domingo, 25 de setembro de 2011

Covelas sem paredes

Após um passeio épico nas Terras de Basto, a Tribo voltou aos terrenos nas nossas redondezas, com particular incidência no concelho da Trofa. Nas frequentes visitas dos Índios do Monte a Covelas, os trilhos normalmente frequentados esbarram em subidas que parecem autênticas paredes. Foi com alguma admiração, por isso, que a tribo registou neste domingo um percurso mais adocicado por entre aqueles sobe-e-desces.
Num ápice, o pelotão serpenteou os trilhos de Covelas em direção a Lantemil, num registo agradável apesar de pequenas partidas provocadas pelo “track sem subidas”…

Uma observação especial para o aparecimento de duas novas bicicletas (belos brinquedos, do Hugo e do Miguel!) neste passeio. Parabéns e votos de muitos e agradáveis momentos de btt com as vossas novas parcerias…



sábado, 17 de setembro de 2011

Senhora da Graça e Serra do Alvão

Entre todas as palavras que eu possa utilizar daqui até ao fim desta crónica, estou certo de que nenhuma fará a devida justiça sobre a excelência deste passeio...

Ainda o sol dormia quando o grupo começou a formar-se junto ao Ninho dos Índios. A mítica subida da Senhora da Graça (ícone do panorama ciclístico nacional, no Monte Farinha) e a esplendorosa Serra do Alvão eram motivo mais que suficiente para obrigar a tribo a madrugar.

Após os necessários reajustamentos na logística deste evento, o grupo rumou até Mondim de Basto para cumprir todas as etapas previstas. E foi com as expetativas ao rubro que os 17 elementos treparam o Monte Farinha, estonteante e magnífico cone montanhoso que culmina ao fim de cerca de 900 metros de altitude no Santuário de Nossa Senhora da Graça.

A pausa necessária para o primeiro reforço de energias serviu também para que o grupo pudesse comtemplar as belas paisagens circundantes, e absorver todo o simbolismo daquela etapa. Pouco depois, todos os elementos do pelotão desciam a grande velocidade para se embrenharem nas entranhas do monte, onde a singularidade dos trilhos e dos cenários proporcionavam verdadeiro deslumbre entre todos os participantes.

As dificuldades que a incursão pela Serra do Alvão fomentou foram atenuadas pelo abençoado aparecimento de uma carrinha de venda ambulante de gelados, para gaudio da tribo… Foi um pequeno bónus a anteceder uma penosa subida ao alto da serra. Após a paragem obrigatória para o lanche reforçado, em substituição do almoço, o grupo percorreu quilómetros de terreno acompanhando as eólicas que “florescem” naquela serra, numa comunhão bem conseguida com a Natureza.

Um dos pontos de referência deste passeio foi alcançado em pleno Parque Nacional do Alvão, a Cascata das Fisgas do Ermelo (uma das maiores quedas de água de Portugal e uma das maiores da Europa). Indubitavelmente, este complexo montanhoso impõe imenso respeito a todos que ousam dar uma espreitadela…

Apesar de alguma dureza própria de um grande evento, o estado anímico no fim deste passeio refletia o regozijo e orgulho pelos quase 80 quilómetros pedalados numa jornada com o melhor que o btt proporciona: natureza, aventura, multiplicidade, diversão e companheirismo!





domingo, 11 de setembro de 2011

Pelos esconderijos do Rei D. Miguel

Na semana que precede o nosso passeio até terras de Basto, resolvi promover um treino ligeiramente mais forte que o costume, numa ótica de melhoria gradual da forma física da tribo. É com natural regozijo que constato neste momento a concretização dos objetivos propostos.

Com um plano devidamente delineado, os Índios do Monte deixaram o Ninho pedalando pelo asfalto até à cidade de Famalicão. O Parque de Sinçães, amplo espaço relvado com árvores e zona de lazer da cidade, onde também se situa a Casa das Artes, assinalava o início do trajeto no GPS. Alguns quilómetros depois, o grupo lograva chegar ao ponto alto desta jornada: o Penedo das Letras, em S. Pedro de Oliveira.

Do seu património destaque para o 'Penedo das Letras', que inspirou ao longo de tempos lendas e narrativas de amores proibidos. Diz-se que ali se refugiava o Rei D. Miguel para se esquecer dos conflitos com a sua mãe. Porém, o povo sempre afirmou que o rei vinha ao Penedo das letras para cortejar uma moça da terra.
Ao lado do penedo existe um cruzeiro da Independência que evoca as datas de 1140, 1640 e 1940 e um outro com a seguinte inscrição: 'Veio e subiu a estas pedras sua majestade o Sr. D. Miguel I". (in Wikipedia)


O regresso a casa, com passagem pelo Monte de Airão, decorreu de forma célere, com o grupo a assinalar no Ninho dos Índios a comemoração de mais um Aniversário de um elemento (Parabéns Amigo Fruitas!)



domingo, 4 de setembro de 2011

Nova temporada – por Vilar de Luz

Aos poucos, os corpos preguiçosos largam o comodismo que caracteriza o período de descanso… e neste Domingo a tribo ficou composta por 14 elementos.
Neste regresso oficial à vida ativa, nada melhor do que um passeio leve para desentorpecer os músculos e reanimar o espírito próprio dos Índios do Monte. Assim, para dar início à nova temporada, o grupo regressou ao Aeródromo de Vilar de Luz, percorrendo os trilhos singulares de Covelas sob a orientação do Gusto e do Securas.