas arqueológicas da civilização castreja na Península Ibérica. Surgiu por volta do século I a.C. e ocupa uma área de cerca de 15 hectares, numa colina integrada numa zona de montanhas de afloramentos graníticos, num local estratégico entre a região do Douro e do Minho. Nessa época, estima-se que tenham lá vivido três mil pessoas, uma população que vivia essencialmente de trabalhar o ferro, com grande vocação guerreira.

Entretanto o terreno “endureceu” e tornou-se por vezes massacrante devido aos amontoados de pedras soltas que o adornavam, provocando também algumas paragens forçadas.
 A passagem pela Estação de Radar N.º 2 da Força Aérea Portuguesa, no Monte Pilar, foi outro dos marcos deste passeio e antecedeu o regresso a casa, ainda com alguns momentos penosos pelo caminho…

Ao fim da tarde, de regresso ao Ninho com 60 quilómetros percorridos, os Índios do Monte festejavam a camaradagem através de uma patuscada no local. De garfo e espeto na mão, a dupla de Masterchefs Carriço e Francês tratavam das carnes no churrasco (Parabéns aos dois!) e a Dona Lurdes (do Café S. José) ultimava um delicioso caldo verde que veio combater o frio que já se fazia sentir.

Foi mais um momento à Índios do Monte!!!

Fotos de Artur Santos, Carlos Cunha e Nuno Moreira

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pelo Bicho de cara nova

Este passeio marcou mais uma viragem de página na curta mas já rica história dos Índios do Monte. Tendo como cenário privilegiado o arvoredo de ar outonal que impera nesta altura junto às margens do Rio Ave, a Tribo estreou o novo equipamento oficial dos Índios do Monte.
O Café S. José ganhou um novo colorido à medida que os elementos do grupo se concentravam junto ao Ninho para dar início a mais um passeio matinal. Sempre com a boa disposição a reinar no seio da Tribo, os primeiros quilómetros em direção à Trofa antecederam os primeiros trilhos mais agrestes na zona do Bicho, por terrenos já frequentados em passeios anteriores. A aproximação ao Rio Ave trouxe uma série de belos pormenores, quer ao nível da paisagem, quer ao nível da qualidade dos trilhos percorridos.
A chegada à Ponte de D. Zameiro marcou o ponto de regresso do grupo ao Ninho dos Índios, onde a agenda assinalava a comemoração da passagem de mais um Aniversário de um Índio do Monte (Parabéns Penouço!), e às habituais bebidas o aniversariante juntou umas apetitosas moelas que fizeram as delícias de todos…

A terminar esta crónica, quero fazer um agradecimento, em nome dos Índios do Monte, aos nossos patrocinadores que em muito contribuíram para tornar possível a realização deste projeto num curto espaço de tempo. Obrigado ao Café S. José, Caixiansel, Casa de Desporto de Fradelos, GMLux, Botões Marçal e Trofacar.

domingo, 14 de outubro de 2012

Nossa Senhora da Franqueira

Neste fim de semana de peregrinação a Fátima, a Tribo optou por visitar o monte de Nossa Senhora da Franqueira, no concelho de Barcelos.
A chuva fez-se sentir logo pela manhã, ainda o grupo dava as primeiras pedaladas em direção a Cavalões. O terreno molhado dificultava o andamento e fez-se notar mais já em Chavão, quando se acentuou a inclinação ascendente dos trilhos percorridos.
Alguns quilómetros depois, os Índios do Monte logravam atingir o alto do Monte de Nossa Senhora da Franqueira, onde as paisagens vislumbradas deliciaram o grupo apesar das más condições climatéricas.
E como a descer todos os santos ajudam, foi de forma célere que a Tribo abandonou o monte e regressou a casa por estrada para um merecido descanso…

Fotos de Nuno Moreira

domingo, 30 de setembro de 2012

Do Parque da Devesa à Quinta do Caracol


Neste Domingo, marcaram presença no passeio da Tribo 23 elementos, alguns dos quais camuflados pela troca do equipamento dos Índios do Monte por vestimentas dos galináceas de Barcelos :)
No regresso aos passeios organizados e orientados por gps, os Índios do Monte pedalaram até Famalicão e assinalaram com agrado a inauguração do novo parque da cidade, o Parque da Devesa.
 Pouco depois, o piso asfaltado ficava para trás e os trilhos terrestres faziam as delícias do grupo nas primeiras incursões no monte, à saída da cidade. O plano apontava para Lemenhe, à belíssima Quinta do Caracol, e até lá foram muitos os momentos de deslumbre causados ora pelas paisagens, ora pelas próprias características do terreno percorrido.
No regresso a casa, e pela terceira vez este mês!, a Tribo atravessou o Monte do Facho de forma a evitar os últimos quilómetros de estrada até Ribeirão. Uma alternativa muito bem sugerida e aproveitada para mais um pouco de diversão nesta zona privilegiada para a prática do btt.
Fotos de Nuno Moreira

terça-feira, 25 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Travessia do Rio Ave

De grosso modo, esta volta teve como cenários dominantes diversos trilhos do concelho da Trofa. E foram várias as freguesias percorridas pelo grupo nesta manhã.
Os primeiros quilómetros levaram-nos até Covelas, com muitas linhas novas num traçado até ao Muro, culminando ainda com uma incursão até à romaria das Festas da Santa Eufémia em Alvarelhos e, de seguida, pedalamos até Bairros para dar de caras com o Rio Ave.

Já há várias semanas que o Capitão vinha avisando: época sem atravessar o Rio Ave não é digna do nome que os elementos da Tribo ostentam nas respectivas dorsais. Finalmente, depois de passarmos ao lado do Ave por diversas vezes, depois de termos ido à serra onde se faz e à foz onde se desfaz, os Índios do Monte cumpriram este domingo a tradicional travessia das águas poluídas e negras do Rio Ave.

