domingo, 27 de novembro de 2011

Até à Foz do Ave

Este passeio é uma cópia fiel de outro que a Tribo fez há meses atrás e que deixara vontade de repetir. Como as oportunidades de sermos presenteados com dias de sol começam a rarear pela aproximação do Inverno, os Índios do Monte aproveitaram a oferta de S. Pedro para percorrer trilhos desde Ribeirão até Vila do Conde, tendo como pano de fundo o Rio Ave.
De fato, por diversas vezes ao longo do percurso o grupo beijou as margens do rio e sempre que o Ave escapava aos nossos olhares, outros terrenos ofereciam trilhos e cenários merecedores de especial atenção. Neste particular não poderia deixar de enfatizar a passagem do grupo ainda nas primeiras pedaladas deste passeio por um pequeno paraíso paisagístico repleto de tranquilizantes carvalhos denominado Fervença do Pires, segundo o nosso historiador A. Penouço.
Alguns quilómetros depois, a medieval e bela Ponte D. Zameiro obrigava o fotógrafo de serviço (Nuno Moreira) a multiplicar os cliques da máquina de forma a registar a travessia da Tribo naquele cenário românico do Caminho de Santiago.



domingo, 20 de novembro de 2011

Monte dos Moinhos

O desafio do Capitão foi unanimemente aceite como se de uma ordem se tratasse e assim os Índios do Monte voltaram ao monte dos moinhos, vulgarmente conhecido por Monte de S. Félix, na freguesia de Laúndos (Póvoa de Varzim). Sem dúvida alguma este local expressa a beleza do nosso litoral que pode ser comtemplado no topo do monte, com visualizações privilegiadas sobre as praias de Vila do Conde, Póvoa de Varzim ou mesmo Ofir…

Traduzindo a máxima popular “não há bela sem senão”, o grupo teve de sofrer um pouco para cumprir a etapa planeada. Apesar do terreno ser predominantemente plano, os trilhos enlameados ou completamente sobrepostos por água foram moendo os músculos e obrigando a algum esforço extra para que o objetivo fosse atingido dentro do horário estimado para este passeio.




(AVISO Este vídeo contém uma faixa de áudio que não foi autorizada por WMG. O áudio foi desativado

domingo, 13 de novembro de 2011

33 Senhor Doutor!

Crónica e fotos por  Paulo Magalhães

Sim 33. Não, não estamos doentes! Foram mesmo 33 os “kilo”metros que fizemos, e digo “kilo”metros porque foram pesados, quer pelas roupas molhadas quer pelo terreno empapado que fazia com que a força gravítica se nos presenteasse com mais um contacto inesperado.
Talvez temendo o fantasma que disseram ter sido avistado por terras de Ribeirão alguns Índios não compareceram aterrorizados com o tempo invernal. Mas nesta tribo existem guerreiros que fazem sempre frente a qualquer superstição e disseram presente a mais uma batalha por montes e vales da região.
Nove valentes guerreiros venceram as forças sobrenaturais que os puxavam para trás e conquistaram o terreno amaldiçoado do Monte de Santa Catarina de uma forma esforçada mas sempre alegre.
No interregno da batalha para reforçar o corpo e mente, foi feita uma incursão à cidade onde se viu algumas das cavalgaduras que iriam fazer a “super-especial de rally de Famalicão” e se aproveitou para aconchegar os estômagos.
Mas os corvos pairavam nos céus e faziam prever mais luta pelo que os bravos da tribo subiram para as suas montadas e se puseram em caminho para conquistar os “Cabeçudos”.
A batalha foi ganha mas não sem antes o fantasma dos furos ter atacado “El Capitão” e uma bomba teimosamente não estar a querer aparecer.
No final e já no ninho estes guerreiros retemperam as suas forças com bebidas energéticas e camarões dos pobres, ao que lhe chamamos “um Figo”.

domingo, 6 de novembro de 2011

A Bela e o Monstro

O título desta crónica remete-nos novamente para as memórias dos contos ditos infantis mas que agradam a miúdos e graúdos. Esta analogia baseia-se nas imagens captadas neste percurso efetuado pela Tribo (e amigos) por terras de Santo Tirso. O Rio Leça e a sua bela cascata de Fervença tornaram-se já há muito tempo um ícone de referência para os praticantes de btt que conhecem minimamente esta zona. Não há margens para dúvidas de que a beleza e tranquilidade moram naquele sítio!

O reverso da medalha deu-se pouco depois, com a penosa e sofrida subida até ao Monte do Pilar, um monstro de pedra já visitado algumas vezes pelos Índios do Monte. A contrastar com as dores da subida, o regresso trouxe o prazer proporcionado por descidas rápidas e por vezes alucinantes.

Não fossem os 15 quilómetros que nos separam desta zona de eleição e certamente que estaríamos por lá muitas mais vezes…