sábado, 23 de junho de 2012

Ponte de Lima - Bon Camiño

A passagem do terceiro aniversário dos Índios do Monte serviu de pretexto para a realização de um passeio mais alargado pelos Caminhos de Santiago até Ponte de Lima, onde o poder gastronómico do arroz de sarrabulho aguardava a Tribo para um almoço de convívio.

Foram 17 os elementos que apareceram no Ninho dos Índios pelas 7 da manhã para ir ao encontro das setas amarelas no cruzamento das Três Rodas (Santagões – Bagunte) e percorrer uma rota peregrina que faz parte do Caminho Português para Santiago de Compostela.

Com um percurso diversificado, totalmente ciclável, e muito bem identificado pelos motivos românicos que o caracteriza, este passeio foi interrompido por momentos em Barcelos para o necessário reforço de energias.

A chegada a Ponte de Lima ocorreu por volta do meio-dia e proporcionou o reencontro com o nosso Capitão que fez questão de se juntar ao grupo para o convívio ao almoço e aumentar para 18 o número de elementos que fizeram o percurso desde Ponte de Lima até casa.

Com o calor a apertar, o grupo não resistiu a parar em Balugães (Barcelos) num pequeno parque de lazer situado na margem de um rio de águas serenas, numa oportunidade que alguns elementos não deixaram escapar para alguns mergulhos.

Fotos de: Hugo Couto, Miguel Pinho e Nuno Moreira

domingo, 17 de junho de 2012

Regresso À Cividade

Crónica de Paulo Magalhães

No rescaldo da peregrinação a Fátima e já com o nariz a sentir o cheiro do sarrabulho foi batido o record deste ano de participantes nos passeios dominicais desta Tribo: 25 elementos. É com agrado que vemos que cada vez mais amigos se juntam a nós.

Foi este imponente pelotão que se fez ao caminho e percorreu cerca de 32 quilómetros em ritmo descontraído rumo à já muito conhecida Cividade de Bagunte. Esta foi descoberta no século XIX e esta tribo não a deixa cair em esquecimento, visitando-a amiudadas vezes, diversificando os trajetos de abordagem.

O São Pedro em vésperas da sua festa não nos deixou ficar mal e presenteou-nos com uma manhã soalheira e permitiu que a tribo melhor apreciasse os tracks sempre agradáveis ao longo do Ave.

Agora segue-se o passeio a Ponte de Lima, certamente será mais um dia em que o convívio e a boa disposição reinarão nesta Tribo.

Fotos by Hugo Couto e Paulo Magalhães

Regresso à Cividade from Artur Santos on Vimeo.

sábado, 9 de junho de 2012

Caminhos para Fátima

Comecemos pelo fim: ao terminar o segundo dia o GPS contabilizava 284 quilómetros, os Índios do Monte alcançavam o recinto abençoado do Santuário de Fátima e os nossos egos ficam inchadíssimos!!!

Após dois anos em que a Tribo aderiu à moda de percorrer os Caminhos peregrinos de Santiago de Compostela, em 2012 o grupo ponderou uma nova opção e aceitou a ideia de percorrer os nossos caminhos, numa peregrinação que levou 16 elementos dos Índios do Monte até Fátima. O plano delineado assentava em alguns pressupostos: percorrer os caminhos de Santiago no sentido de Fátima em três dias. Só que o track gravado no GPS continha algumas nuances que acabaram por contornar a ideia inicial e tornaram este passeio em algo para recordar!

Esta epopeia teve início na passada quinta-feira, dia 7 de junho, pelas 06:30 horas da manhã no Café S. José. Enquanto o grupo dava conta dos últimos preparativos para o arranque, o mau tempo ameaçava azedar este passeio, no entanto a chuva parou e a tribo sentiu-se abençoada daí em diante.

A primeira paragem do dia aconteceu logo após a passagem da Ponte D. Luís I do Porto para V.N. de Gaia, tendo como cenário o Rio Douro e toda aquela beleza que o envolve. De seguida, foi pedalar a belo prazer à beira-mar desde as muito cativantes e bem frequentadas praias gaienses até à cidade de Espinho.

Chegava o momento de largar o litoral e tomar estradas mais interiores em grande ritmo, com passagem fugaz por Santa Maria da Feira e a aproximação da hora de almoço que já tardava. Um bom samaritano, automobilista, ofereceu-se para nos guiar até um restaurante e completamente fora do nosso trajeto providenciamos a paragem para almoço em São João da Madeira, na Churrasqueira Rotunda Luminosa.

A tarde trouxe um episódio caricato e deliciou todos os envolvidos neste passeio: um polícia, na sua imponente moto, fez questão de fazer escolta aos Índios do Monte através da cidade onde almoçamos e reencaminhou-nos no nosso track, num aparato que espantou aquela comunidade. O ritmo voltou a acentuar-se e foi num ápice que atravessamos Oliveira de Azeméis, Albergaria-A-Velha , Águeda e Anadia.

O objectivo para o primeiro dia contemplava atingir a Mealhada. O nosso sargento havia conseguido um local abrigado para a Tribo pernoitar num Centro Cultural de um lugar de nome Sargento-Mor, na freguesia de Barcouço! Os últimos quilómetros tornaram-se mais penosos, com a fadiga a dar ares da sua graça enquanto a noite já caía ao longo da Nacional 1 até ao nosso abrigo, já no fim do concelho da Mealhada. Ficou o registo de 166 quilómetros percorridos quase sempre em estrada neste primeiro dia de jornada.
Devo realçar neste momento toda a amabilidade e atenção que nos dedicaram nestas horas de permanência em Barcouço, onde a arte de bem receber e a boa hospitalidade ficaram bem vincadas.