Fotos de Carlos Cunha e Nuno Moreira

domingo, 9 de setembro de 2012

De Bagunte pró Outeirinho


O passeio deste domingo ficou marcado pela adesão normalizada da maioria dos elementos da tribo. Foi com agrado que os 18 índios pedalaram desde a sede do grupo até Bagunte, por trilhos sobejamente percorridos noutros passeios, mas sempre agradáveis de repetir.
Pelo meio surgiu a ideia de dar um salto até à Quinta do Outeirinho, onde decorriam as 24 horas de btt, antes do regresso a Ribeirão com o propósito de efectuar a reunião da tribo que ficara marcada para este dia. O ponto único traduzia-se na decisão do novo equipamento dos Índios do Monte, num processo que foi concluído de forma rápida após a apresentação das várias propostas.

Fotos de Paulo Magalhães
 

domingo, 2 de setembro de 2012

Nova época - pelos trilhos da Santa

Os Índios do Monte estão, oficialmente, de regresso à atividade!

Nesta primeira incursão pelos montes após o período de férias, os 11 elementos que se apresentaram para a nova época elegeram os trilhos do Monte do Facho e Santa Catarina como centros de diversões da Tribo… E a escolha não podia ter sido melhor!

Agora resta relembrar a todos:
"Não importa abrandar, importante é não parar!"
Boas pedaladas!

sábado, 4 de agosto de 2012

Santa Tecla, Senhora do Monte e S. Bento das Pêras

Depois de algumas incursões esporádicas pelo Kintal dos meus amigos bttpinoco, a título individual, comecei a alimentar a ideia de organizar um passeio dos Índios do Monte por aqueles lados. Assim, e após algumas semanas a estudar a imensidão de trilhos disponíveis, surgiu a grande oportunidade de concretizar esta ideia.

De forma a formalizar a chegada das férias, a Tribo pedalou até à Casa de Camilo, em Seide, por trilhos já percorridos noutros passeios. A aproximação a Delães foi feita pelo Monte de São Miguel e a aparição dos primeiros trilhos do Kintal alimentou ainda mais a esperança de um passeio memorável. Os singletracks surgiam uns atrás dos outros e alguns obstáculos de uma pista em construção fazia redobrar a atenção dos 13 elementos do grupo. A anteceder a chegada ao Monte de Santa Tecla, em Oliveira de Santa Maria, uma bicicleta partiu-se e obrigou a Tribo a uma pausa que não estava nos planos. Uns telefonemas e eis que uma bicicleta surgiu para substituição, levada pela boa vontade e disponibilidade de um Índio do Monte que se encontrava em casa (desde já, Obrigado Paulo Faia!).
Consumada a chegada ao topo do monte e após breve paragem junto ao Túmulo do Mamute Sagrado, apareceram as primeiras descidas dignas desse nome e a adrenalina aumentou…

Numa espécie de Circuito da VIM (Via Intermunicipal Joane-Vizela que pareceu acompanhar-nos todo o passeio), os quilómetros seguintes elevaram-nos até junto do Santuário de Nossa Senhora do Monte, situado num local muito ermo no extremo das freguesias de Gandarela, Nespereira, Serzedelo e S. Cristóvão. E foi já com os estômagos saciados que descemos este monte por entre a poeira que se fazia levantar à passagem da Tribo.

Ficava a faltar um monte para completar a missão e pedalada após pedalada, subida após subida, os Índios do Monte logravam atingir o último cume em Vizela, junto ao Santuário de São Bento das Pêras. E aqueles que não conheciam este local ficaram naturalmente espantados a desfrutar das magníficas vistas panorâmicas que este monte proporciona. Após voltarmos a sentir algumas descidas mais acutilantes pelo monte, o asfalto substitui a terra a partir de Vizela. Para trás haviam ficado muitos trilhos inesquecíveis e perfeitos para a prática do btt.

No regresso a casa, a travessia do asfalto foi interrompida por uma inesperada investida num lanche na Vila das Aves! (Obrigado Noémia e Paulo Magalhães!).

Num registo final de 85 quilómetros, e depois do merecido banho, a Tribo retemperou as forças num jantar-convívio que se realizou ao início da noite e que serviu também para oficializar o encerramento da época.
Até Setembro!

Aproveito para desejar a todos os Índios do Monte e respectivas Famílias e aos Amigos que aqui nos acompanham umas Boas e Felizes Férias de Verão! Abraço a todos!





Fotos de Nuno Moreira

domingo, 29 de julho de 2012

Nocturno e Passeio até à Costa

Fotos do Passeio Nocturno realizado na quinta-feira, 26 de Julho, desde Ribeirão até Famalicão e do passeio semanal da Tribo, neste Domingo, até à Costa...

por Nuno Moreira

domingo, 22 de julho de 2012

Linhas da Trofa

A primeira nota que me ocorre nesta crónica refere-se à congratulação com que verificamos a presença de 19 elementos neste passeio, marcando assim um regresso à normalidade nas actividades da Tribo.
Com uma variedade de propostas de trajectos apresentadas na antecâmera de partida, o grupo optou por uma incursão pelo concelho da Trofa.
De forma muito resumida, fica o registo de um passeio que enquanto foi orientado pelo gps desde Ribeirão até Covelas, com passagens pelo Monte de S. Gens, proporcionou um andamento agradável por todos os trilhos percorridos ao longo da manhã. Porém, e como a passagem por Covelas assim proporcionou, uma adenda ao track registado colocou os ìndios do Monte numa rota ascendente sob um sol abrasador, mas que nem por isso abalou a boa disposição geral. A tradição prevaleceu e a Tribo não tremeu!

