domingo, 24 de março de 2013

A descer desde Penedice

O título é elucidativo! Tivemos um passeio com muitos declives a proporcionar muitos momentos rápidos e outros mais técnicos.
A paisagem foi variando desde o alto do monte, onde os penedos embelezam todo o cenário envolvente, aos trilhos por entre o arvoredo que pareciam sair de um conto de fadas…
Sempre a “botar fio” desde Penedice, que até cansava a Tribo de tantas descidas… Foram demasiadas vezes o pessoal a ouvir alguém dizer «é sempre a descer…»
E para quem gosta de histórias, aqui fica a

Lenda da Penedice

Numa pequena aldeia minhota, reza a história que uma moura encantada era a guardiã de um grande tesouro que os seus antepassados enterraram num aglomerado rochoso, existente no cimo de um monte que o povo baptizou de Penedice.
Conta quem sabe que este cimo, aparentemente pacato e rodeado de vegetação, outrora fora local de desgraça para todos quantos desafiavam a própria coragem de desvendar o seu segredo.
Segundo a lenda, a moura costumava aparecer à meia-noite depois de serem ditas algumas rezas junto ao penedo onde se diz ser o seu refúgio. Aparecia uma bela mulher envolta em nevoeiro que apresentava três tarefas à pessoa que a chamasse e que teria de realizar para conseguir a chave dourada que abriria ao meio o amontoado de penedos onde o tesouro estava escondido.
O que é certo é que ninguém chegou a ver o tesouro, pois ninguém foi suficientemente capaz de cumprir as três tarefas impostas pela moura encantada.
Também nunca se chegou a saber que tarefas eram essas, pois os que encontravam a moura morriam ao cumpri-las.

Fonte Biblio AA. VV., - Literatura Portuguesa de Tradição Oral s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003 , p.ME19 - Ano2000
Place of collection-, GUIMARÃES, BRAGA
ColectorTânia Marina Almeida Pinto (F)
http://www.lendarium.org/narrative/lenda-da-penedice/

sábado, 16 de março de 2013

Alto de Quintarei e Vale da Cobra

Já tardava uma visita dos Índios do Monte às terras de Valongo…
A vontade de organizar um passeio mais “esticado” que o habitual levou-nos a alterar o dia semanal de andamento da Tribo para o Sábado, permitindo assim percorrer novos trilhos sem o relógio a condicionar a hora de chegada a casa.
E para um passeio deste calibre, nada melhor do que contar com ilustres companheiros que conhecem bem os terrenos que seriam pisados pelo grupo. Assim, foi com especial regozijo que convidei os amigos bttpinoco para se juntarem a nós de forma a partilhar um dia de puro btt.
A chegada à Nacional 14 fez coincidir a Tribo de 13 elementos que saiu de Aldeia Nova com os convidados que partiram de Delães, apenas dois (Domingos e Careca) que nos acompanharam até ao Alto de Quintarei.
Os primeiros trilhos percorridos no monte, desde a Trofa até ao Aeródromo de Vilar de Luz, trouxeram-nos demasiada lama e uma avaria que obrigou a paragem forçada para substituição da bike afetada. Retomado o andamento, foi com imenso agrado que o grupo desfrutou de trilhos diversificados, com as subidas e as descidas a alternarem constantemente até à chegada ao Alto de Quintarei, com paisagens a justificarem em pleno a escolha desta zona como cenário deste passeio.
O trajeto de regresso a casa tinha o Vale da Cobra como ponto de passagem obrigatória e, apesar do desgaste e destruição das pontes que embelezavam esta zona, deu para averiguar os encantos destes trilhos que envolvem o Rio Ferreira.
Seguindo em direcção a Santo Tirso, passando pela Agrela, a variedade do terreno proporcionou um pouco de tudo: descidas rápidas ou mais técnicas, subidas intensas e outras mais íngremes a obrigarem a trepar a pé ou mesmo pedalar em trilhos de água corrida…
Unanimemente, este passeio foi classificado com nota máxima, tanto pelo convívio entre todos como pela dureza e intensidade dos 70 quilómetros do percurso.


Fotos de Nuno Moreira, Hugo Couto e Domingos Gouveia (bttpinoco)

domingo, 10 de março de 2013

Cividade de Bagunte

O tempo chuvoso e a necessidade de encurtar o passeio de forma a reunir a Tribo no Ninho dos Índios para uma surpresa que acabou por ser apenas meia, proporcionaram uma alteração de planos para esta manhã.
Assim, o passeio a Penedice dou lugar a mais uma bela incursão ao Monte da Cividade de Bagunte, num trajeto certamente mais soft e mais do agrado do Nel, “com mais descidas que subidas”, conforme se documentou no gráfico de altimetria…

Com o regresso a ser mais rápido que o habitual, o grupo chegou antes de tempo ao Ninho e estragou a surpresa preparada pela esposa do Nuno para comemorar a passagem de mais um Aniversário do nosso tesoureiro (Agora aqui… Parabéns Nuno!).
O bolo para além de delicioso teve a particularidade de evidenciar alguns pormenores alusivos aos Índios do Monte numa obra de arte muito bem confeccionada!



Fotos de Hugo Couto, em substituição de Manuel Carneiro que provavelmente se ausentou para fazer o Workshop de Fotografia…

domingo, 3 de março de 2013

Regresso ao Monte da Saia

Este Domingo reuniu todas as condições para um passeio perfeito. O bom tempo que se fez sentir, com uma temperatura agradável para a prática do btt, aliou-se à excelência do track desenhado e proporcionou uma manhã bem passada entre amigos.
A passagem pelo Monte do Moinho de Vento ficou assinalada pela paragem junto ao marco da Casa de Bragança, motivo histórico que nos passa constantemente despercebido.

Neste regresso ao Monte da Saia, no concelho de Barcelos e que se prolonga desde Carvalhas e Silveiros até Grimancelos e Viatodos, evitamos alguns trilhos habituais e testamos outra abordagem ao monte que culminou na paragem para o reforço energético junto ao Forno dos Mouros.

Após a chegada ao Ninho dos Índios, assinalou-se a passagem de mais um aniversário de um Índio (mais uma vez, Parabéns Hugo Couto!)… E que forma deliciosa para terminar este passeio: ah boas moelas!!!


Fotos de Paulo Magalhães