segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dentro do perímetro

Depois dos desaires da semana anterior, os elementos do grupo tomaram as diligências necessárias no sentido de apresentarem as bikes devidamente preparadas para todo-o-terreno...
Incumbidos de uma atitude de “deixa andar”, sem planos definidos, os Índios do Monte reuniram-se para mais uma jornada de aventuras.
A manhã fria aliada à acumulação de água nos trilhos, resultante de inúmeras chuvadas intensas que se fizeram sentir nos últimos dias, induziu o grupo a optar por um passeio nas redondezas. Assim, foi com naturalidade que alguns elementos “regressaram ao passado”, revisitando os primeiros tempos de BTT.
O percurso dentro de um perímetro reduzido resultou num total de ±35 km distribuídos entre Ribeirão, Fradelos, Calendário e Vilarinho das Cambas. Neste particular importa referir o banho de granizo (vulgo pedraço) com que fomos brindados no Monte de Santa Catarina, já depois de nos encontrarmos devidamente gelados e encharcados.

domingo, 22 de novembro de 2009

STOP

No dia em que os Índios do Monte disseram presente à chamada e reagruparam-se em grande número para mais uma jornada, a palavra de ordem foi inevitavelmente “avaria” e a consequente paragem. Este facto, por si só, condicionou o normal desenrolar das nossas aventuras dado que foi necessário por diversas vezes encostar às boxes para executar serviços de manutenção e/ou reparação nas bikes.
Mas como o que interessa mesmo é o movimento harmonioso dos nossos velocípedes de pedais, a bússola apontou para sul e rumámos ao concelho da Trofa, mais especificamente para Covelas. Num contraste particularmente penoso, com descidas e subidas íngremes, foi evidente o desconforto sentido pela maioria dos elementos… De resto, o espírito é sempre o mesmo: temos de ser duros porque os obstáculos existem para serem ultrapassados!

Amigos Índios, recomenda-se uma revisão geral urgente a todas as bikes para que na próxima semana a aventura seja arrebatadora!
Valha-nos os rissóis e os bolinhos de bacalhau para salvaguardar o futuro…


domingo, 15 de novembro de 2009

Freguesias do Conde

É com enorme agrado que regresso às crónicas das aventuras dos Índios do Monte após uma ausência plenamente justificada. Por motivos de variada ordem, hoje grande parte do grupo “recolheu-se” no aconchego dos respectivos lares, reduzindo o conjunto a oito elementos de valente estirpe que combateram as adversidades atmosféricas com grande satisfação.
A primeira parte do passeio foi orientada para as margens do Rio Ave, desde Ribeirão e Fradelos até ao Parque de Campismo do Ave em Ferreiró, no concelho de Vila do Conde, por trilhos caracterizados pela imensa água suja que escondia pedras e buracos ameaçadores. O conhecimento profundo deste percurso tornou-o confortável para os Índios que viveram uma oportunidade de desfrutar da chuva acentuada e dos ventos fortes que se faziam sentir…
Os quilómetros que se seguiram levaram-nos a percorrer outras freguesias do concelho, designadamente Bagunte, Arcos e Parada. O espírito aventureiro dos Índios conduziu o conjunto por caminhos desconhecidos, maioritariamente composto de subidas, que se viria a confirmar como uma aposta ganha ao presentear o grupo com uma descida técnica mais acentuada.

A nota do dia diz respeito a alguma fraqueza despoletada pela falta do pequeno-almoço do Nel e pela leviandade cometida por outro índio faminto que a dado momento desejou saborear uma “asa de coelho”…

Amigos, prá semana há mais!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Onde param os Índios?

As aventuras dos Índios do Monte já fazem parte da realidade de muitos seguidores que anonimamente nos vão seguindo através deste blogue. Agradecemos a todos pelo interesse demonstrado e pelas palavras de incentivo que nos enviaram.
Hoje perguntaram-me se no Domingo (ontem) os Índios ficaram na tenda… Ri-me!!! Obviamente a resposta foi NÃO! Os Índios NUNCA permanecem na tenda, porém teremos ocasiões em que não haverá oportunidade para reportar as saídas do grupo, especialmente agora que o Inverno se torna inimigo da máquina fotográfica.

Noutro âmbito, este fim-de-semana três elementos dos Índios do Monte “trocaram” de turma para participar num passeio-convívio com outros bttistas. Eu, o Francês e o Nuno, com mais 3 amigos formámos em 2008 um mini-clube de btt na empresa e ocasionalmente encontramo-nos para dar coça nas bikes. No passado sábado estivemos no Monte Córdoba, Monte da Nossa Sra. Da Assunção e Monte Pilar para um passeio fantástico. O link em baixo leva-vos até lá…

http://picasaweb.google.com/jcsgouveia/4PasseioConvivio#5392092765777918530

domingo, 1 de novembro de 2009

Chuva dissolvente

A iniciar esta crónica, importa desde já referir que as condições climatéricas dificultaram a obtenção de registos fotográficos desta jornada…
Duas semanas depois voltamos ao Aeródromo de Vilar de Luz para evidenciar a boa forma do grupo.
As preces foram ouvidas e, neste Dia de Todos os Santos, a chuva fez-se sentir de forma acentuada em grande parte dos cerca de 40 km que traduziram mais uma aventura dos Índios do Monte.
A nota do dia prende-se com o “empeno” protagonizado pelo “bloggista cá do sítio” antes dos 15 km, ainda no sopé de uma tremenda subida… Após alguns minutos verificou-se o recobro do atleta e o grupo retomou a actividade, apesar de seguir num ritmo mais lento durante algum tempo para recuperar do esforço dispendido para trepar aquele monte de declive bastante acentuado. Todo o grupo a moer… fazendo um «flashback» ao plano temporal é consensual a ideia de um sofrimento desnecessário que impusemos a nós próprios quando apontámos as bikes àquela subida…
Registe-se também a gafe que acinzentou a aventura dos Índios: escolha de um trajecto alternativo de cerca de 5 km no asfalto(!) em redor do aeródromo… A experiência valeu apenas pela possibilidade despoletada de rolar a mais de 40 km/h naquele piso tão… certinho…

O êxtase desta jornada foi alcançado no regresso por um trilho descendente de características bastante sinuosas, a grande velocidade e de forma alucinante, com a agressividade da chuva a tentar impedir a visibilidade dos troços, dos calhaus e dos regos que fluíam a cada pedalada e que se entrelaçavam como verdadeiras armadilhas humanas…

Totalmente encharcados, os Índios do Monte alcançaram Aldeia Nova já depois do meio-dia e alguns elementos mais afortunados foram recompensados no Café S.José com uns apetitosos rissóis (Obrigado dona Lurdes!)…