                                            Fotos de Nuno Moreira

domingo, 15 de julho de 2012

Rally Sprint

No dia em que a reedição do Rally Sprint voltou ao asfalto que rasga alguns dos habituais montes que a Tribo frequenta, SEIS ÍNDIOS DO MONTE fizeram boicote à greve que assolou a maior parte dos membros do grupo e, na companhia de mais 3 amigos, propuseram-se a pedalar na manhã deste Domingo.

Num misto de surpresa e incredulidade pelas inúmeras ausências, surgiu a ideia de também nós irmos ver parte do Rally. Mas antes de assentar arraiais no monte, o grupo percorreu um circuito que totalizou 33 quilómetros muito bem preenchidos…

domingo, 8 de julho de 2012

Voltas por Calendário


Mais um passeio pertinho de casa…
Continuando a senda dos passeios com níveis de participação elevados (15 elementos da Tribo e 3 convidados), os Índios do Monte protagonizaram mais alguns momentos de bela convivência, num feliz regresso ao Monte de Santa Catarina.
Sabendo de antemão que os gostos são discutíveis, apraz-me afirmar que este passeio sem gps foi percorrido nalguns trilhos da minha preferência, que culminou com a subida até à Torre de vigia do Facho, onde o grupo repousou alguns minutos para o necessário reforço energético.
Assumindo alguma vontade de inovar (e sofrer um pouco…) a Tribo percorreu alguns trilhos desconhecidos para a maioria dos presentes antes de regressar ao Ninho dos Índios.

sábado, 23 de junho de 2012

Ponte de Lima - Bon Camiño

A passagem do terceiro aniversário dos Índios do Monte serviu de pretexto para a realização de um passeio mais alargado pelos Caminhos de Santiago até Ponte de Lima, onde o poder gastronómico do arroz de sarrabulho aguardava a Tribo para um almoço de convívio.

Foram 17 os elementos que apareceram no Ninho dos Índios pelas 7 da manhã para ir ao encontro das setas amarelas no cruzamento das Três Rodas (Santagões – Bagunte) e percorrer uma rota peregrina que faz parte do Caminho Português para Santiago de Compostela.

Com um percurso diversificado, totalmente ciclável, e muito bem identificado pelos motivos românicos que o caracteriza, este passeio foi interrompido por momentos em Barcelos para o necessário reforço de energias.

A chegada a Ponte de Lima ocorreu por volta do meio-dia e proporcionou o reencontro com o nosso Capitão que fez questão de se juntar ao grupo para o convívio ao almoço e aumentar para 18 o número de elementos que fizeram o percurso desde Ponte de Lima até casa.

Com o calor a apertar, o grupo não resistiu a parar em Balugães (Barcelos) num pequeno parque de lazer situado na margem de um rio de águas serenas, numa oportunidade que alguns elementos não deixaram escapar para alguns mergulhos.

Fotos de: Hugo Couto, Miguel Pinho e Nuno Moreira

domingo, 17 de junho de 2012

Regresso À Cividade

Crónica de Paulo Magalhães

No rescaldo da peregrinação a Fátima e já com o nariz a sentir o cheiro do sarrabulho foi batido o record deste ano de participantes nos passeios dominicais desta Tribo: 25 elementos. É com agrado que vemos que cada vez mais amigos se juntam a nós.

Foi este imponente pelotão que se fez ao caminho e percorreu cerca de 32 quilómetros em ritmo descontraído rumo à já muito conhecida Cividade de Bagunte. Esta foi descoberta no século XIX e esta tribo não a deixa cair em esquecimento, visitando-a amiudadas vezes, diversificando os trajetos de abordagem.

O São Pedro em vésperas da sua festa não nos deixou ficar mal e presenteou-nos com uma manhã soalheira e permitiu que a tribo melhor apreciasse os tracks sempre agradáveis ao longo do Ave.

Agora segue-se o passeio a Ponte de Lima, certamente será mais um dia em que o convívio e a boa disposição reinarão nesta Tribo.

Fotos by Hugo Couto e Paulo Magalhães

Regresso à Cividade from Artur Santos on Vimeo.

sábado, 9 de junho de 2012

Caminhos para Fátima

Comecemos pelo fim: ao terminar o segundo dia o GPS contabilizava 284 quilómetros, os Índios do Monte alcançavam o recinto abençoado do Santuário de Fátima e os nossos egos ficam inchadíssimos!!!

Após dois anos em que a Tribo aderiu à moda de percorrer os Caminhos peregrinos de Santiago de Compostela, em 2012 o grupo ponderou uma nova opção e aceitou a ideia de percorrer os nossos caminhos, numa peregrinação que levou 16 elementos dos Índios do Monte até Fátima. O plano delineado assentava em alguns pressupostos: percorrer os caminhos de Santiago no sentido de Fátima em três dias. Só que o track gravado no GPS continha algumas nuances que acabaram por contornar a ideia inicial e tornaram este passeio em algo para recordar!

Esta epopeia teve início na passada quinta-feira, dia 7 de junho, pelas 06:30 horas da manhã no Café S. José. Enquanto o grupo dava conta dos últimos preparativos para o arranque, o mau tempo ameaçava azedar este passeio, no entanto a chuva parou e a tribo sentiu-se abençoada daí em diante.

A primeira paragem do dia aconteceu logo após a passagem da Ponte D. Luís I do Porto para V.N. de Gaia, tendo como cenário o Rio Douro e toda aquela beleza que o envolve. De seguida, foi pedalar a belo prazer à beira-mar desde as muito cativantes e bem frequentadas praias gaienses até à cidade de Espinho.

Chegava o momento de largar o litoral e tomar estradas mais interiores em grande ritmo, com passagem fugaz por Santa Maria da Feira e a aproximação da hora de almoço que já tardava. Um bom samaritano, automobilista, ofereceu-se para nos guiar até um restaurante e completamente fora do nosso trajeto providenciamos a paragem para almoço em São João da Madeira, na Churrasqueira Rotunda Luminosa.

