domingo, 19 de dezembro de 2010

Conto de Natal

Poucos serão aqueles que ainda não ouviram falar do fantasma do Natal Passado, do fantasma do Natal Presente e do fantasma do Natal Futuro e do velho avarento Scrooge que é visitado por estes espíritos que lhe transmitiram o verdadeiro sentido do Natal.
Inúmeras vezes adaptado ao teatro, cinema e televisão, “Um Conto de Natal” escrito em 1843 por Charles Dickens, veio-me à memória nestes dias que antecedem esta quadra festiva.

O fantasma do Natal Passado traz-nos à lembrança diversas aventuras de btt, desde os primeiros passeios dos Índios do Monte, ainda temerosos e apreensivos na descoberta dos primeiros trilhos, até à extensão deste desporto cujo ponto mais distante conduziu-nos a Santiago de Compostela neste ano que agora finda.
O passeio ao Gerês em 2009 constituiu uma espécie de embrião desta Tribo; a festa da cabidela após um passeio nocturno pelos montes da região reforçou os laços de Amizade entre os elementos do Grupo; a já citada incursão de 3 dias no território espanhol foi a cereja no topo do bolo; e o jantar do Primeiro Aniversário foi mais um marco na nossa, ainda curta, história.
E é sempre bom recordar estes bons momentos…

O fantasma do Natal Presente leva-nos ao passeio deste Domingo, com 7 Índios do Monte a percorrerem trilhos de belos efeitos, desde singletracks serpenteantes, caminhos com ervas enriçadas pelo gelo que se quebrava à nossa passagem, com algumas subidas acutilantes e algumas descidas que não chegaram para saciar. Desde Ribeirão, passando por Fradelos, Cavalões e Outiz, o grupo infiltrou-se nas entranhas dos montes e foi saboreando a boa disposição reinante para esquecer o frio que enfatizava algum sofrimento nas nossas faces. Felizmente o Sol foi aparecendo de forma ocasional para nos brindar com algum calor…
As paisagens maioritariamente outonais reflectiam muitas vezes cenários deslumbrantes, como se tratassem de quadros pintados por artistas afamados.

O fantasma do Natal Futuro mostra-nos um Amanhã cheio de esperança na Saúde, Solidariedade e Entusiasmo pela continuidade desta tribo. Serão sempre bem-vindas as ideias, os projectos e a inevitável boa disposição que caracteriza o grupo, de preferência com o reagrupamento de todos os elementos que constituem os Índios do Monte!

Resta-me desejar-vos um Feliz Natal, com muitas risadas compartilhadas com as vossas Famílias e Amigos.
Saúde para todos!


Conto de Natal from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Covelas ao rubro

Sob um Sol radioso, participaram neste passeio 12 bravos Índios predispostos a permutar os momentos de ócio por lances cheios de aventura e adrenalina. O destino escolhido pela Tribo foi Covelas, no concelho da Trofa.

Chegados perto da casa dos avós do Securas, o grupo deparou-se com um riacho que impedia o normal rolamento das bikes. Este pequeno rio foi contornado através de uma ponte improvisada (esteio) pela quase totalidade do grupo. A excepção foi de um Índio (Gusto) que teve a ousadia de atravessar o riacho a alta velocidade, ficando logo encharcado.
Após percorrer vários trilhos do agrado de todos, os Índios do Monte aterraram o Aeródromo de Vilar de Luz para o necessário reforço energético. No regresso para Ribeirão, por terrenos vertiginosos, alguns contratempos (furo na bike do Mantorras e avaria na bike do João) obrigaram a paragens forçadas… Depois destes problemas resolvidos, o grupo retomou a marcha e, de forma casual, viu-se obrigado a atravessar mais um riacho (por falta de alternativas).
Os quilómetros que faltavam foram percorridos a grande velocidade, com os pés encharcados, em direcção ao Café S. José, onde mais uma vez a D.ª Lurdes presenteou a Tribo com um agradável lanche…

A finalizar esta crónica, fica o registo: pela primeira vez usei pedais de encaixe...
... ...
... E não caí!!!

                      Crónica by Francês

domingo, 5 de dezembro de 2010

Contra a corrente

Nestes tempos mais frios e chuvosos torna-se complicada uma participação massiva de bikers nos passeios semanais da Tribo. Diversas condicionantes reduziram drasticamente o grupo para um número anormalmente pequeno…
Por exclusão de partes, parece que apenas 4 bravos não se deixaram render neste fim-de-semana e contrariaram a corrente dominante nesta altura…
A ausência de informações pormenorizadas sobre o percurso e as incidências do passeio não me permite evidenciar a actividade destes guerreiros… No entanto, não poderia deixar de honrá-los pelo dinamismo, força e perseverança demonstrados. Os Índios do Monte agradecem!

Amigos, até p’ra semana!