domingo, 19 de dezembro de 2010

Conto de Natal

Poucos serão aqueles que ainda não ouviram falar do fantasma do Natal Passado, do fantasma do Natal Presente e do fantasma do Natal Futuro e do velho avarento Scrooge que é visitado por estes espíritos que lhe transmitiram o verdadeiro sentido do Natal.
Inúmeras vezes adaptado ao teatro, cinema e televisão, “Um Conto de Natal” escrito em 1843 por Charles Dickens, veio-me à memória nestes dias que antecedem esta quadra festiva.

O fantasma do Natal Passado traz-nos à lembrança diversas aventuras de btt, desde os primeiros passeios dos Índios do Monte, ainda temerosos e apreensivos na descoberta dos primeiros trilhos, até à extensão deste desporto cujo ponto mais distante conduziu-nos a Santiago de Compostela neste ano que agora finda.
O passeio ao Gerês em 2009 constituiu uma espécie de embrião desta Tribo; a festa da cabidela após um passeio nocturno pelos montes da região reforçou os laços de Amizade entre os elementos do Grupo; a já citada incursão de 3 dias no território espanhol foi a cereja no topo do bolo; e o jantar do Primeiro Aniversário foi mais um marco na nossa, ainda curta, história.
E é sempre bom recordar estes bons momentos…

O fantasma do Natal Presente leva-nos ao passeio deste Domingo, com 7 Índios do Monte a percorrerem trilhos de belos efeitos, desde singletracks serpenteantes, caminhos com ervas enriçadas pelo gelo que se quebrava à nossa passagem, com algumas subidas acutilantes e algumas descidas que não chegaram para saciar. Desde Ribeirão, passando por Fradelos, Cavalões e Outiz, o grupo infiltrou-se nas entranhas dos montes e foi saboreando a boa disposição reinante para esquecer o frio que enfatizava algum sofrimento nas nossas faces. Felizmente o Sol foi aparecendo de forma ocasional para nos brindar com algum calor…
As paisagens maioritariamente outonais reflectiam muitas vezes cenários deslumbrantes, como se tratassem de quadros pintados por artistas afamados.

O fantasma do Natal Futuro mostra-nos um Amanhã cheio de esperança na Saúde, Solidariedade e Entusiasmo pela continuidade desta tribo. Serão sempre bem-vindas as ideias, os projectos e a inevitável boa disposição que caracteriza o grupo, de preferência com o reagrupamento de todos os elementos que constituem os Índios do Monte!

Resta-me desejar-vos um Feliz Natal, com muitas risadas compartilhadas com as vossas Famílias e Amigos.
Saúde para todos!


Conto de Natal from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Covelas ao rubro

Sob um Sol radioso, participaram neste passeio 12 bravos Índios predispostos a permutar os momentos de ócio por lances cheios de aventura e adrenalina. O destino escolhido pela Tribo foi Covelas, no concelho da Trofa.

Chegados perto da casa dos avós do Securas, o grupo deparou-se com um riacho que impedia o normal rolamento das bikes. Este pequeno rio foi contornado através de uma ponte improvisada (esteio) pela quase totalidade do grupo. A excepção foi de um Índio (Gusto) que teve a ousadia de atravessar o riacho a alta velocidade, ficando logo encharcado.
Após percorrer vários trilhos do agrado de todos, os Índios do Monte aterraram o Aeródromo de Vilar de Luz para o necessário reforço energético. No regresso para Ribeirão, por terrenos vertiginosos, alguns contratempos (furo na bike do Mantorras e avaria na bike do João) obrigaram a paragens forçadas… Depois destes problemas resolvidos, o grupo retomou a marcha e, de forma casual, viu-se obrigado a atravessar mais um riacho (por falta de alternativas).
Os quilómetros que faltavam foram percorridos a grande velocidade, com os pés encharcados, em direcção ao Café S. José, onde mais uma vez a D.ª Lurdes presenteou a Tribo com um agradável lanche…

A finalizar esta crónica, fica o registo: pela primeira vez usei pedais de encaixe...
... ...
... E não caí!!!

                      Crónica by Francês

domingo, 5 de dezembro de 2010

Contra a corrente

Nestes tempos mais frios e chuvosos torna-se complicada uma participação massiva de bikers nos passeios semanais da Tribo. Diversas condicionantes reduziram drasticamente o grupo para um número anormalmente pequeno…
Por exclusão de partes, parece que apenas 4 bravos não se deixaram render neste fim-de-semana e contrariaram a corrente dominante nesta altura…
A ausência de informações pormenorizadas sobre o percurso e as incidências do passeio não me permite evidenciar a actividade destes guerreiros… No entanto, não poderia deixar de honrá-los pelo dinamismo, força e perseverança demonstrados. Os Índios do Monte agradecem!