A tarde trouxe um episódio caricato e deliciou todos os envolvidos neste passeio: um polícia, na sua imponente moto, fez questão de fazer escolta aos Índios do Monte através da cidade onde almoçamos e reencaminhou-nos no nosso track, num aparato que espantou aquela comunidade. O ritmo voltou a acentuar-se e foi num ápice que atravessamos Oliveira de Azeméis, Albergaria-A-Velha , Águeda e Anadia.

O objectivo para o primeiro dia contemplava atingir a Mealhada. O nosso sargento havia conseguido um local abrigado para a Tribo pernoitar num Centro Cultural de um lugar de nome Sargento-Mor, na freguesia de Barcouço! Os últimos quilómetros tornaram-se mais penosos, com a fadiga a dar ares da sua graça enquanto a noite já caía ao longo da Nacional 1 até ao nosso abrigo, já no fim do concelho da Mealhada. Ficou o registo de 166 quilómetros percorridos quase sempre em estrada neste primeiro dia de jornada.
Devo realçar neste momento toda a amabilidade e atenção que nos dedicaram nestas horas de permanência em Barcouço, onde a arte de bem receber e a boa hospitalidade ficaram bem vincadas.



O segundo dia trouxe-nos cenários e trilhos mais condizentes com os apetites da Tribo. Começamos o dia praticamente em Coimbra, com o pequeno-almoço a ser digerido junto às margens do Rio Mondego.
A saída desta cidade mítica foi um prenúncio de que o dia terminaria em beleza. O trajeto mostrava paisagens mais aprazíveis e os terrenos percorridos mostravam-se mais “bttistas”. Todos se deliciaram com os singletracks que serpenteavam pelos vales, pelas descidas mais rápidas ou pelas subidas um pouco mais ríspidas.

Os caminhos, cada vez mais variados, levaram-nos a atravessar Condeixa e Zambujal antes de nova paragem para almoço, algures numa freguesia denominada Alvorge, no concelho de Ansião.
Nesta altura começava a ganhar relevo a ideia de chegar a Fátima neste mesmo dia, e o trajeto por entre as oliveiras alimentavam a esperança de se conseguir almejar o novo objectivo.

O terreno endureceu a partir de Ansião mas a perseverança foi mais forte e às dificuldades encontradas o grupo reagiu com a entreajuda necessária. Nos últimos quilómetros regressou o asfalto e a derradeira subida, com cerca de 7 quilómetros, foi ultrapassada para enfatizar a alegria com que os Índios do Monte abraçaram o Recinto do Santuário de Fátima por volta das 20:30 horas esta sexta-feira.
O grupo pernoitou no Hotel Nossa Senhora da Paz para o merecido descanso depois de uma jornada de grande louvor.

Na manhã seguinte, a Tribo juntou-se a alguns familiares e amigos que chegaram num autocarro e fizeram questão de nos honrar com a sua companhia e boa disposição durante o resto do dia, com ênfase para o convívio de um piquenique compartilhado por todos.

Resta-me agradecer a todos por tudo!


Fotos de Hugo Couto e Nuno Moreira

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Preparação para Fátima

Abri este tópico para dar conhecimento dos preparativos para o Passeio do Ano:
Cada lugar extra para o autocarro terá o preço único de 10 euros.
O restante valor ficará a cargo dos elementos da Tribo.
Recordo que quantos mais lugares "vendermos" menos dinheiro teremos de desembolsar no fim!
Amigos, façam um esforço e tentem encher o nosso autocarro! Daríamos uma excelente imagem de grupo!
LISTA DE LUGARES NO AUTOCARRO
SAIDA SABADO 7H - JUNTA DE RIBEIRÃO
Nº DE VAGAS AINDA DISPONIVEIS: 24

1 ANDRÉ
2 ARTUR
3 CARNEIRO
4 HUGO
5 COELHO
6 MACHADO
7 MESQUITA
8 MIGUEL
9 FRUITAS
10 NUNO
11 CARRIÇO
12 PENOUÇO
13 ZÉ CARLOS
14 SECURAS

CONVIDADOS
15 Artur 1
16 Artur 2
17 Artur 3
18 Artur 4
19 Fruitas 1
20 Fruitas 2
21 Hugo 1
22 Hugo 2
23 Hugo 3
24 Carriço 1
25 Carriço 2
26 Mesquita 1
27 Nuno 1
28 Nuno 2
29 André 1
30 André 2
31 Artur 5

ALGUNS DADOS ADICIONAIS SOBRE O PASSEIO:

O track escolhido:


A altimetria do track:


Os 20 euros que o Mesquita gastou hoje:

domingo, 3 de junho de 2012

Monte de Airó - Treino acutilante

«Desde o Outeiro do Crasto até à Ponte do Luão, cem pipas de ouro estão.» Este ditado popular, passado de boca em boca, crêem uns que se refere aos tesouros romanos escondidos nas minas de ouro que existiam no monte de Airó, e outros que se refere à fama do precioso vinho verde que ali se produzia.

http://www.airo.maisbarcelos.pt/?vpath=/inicio/a_freguesia/historia/

Há mais de dois anos que aspirava dar a conhecer aos Índios do Monte os trilhos de Airó (Barcelos); finalmente concretizamos um plano que começou a ser posto em prática pouco depois das 7 horas da manhã deste Domingo.
A primeira batalha passava por combater o piso negro do asfalto que nos levou desde Aldeia Nova até deixarmos o concelho de Famalicão em direção a Tebosa (Braga); cerca de 18 quilómetros a moer em grande ritmo pela estrada.
Com os músculos a pedir monte, começaram a aparecer os primeiros trilhos e as primeiras subidas para adoçar os apetites da Tribo. E por volta do trigésimo quilómetro atingimos o cimo do Monte de Airó, onde as paisagens do vale do Cávado puderam ser devidamente comtempladas por todos. De seguida foi “botar fio” pelo monte abaixo para voltar a enfrentar as estradas de regresso a casa.
E como rescaldo, fica o registo impressionante de termos percorrido nesta manhã mais de 60 quilómetros, o que constituiu também um treino acutilante em vésperas dos Indios do Monte realizarem o mega-passeio até Fátima.

