domingo, 25 de novembro de 2012

Finalmente… Forno dos Mouros

O título desta crónica já diz tudo para quem está familiarizado com os passeios dos Índios do Monte.
Uma das ferramentas que usualmente utilizo para planear e elaborar os passeios da tribo é o Google Earth, que pela sua extensa base de dados de imagens suscita muitas vezes o desejo indiscreto de ver in loco alguns motivos, monumentos e referências ou curiosidades locais. E foi assim que surgiu há bastante tempo o desejo de encontrar o Forno dos Mouros, identificado com uma imagem no Google Earth. No entanto, nos vários passeios promovidos para aquela zona nunca logramos obter sucesso na visualização deste monumento… Até hoje!

Mas até lá chegar, a Tribo desfrutou de trilhos excelentes, apesar da presença da água e lama em muitos locais. Estes brindes da Natureza fizeram-se notar sobretudo na zona entre Cavalões (Famalicão) e Grimancelos (Barcelos) e logo de seguida no Monte de Fralães mesmo a anteceder a chegada ao ansiado Monte da Saia.

O Forno dos Mouros, edificado durante a Idade do Ferro, é um balneário castrejo composto por um átrio, uma antecâmara, uma câmara e um forno e encontra-se numa zona rural com pinheiros e eucaliptos, na base do castro do Monte da Saia, junto à Fonte da Pegadinha de Nossa Senhora, na freguesia de Carvalhas, concelho de Barcelos.

Mirando a Fonte da Pegadinha, chamou a atenção a presença de um conjunto de objetos vandalizado provavelmente por alguém à procura de ouro… Foi com alguma surpresa que surgiu a explicação daquele achado: tratava-se de um tesouro! Um tesouro de Geocaching!

Os Índios do Monte só abandonaram este sítio depois do Kita ter reposto o baú do tesouro e registado a nossa passagem pelo local. Com mais quilómetros para fazer, a Tribo ainda pedalou até à Quinta dos Lagos de Remelhe antes de iniciar o regresso a casa.


O Geocaching é um passatempo e desporto de ar livre no qual se utiliza um receptor de navegação por satélite GPS para encontrar um tesouro escondido (designado por “geocache” ou simplesmente "cache") colocado em qualquer local do mundo. Uma cache típica é uma pequena caixa, fechada e à prova de água, que contém um livro de registo e alguns objectos, como canetas, afia-lápis ou bonecos para troca.


Fotos de Carlos Cunha e Nuno Moreira

3 comentários:

Artur Santos disse...

Bom dia
Fomos convidados pelos jovens que guiaram a Tribo até ao Penedo das Letras para fazer um passeio até Landim no próximo Sábado de manhã, com lanche incluido.
Eu já tenho compromissos.
Alguém disponível?

Agostinho Penouço disse...

Artur eu nao posso mas podes convidar-los para eles virem andar comnosco no domingo.
joao espero que tenhas recuperado.
o trake estava bem desenhado,bem defenido e com os objectivos cumpridos.novos caminhos e novas paisagens.
calheiro as melhoras e volta rapido, delecia-te com estas belas fotos para vereficares que todos juntos conseguimos ir mais além mée.
bem vamos falar de coisas serias.
Artur a ceia de natal pode ser no dia 22 de dezembro de 2012 assim engatamos para o fim de semana do natal e até podemos nesse dia fazer o monte da farinha.
Abraço grande e até domingo.
n

Artur Santos disse...

Deduzo que não há disponibilidade para ir a Landim. Terá de ficar para outra altura...
Penouço, como ninguém está interessado em dar seguimento à tua sugestão, depois combinamos e vamos nós fazer o Monte Farinha no Natal, pelos vistos só nós dois é que sabemos... somos Duros zzz
Abraço