O segundo dia trouxe-nos cenários e trilhos mais condizentes com os apetites da Tribo. Começamos o dia praticamente em Coimbra, com o pequeno-almoço a ser digerido junto às margens do Rio Mondego.
A saída desta cidade mítica foi um prenúncio de que o dia terminaria em beleza. O trajeto mostrava paisagens mais aprazíveis e os terrenos percorridos mostravam-se mais “bttistas”. Todos se deliciaram com os singletracks que serpenteavam pelos vales, pelas descidas mais rápidas ou pelas subidas um pouco mais ríspidas.

Os caminhos, cada vez mais variados, levaram-nos a atravessar Condeixa e Zambujal antes de nova paragem para almoço, algures numa freguesia denominada Alvorge, no concelho de Ansião.
Nesta altura começava a ganhar relevo a ideia de chegar a Fátima neste mesmo dia, e o trajeto por entre as oliveiras alimentavam a esperança de se conseguir almejar o novo objectivo.

O terreno endureceu a partir de Ansião mas a perseverança foi mais forte e às dificuldades encontradas o grupo reagiu com a entreajuda necessária. Nos últimos quilómetros regressou o asfalto e a derradeira subida, com cerca de 7 quilómetros, foi ultrapassada para enfatizar a alegria com que os Índios do Monte abraçaram o Recinto do Santuário de Fátima por volta das 20:30 horas esta sexta-feira.
O grupo pernoitou no Hotel Nossa Senhora da Paz para o merecido descanso depois de uma jornada de grande louvor.

Na manhã seguinte, a Tribo juntou-se a alguns familiares e amigos que chegaram num autocarro e fizeram questão de nos honrar com a sua companhia e boa disposição durante o resto do dia, com ênfase para o convívio de um piquenique compartilhado por todos.

Resta-me agradecer a todos por tudo!


Fotos de Hugo Couto e Nuno Moreira

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Preparação para Fátima

Abri este tópico para dar conhecimento dos preparativos para o Passeio do Ano:
Cada lugar extra para o autocarro terá o preço único de 10 euros.
O restante valor ficará a cargo dos elementos da Tribo.
Recordo que quantos mais lugares "vendermos" menos dinheiro teremos de desembolsar no fim!
Amigos, façam um esforço e tentem encher o nosso autocarro! Daríamos uma excelente imagem de grupo!
LISTA DE LUGARES NO AUTOCARRO
SAIDA SABADO 7H - JUNTA DE RIBEIRÃO
Nº DE VAGAS AINDA DISPONIVEIS: 24

1 ANDRÉ
2 ARTUR
3 CARNEIRO
4 HUGO
5 COELHO
6 MACHADO
7 MESQUITA
8 MIGUEL
9 FRUITAS
10 NUNO
11 CARRIÇO
12 PENOUÇO
13 ZÉ CARLOS
14 SECURAS

CONVIDADOS
15 Artur 1
16 Artur 2
17 Artur 3
18 Artur 4
19 Fruitas 1
20 Fruitas 2
21 Hugo 1
22 Hugo 2
23 Hugo 3
24 Carriço 1
25 Carriço 2
26 Mesquita 1
27 Nuno 1
28 Nuno 2
29 André 1
30 André 2
31 Artur 5

ALGUNS DADOS ADICIONAIS SOBRE O PASSEIO:

O track escolhido:


A altimetria do track:


Os 20 euros que o Mesquita gastou hoje:

domingo, 3 de junho de 2012

Monte de Airó - Treino acutilante

«Desde o Outeiro do Crasto até à Ponte do Luão, cem pipas de ouro estão.» Este ditado popular, passado de boca em boca, crêem uns que se refere aos tesouros romanos escondidos nas minas de ouro que existiam no monte de Airó, e outros que se refere à fama do precioso vinho verde que ali se produzia.

http://www.airo.maisbarcelos.pt/?vpath=/inicio/a_freguesia/historia/

Há mais de dois anos que aspirava dar a conhecer aos Índios do Monte os trilhos de Airó (Barcelos); finalmente concretizamos um plano que começou a ser posto em prática pouco depois das 7 horas da manhã deste Domingo.
A primeira batalha passava por combater o piso negro do asfalto que nos levou desde Aldeia Nova até deixarmos o concelho de Famalicão em direção a Tebosa (Braga); cerca de 18 quilómetros a moer em grande ritmo pela estrada.
Com os músculos a pedir monte, começaram a aparecer os primeiros trilhos e as primeiras subidas para adoçar os apetites da Tribo. E por volta do trigésimo quilómetro atingimos o cimo do Monte de Airó, onde as paisagens do vale do Cávado puderam ser devidamente comtempladas por todos. De seguida foi “botar fio” pelo monte abaixo para voltar a enfrentar as estradas de regresso a casa.
E como rescaldo, fica o registo impressionante de termos percorrido nesta manhã mais de 60 quilómetros, o que constituiu também um treino acutilante em vésperas dos Indios do Monte realizarem o mega-passeio até Fátima.

Fotos by Nuno Moreira