Fotos by Nuno Moreira

domingo, 27 de maio de 2012

Covelas - Novo episódio

A ausência de track no GPS proporcionou, uma vez mais, uma nova incursão pelos montes de Covelas (Trofa). Esta zona, conhecida pelas suas subidas e descidas íngremes, costuma provocar algum desconforto nuns e êxtase noutros… Estranhamente, desta vez, os trilhos escolhidos pelo guia deste passeio revelaram-se uma agradável surpresa por permitir quase sempre um andamento contínuo para todos.

Fotos by Paulo Magalhães

domingo, 20 de maio de 2012

Trilhos da casa - Santa Catarina

Foram muitas as ausências no passeio da Tribo nesta manhã de Domingo. Porém, como diz a sabedoria popular, poucos mas bons!
Depois das aventuras e desventuras pela Serra da Freita nada melhor do que um passeio perto de casa para sarar as feridas. A escolha, quase unânime, recaiu sobre os trilhos no Monte de Santa Catarina e arredores. Apesar de estar muito fustigada pelos fogos, esta zona continua a ser muito concorrida pelos praticantes do BTT e a proporcionar belos momentos.

sábado, 12 de maio de 2012

Serra da Freita: Episódio piloto

Das diversas variantes que um passeio de btt possui, tenho de realçar apenas 2 aspetos relacionados com esta incursão tão ansiada pela Tribo à Serra da Freita: ninguém se magoou e mais uma vez o espírito de grupo esteve em grande!
Foram 14 os elementos que madrugaram para seguir até terras de Arouca e estacionar junto à Igreja de Nossa Senhora da Laje (em Merujal) e ultimarem os preparativos para iniciar esta epopeia pela Serra da Freita. As expetativas estavam ao rubro e as primeiras imagens mostravam paisagens belas e majestosas.
Começamos por descer a bom ritmo e, pouco a pouco, a sentir o terreno agreste a agudizar as condições de andamento… Muitas pedras soltas, bastante trepidação e as primeiras quedas protagonizadas por índios já experimentados nestas andanças… logo de seguida, um furo para atracar e interromper o andamento… Nada de especial, nada de grave, nada que a malta não estivesse habituada…
Finalmente encontramos as subidas que começaram suaves e foram endurecendo até se tornarem verdadeiramente penosas, parecendo por momentos que o grupo participava numa prova de escalada. Neste espaço de tempo, no terreno ascendente, surgiram alguns problemas físicos ou, como alguém disse no local, estava na altura dos fanicos… Oooppss… Ultrapassados estes obstáculos e quando se julgava que o passeio iria entrar no ritmo de cruzeiro, surgiu mesmo à hora do primeiro lanche da manhã uma avaria numa bike. Os esforços desencadeados pelos mecânicos de serviço acabaram inglórios e, após algumas tentativas para solucionar a avaria se sucesso, o grupo optou por abortar o resto do passeio e regressar aos veículos. Já de papo cheio, e alegrados pelo convívio de grupo, a maioria dos elementos ainda realizaram uma incursão até junto da Frecha de Mizarela, um ex-líbris das paisagens desta serra.
Em jeito de conclusão, fica um amargo de boca por não termos conseguido fazer este passeio segundo as nossas previsões. Assim, fica o registo de um novo objetivo nesta serra, afim de encontrarmos alguns tesouros da Freita, como as lagoas cristalinas, os penedos das broas ou as famosas pedras parideiras.
Fotos de Nuno Moreira ...

domingo, 6 de maio de 2012

Dia da Mãe pela Assunção

Na data em que se comemorou o Dia da Mãe, os Índios do Monte escolheram o Monte de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso, para o passeio semanal.
Tendo como referência a última incursão pelos terrenos tirsenses, com pequenas nuances pelo meio, a Tribo percorreu este trajeto no sentido contrário.
Possuidora de uma beleza ímpar, esta zona tem trilhos que fazem a delícia de todos os aficionados do btt. Os single tracks aparecem uns atrás dos outros, e seja pelo entusiasmo das subidas ou pela adrenalina das descidas, ninguém fica indiferente ou torce o nariz a este passeio, mesmo com a chuva que se fez sentir durante algum tempo.
Após a descida da Assunção, tornava-se obrigatória a passagem pelo Parque Urbano da Rabada, despido das habituais multidões devido ao mau tempo. E no regresso a casa a opção recaiu sobre caminhos e estradas rurais por Lama, Sequeiró, Areias, Palmeira, Cabeçudos e Lousado… Um Bem Haja para todas as Mães!

Fotos de Nuno Moreira

domingo, 29 de abril de 2012

Trilhos da Isabelinha

Já há muito tempo que a tribo estava em falta com os trilhos que recebem o BTT da Isabelinha, inserida nas Festas anuais de Viatodos.
O Monte de Fralães não era propriamente uma novidade para os Índios do Monte, dado que já fizéramos algumas incursões nesta zona. No entanto, a maioria dos terrenos pisados neste dia ainda estavam virgens para os participantes deste passeio, originando uma agradável surpresa para todos. Os trilhos variadíssimos entre a vegetação densa provocaram momentos de muita alegria e, esporadicamente, algumas risadas (porque será????)
[fotos by Nuno Moreira]

sábado, 7 de abril de 2012

Sábado de Páscoa pela Junqueira

De forma a não marcar passo neste fim de semana de Páscoa, a tribo repetiu um passeio já realizado no início do ano pelos terrenos da Junqueira.
Embora já não fossem uma novidade para a maioria do grupo, estes trilhos foram percorridos com grande entusiasmo e a uma cadência agradável…
Num regresso a casa quase sempre com o ritmo bastante acelerado, com vários “picanços” pelo meio, o grupo logrou chegar ao Ninho a horas decentes para comemorar esta época de festividades.

sábado, 31 de março de 2012

Serra da Cabreira

Decididamente valeu a pena!
Valeu a pena pensar em visitar a serra onde nasce o “nosso” Rio Ave.
Valeu a pena dedicar muitas horas a desenhar e planear este passeio.
Valeu a pena acordar mais cedo para a concentração da Tribo e seguir de carro para Vieira do Minho para dar início às primeiras pedaladas do dia.

E o caminho começou mesmo por… estrada! E a subir (como alguns gostam!…), umas mais íngremes que outras… O clima e a temperatura ambiente ajudavam, com arvoredo em redor da estrada a amortecer os raios de sol que se intensificavam a cada pedalada… Finalmente chegou a hora do primeiro reforço e a subida do dia tinha terminado.

Surgiam então na paisagem vários argumentos para os fotógrafos não pararem de trabalhar… Meia dúzia de quilómetros no estradão permitiram aumentar o ritmo e levantar poeira até à Ponte de Zebral onde brilha majestosamente a Cascata do Caldeirão. Pouco depois, as águas cristalinas do riacho faziam as delícias das objetivas sob o olhar atento de um velho moinho de água no seu leito.

Mais cinco quilómetros a dar ao pedal e atingíamos um ponto de honra: Sessão fotográfica junto à cara de um índio esculpido num rochedo! Um marco que os Índios do Monte registaram com imenso agrado!
Retomado o andamento, retomadas as subidas e a interrupção para… “hora de almoço”! Refastelados à sombra, no meio do nada sob a tranquilidade da serra, os índios reforçavam o corpo com a energia das sandochas, dos panados, das coxas de frango, das peças de fruta, dos donuts, das cervejas, etc… etc… etc…

Ascendendo pela serra durante cerca de uns quatros quilómetros, chegamos ao ponto mais alto deste passeio, acima dos mil metros de altitude. A partir deste ponto acentuavam-se as descidas, interrompidas para banhos no Rio Ave! Repito… para banhos no Rio Ave! Habituados a vê-lo completamente poluído no nosso dia a dia, até soa mal dizer que alguns índios se banharam neste rio, mas nos primeiros quilómetros de vida do Ave é possível vê-lo limpo, deslumbrante e trajado num belo fato de águas límpidas e refrescantes. No lugar de Lobazes, na Serra da Cabreira, concretizamos um sonho e mergulhamos no Rio Ave!

De regresso ao caminho, e tomando um desenho arriscado no Google Earth, os trilhos mais técnicos faziam-se notar até à ponte romana de Agra, sobre o Rio Ave, junto à aldeia do mesmo nome. Apesar de fugaz, a passagem por Agra mostrou-nos uma aldeia típica que reflete a memória viva do Minho rural, banhada pelo Rio Ave que lhe confere um cenário paisagístico excecional com pequenas pontes, cascatas e lagoas que justificam paragens mais prolongadas…

No regresso a Vieira do Minho e a anteceder o retorno a casa, apareceu um pequeno lanche improvisado: chouriço e azeitonas made by Penouço e um delicioso bolo oferecido à tribo pela esposa do Nuno (em nome dos Índios do Monte o nosso imenso obrigado!).
A terminar o dia, já no Ninho dos Índios, assinalamos a passagem de mais um aniversário do índio Carneiro (Parabéns!!!) e sublinhamos o prazer de um dia muito bem passado…


domingo, 25 de março de 2012

A Foz antes de ir à Nascente

Num momento em que se aproxima uma visita à serra onde nasce o Rio Ave e de forma a evidenciar as suas diferentes faces, a Tribo promoveu um passeio a acompanhar parte dos últimos quilómetros deste rio que desagua no Oceano Atlântico, a sul de Vila do Conde.
Os trilhos escolhidos já foram em grande parte percorridos pelo grupo e permitiram um andamento mais rápido devido ao seu trajeto praticamente plano. Fugindo um pouco ao plano traçado, os Índios do Monte percorreram em Tougues parte da pista onde decorreu no passado fim de semana a terceira prova da Taça de Portugal de XCO (Cross Country Olímpico) num traçado apimentado com muitas descidas e saltos…
Com o Rio Ave a mandar no percurso, o grupo desaguou na praia para o necessário reforço de energias e regressou a casa com mais de 50 quilómetros na bagagem…
Depois da Foz, venha depressa o passeio à Nascente...



domingo, 18 de março de 2012

Aniversário do Visconde

Ao longo da última semana alguns elementos inquiriam-me sobre o título do passeio programado para este Domingo: “Aniversário do Visconde”. Houve quem perguntasse se haveria algum visconde nos Índios do Monte ou se esse visconde apareceria para pagar as bebidas no fim do passeio.
A 16 de março de 1825 nasceu em Lisboa um dos escritores mais marcantes da literatura portuguesa contemporânea, Camilo Castelo Branco, 1º Visconde de Correia Botelho (título concedido pelo rei D. Luís). A data do seu aniversário foi um pretexto para pensar num passeio que assinalasse esta efeméride com uma passagem junto à Casa de Camilo, em São Miguel de Seide.
Depois de cerca de uma dúzia de quilómetros percorridos apercebi-me que cometera um erro logo no início deste passeio, ao tomar o sentido inverso ao planeado durante a semana e cujo desenho estava guardado no gps. Consciente que o sucesso do passeio havia ficado comprometido pela má opção, sugeri ao grupo um atalho pela estrada nacional até Joane com o propósito de desfrutar de trilhos completamente novos para os Índios do Monte.
Na paragem para o lanche em Mogege, ao quilómetro 25 deste passeio, alguém me dizia que “isto de andar a fazer estrada não é a nossa onda mas este treininho fica-nos no corpo e só nos faz bem…” :)
A partir deste momento o passeio mudou completamente e a subida até à Capela no Monte de Santa Tecla revelar-se-ia premonitória para os belos quilómetros que se seguiram. Realmente os trilhos entre Castelões e Oliveira de Santa Maria confirmaram a ideia de que valeu a pena ir para aqueles lados tão desconhecidos da tribo…

domingo, 11 de março de 2012

Subida à Assunção e Descida para a Rabada

As auscultações feitas durante a semana resultaram numa ideia de se planear uma incursão ao Monte de Nossa Senhora da Assunção.
Com pedaladas aceleradas, o pelotão composto por 20 elementos rumou a Santo Tirso para apanhar o comboio, ou melhor, o track desde Burgães até ao Santuário. Apesar de terem sido apenas cerca de 4 quilómetros de subida, este trajeto foi bastante agradável e cheio de belos cenários. Depois da paragem para o reforço de energias no recinto, a Tribo entrou nos trilhos descendentes, com as incursões na pista de Downhill a incentivar os mais destemidos.
Após vários quilómetros de descidas o grupo perdeu-se no Parque Urbano da Rabada devido ao aglomerado de pessoas que causavam distrações visuais aos elementos, aliado aos problemas mecânicos que entretanto surgiram e que adiaram a hora de chegada a casa…
O regresso ao Ninho dos Índios ficou marcado pela comemoração da passagem de mais um aniversário de um elemento da tribo (Parabéns Nuno!).

domingo, 4 de março de 2012

Balasar à chuva

Os planos delineados para este dia assentavam num trajeto desde Ribeirão até aos Moinhos de Paradela. No entanto, a suspeita de uma comemoração pela passagem de aniversário de dois elementos da tribo aliada à chuva que apareceu neste Domingo condicionou a realização do passeio.
Pelos terrenos sobejamente conhecidos de Balasar, o grupo matou saudades da chuva e dos pisos escorregadios e cheios de água recorrendo esporadicamente a um ritmo muito “esticado”.
Neste regresso dos Índios do Monte aos trilhos enlameados, uma das notas do dia envolveu uma disputa taco a taco entre o Capitão Freitas e o Hugo para levar para casa a taça “Queda da Jornada”... E neste momento ninguém sabe quem ganhou!
No fim, no Ninho dos Índios, os prometidos pratos de moelas deliciaram os últimos resistentes do grupo, numa confraternização alusiva aos aniversariantes Gusto e Hugo (Obrigado, Parabéns e Votos de muitos e bons anos de convivência!)

Balasar à chuva from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Passeio de linhas travessas

De repente, a Tribo esqueceu-se do lema “não importa abrandar, importante é não parar” e pedalou desde o Ninho dos Índios até à hora do reforço em ritmo de contrarrelógio. A manhã de tempo ameno potenciava o esforço físico e incentivava o grupo a esticar a corda toda… A toada do andamento foi apenas interrompida por breves momentos perto de S. Gens, onde pendiam afazeres profissionais de um elemento do grupo.
No seio do pelotão, alguns segredavam o destino da etapa seguinte sob o olhar desconfiado de outros… E à medida que os quilómetros ficavam para trás, todos se deram conta que as bicicletas se dirigiam para Covelas e o grupo sentia o sabor agridoce dos terrenos daquela zona… Chegara o momento de alguns se queixarem das paredes que se trepavam e outros (eu levanto o dedo!!!) das ribanceiras que se desciam (e estas repetiam-se umas atrás das outras…).


Covelas em Fevereiro from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Regresso às origens

A necessidade de juntar o grupo para definir atividades futuras condicionou a saída deste Domingo, surgindo assim a opção de reduzir o passeio de forma a antecipar o regresso ao Ninho dos Índios. No entanto, no rescaldo deste dia de btt resultou um treino puxadinho e com vários condimentos que agradaram ao grupo
As pedaladas deste percurso espalharam-se por trilhos entre Ribeirão, Fradelos e Balasar, lembrando os terrenos pisados nos primeiros passeios de btt da maioria dos elementos do grupo. A escalada de uma “parede” nunca antes vista por estes lados constituiu um obstáculo duro mas gratificante depois de ultrapassado… Este pormenor remeteu a Tribo para andanças típicas dos primeiros passeios onde era comum juntar os trilhos conhecidos com a aventura de inventar saídas onde estas não existiam.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Rota do Bicho - Do outro lado do Rio

Desde o inicio da formação deste grupo que o Rio Ave nos acompanha em inúmeros passeios e aventuras. Por isso, é de estranhar que só agora, passado tanto tempo, tenhamos estendido um novo olhar sobre as suas margens…

Nesta incursão ao outro lado do Rio, que se estendeu pela zona do Bicho, foi nota dominante a satisfação proporcionada pelos belos trilhos que acariciam as bordas do Ave. A acalmia reinante contradizia com a azáfama provocada pela passagem da Tribo em diversos pontos…
Depois de algumas paragens forçadas (avaria, passagem barrada, furo) o grupo rumou a Sul do Bicho onde o nível do terreno exigia maior esforço físico antes de iniciarmos o regresso a Ribeirão.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dos Caminhos até às Letras

Com o país em alerta amarelo devido ao frio mais intenso, os meteorologistas recomendam maiores cuidados neste período. Por isso, não seria de estranhar um número avultado de ausências dos Índios do Monte neste passeio.

Fazendo ouvidos de mercador (já agora, a expressão original é “ouvidos de marcador”), 17 elementos devidamente agasalhados apareceram no Ninho dos Índios para aquecerem pela estrada até Famalicão, ao encontro dos Caminhos de Santiago. As setas amarelas foram seguidas durante alguns quilómetros sempre com ritmo acelerado para combater as baixas temperaturas.

Já por terras do Vale (S. Martinho e S. Cosme) o plano passava por impor alguma dureza no trajeto. Assim, fez todo o sentido a opção de deixar os Caminhos e subir para o Monte de Santa Cristina para depois desfrutar dos trilhos característicos daquela zona. A etapa terminava no alto do Penedo das Letras, já com a hora avançada, e o regresso a casa foi efetuado sempre em alta rotação aproveitando o desnível favorável do terreno.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Cascatas do Este - Novos trilhos

Cada vez é mais difícil “inventar” trilhos pelas zonas que habitualmente frequentamos. Por isso, esta versão pelas cascatas do Rio Este revelou-se uma agradável surpresa para todos.

O frio entorpecedor que se fez sentir só podia ser combatido pela vontade de pedalar nesta manhã de Domingo. Em terrenos pelos lados de Bagunte, Outeiro Maior, Junqueira ou Touguinhó, foram vários os momentos em que a Tribo pareceu andar às voltinhas… Este ziguezaguear constante foi no entanto preenchido de pequenos brindes que tornavam o percurso aprazível para todos. Um dos itens relevantes traduz-se nas características muito suaves deste trajeto, numa ausência anormal de subidas.

A passagem por uma pequena descoberta arqueológica, o Conjunto Megalítico do Fulon, foi assinalada com algum espanto devido ao desconhecimento da existência deste local.
O encontro com o Rio Este, que serviu de mote para este passeio, mostrou-nos algumas cascatas provocadas pelos caneiros do rio que se transformaram em imagens de belo efeito.

No regresso ao Ninho dos Índios do Monte, a tribo comemorou a passagem de mais um aniversário de um elemento (Parabéns Jorge Coelho!).

domingo, 22 de janeiro de 2012

Rojões de S. Gonçalo 2012

A relevância que as Festas de S. Gonçalo ganham, ano após ano, ficou bem vincada no passeio deste Domingo que culminou numa caça ao rojão.
Muitas vezes, ao longo do ano, os Índios do Monte rumam a Covelas para alguns treinos nessas terras quase sem segredos para a Tribo. De forma a variar estas incursões por aqueles lados, a opção do trajeto em dia de festa recaiu numa variante ao convencional que tradicionalmente passa pela Trofa… Assim, desta vez o grupo de 20 elementos orientou-se desde a Ponte da Logoncinha (em Lousado) para surgir em Covelas pelo lado de Santo Tirso, evitando muita da confusão que habitava noutros trilhos das redondezas.

A caça ao rojão, em ambiente mais confuso, numa romaria de gente poucas vezes vista, foi o culminar desta tradição de S. Gonçalo.

Homens e mulheres, velhos e novos, em família ou sozinhos (e ninguém se sente só nesta festa), a pé, de bicicleta, cavalo, charrete ou outro qualquer meio de transporte, quase se atropelam para desfrutarem de um belo dia de sol onde a tradição ainda é o que era!



Rojões de S. Gonçalo 2012 from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Da Santa Catarina ao esplendor de Seide

O simples pormenor de termos percorrido este trajeto há menos de um mês, embora em sentido contrário, demonstra por si só a excelente impressão que estes trilhos deixaram nos Índios do Monte. Certamente foram essas imagens ainda frescas nas nossas memórias que impulsionaram o grupo cumprir a promessa de repetir a incursão por terras de Seide.

Depois de uma sexta-feira 13, os 13 elementos da Tribo deixaram de lado qualquer tipo de superstição e desafiaram a manhã fria e bastante chuvosa que se fazia sentir nas primeiras horas deste domingo para rumar ao Monte de Santa Catarina. O terreno pesado e escorregadio obrigou a redobrado esforço e cuidado a contrastar com o deleite proporcionado pelos trilhos e pelas paisagens que eram percorridos num ziguezaguear e sobe e desce constante…
Na passagem por Famalicão, a Tribo viu gorada a tentativa de atravessar o futuro Parque da Cidade numa invasão ao parque da Devesa que se encontra em obras.
Foi necessário percorrer alguns quilómetros de estrada para o grupo alcançar a freguesia de Seide S. Paio, onde a Natureza expõe algum do seu esplendor que foi deliciosamente absorvido pelos nossos olhares. Pouco depois, Esmeriz voltava a expor quadros paisagísticos pincelados certamente pelo melhor dos mestres.
A sensação de poder juntar o prazer pela prática do btt e alguns cenários que não fazem parte do nosso quotidiano ficou, mais uma vez, patente neste passeio, confirmando assim a escolha certa de quem optou por aderir a este evento.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Viva 2012 ao Ritmo do Caracol

O primeiro passeio de 2012 veio colmatar uma falha quase imperdoável ocorrida no ano anterior: a ausência da Tribo nos trilhos da Quinta do Caracol localizada algures por terras de Lemenhe. Assim, com o objetivo apontado a norte, os Índios do Monte foram queimando quilómetros sobre o asfalto até chegarem a Santiago da Cruz para logo de seguida se deliciarem com os belos cenários que foram acompanhando as pedaladas do grupo.
Nesta incursão rápida houve ainda a oportunidade de passar no Monte de Palhares (entre Jesufrei e Nine) onde se localiza o Castro das Ermidas, cujas escavações arqueológicas realizadas entre 1983 e 1987 revelam uma ocupação contínua entre o século IV a.C e o século I da nossa Era.

Conscientes de que o tempo disponível e a distância limitam as nossas atividades nas manhãs de Domingo, ficou registada a ideia que a beleza desta zona do nosso concelho sugere a necessidade de promover um passeio mais alargado para se poder tirar o devido aproveitamento destes trilhos e de outros próximos.