Amigos, até p’ra semana!

domingo, 28 de novembro de 2010

Bora Bora

Depois da jornada chuvosa da semana passada, este Outono presenteou-nos com um dia gelado, demasiado gelado para se andar a fomentar desportos ao ar livre…

Inebriados pelo bichinho do btt, os Índios do Monte largaram o conforto dos respectivos lares e marcaram presença em mais um passeio domingueiro. O Sol também apareceu, mas sentiu-se envergonhado pelo manto branco que cobria grande parte das paisagens que lográmos deixar para trás…

O percurso, pela zona da Trofa, começava junto às margens de um Rio Ave insípido e desanimado pelas baixas temperaturas, e reconduzia-nos para a Zona Industrial da Poupa, pelas redondezas do Motel Bora Bora e pelos trilhos inóspitos de Covelas.

E agora, a parte da história que ficou por contar:
Com as mãos enregeladas e os pés insensíveis, com as dores de cabeça resultantes de uma constipação mal curada a agudizarem-se com o andamento da bike e sem vislumbre de prosperidade na conclusão deste programa, o meu andamento tornou-se brando e sofrível… Mas o vício reinava e a ideia passava por iludir o corpo sem quebrar…
Finalmente, ao ouvir alguém dizer “Bora Bora”, a minha mente enraizou um “Embora… Embora…” e assumiu o ensejo autoritário de me reencaminhar mais cedo para casa, de encontro à água escaldante de um duche abençoado…
O meu reencontro com os elementos da tribo sucedeu-se no convívio final do café, já totalmente restabelecido, para ficar ao corrente das restantes aventuras do grupo.

Amigos, boa semana p'ra todos!

                                                                  Fotos by Nuno M.

domingo, 21 de novembro de 2010

Tunning Zone

Desde a Antiga Grécia, entre os filósofos pré-socráticos, que a Água, a Terra, o Ar e o Fogo são referenciados como os quatro elementos da Natureza. Esta combinação de elementos vitais está obviamente presente na génese dos Índios do Monte. Neste passeio domingueiro, a Água e a Terra enlameadas, associados ao Ar trépido e gelado que se fazia notar apenas poderiam ser ultrapassados com o Fogo que abastece o espírito empreendedor da tribo.
Debaixo de chuva, com as rodas semi-coladas aos trilhos, os Índios rumaram ao concelho de Barcelos e percorreram freguesias como Grimancelos, Chavão, Carvalhos, Silveiros, Viatodos e Monte de Fralães (conhecida pela sua actividade no meio tunning).
A combinação de diversos trilhos, uns mais técnicos e outros mais rolantes, proporcionou muitos quilómetros aprazíveis e alguns episódios menos agradáveis para os protagonistas (quedas que apenas resultaram em momentos graciosos para os restantes…).
Devido aos variados compromissos da maioria dos elementos presentes, apenas 3 índios participaram no convívio final no café habitual… (já agora, soube pela alma!!!)…

Amigos, até p’ra semana!


Tunning Zone from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Circuito Fradelense

O título desta crónica acarreta dois simbolismos díspares:
O primeiro refere-se naturalmente ao percurso deste Domingo…
O segundo nasce da necessidade de enfatizar a presença e a origem de vários elementos que compõem os Índios do Monte e que marcam positivamente cada jornada de convívio desta tribo.
Assim, este último passeio foi-se desenrolando por Ribeirão e Fradelos, duas terras intrinsecamente unidas, por terrenos maioritariamente já conhecidos do grupo.

Como desporto de aventura em terra e combinando com as águas da chuva, o btt promove também imagens engraçadas de indivíduos enlameados a causarem espanto e admiração nos transeuntes que nos miram durante o convívio final na esplanada do café…

Amigos, bem hajam por tudo!
Até p’ra semana!
Aqui fica o vídeo possível…


Circuito Fradelense from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 7 de novembro de 2010

Rota milenar

Este fim-de-semana fica marcado pela estreia dos impermeáveis dos Índios do Monte, cuja entrega obrigou a um pequeno atraso na partida do grupo. A indumentária, personalizada com o respectivo nome do elemento da tribo, pareceu atrair a chuva para nos acompanhar nos primeiros quilómetros deste passeio, marcados também pelo andamento rolante no asfalto e caminhos calcetados.
A vizinha cidade da Trofa recebeu-nos num traçado plano, paralelo ao Rio Ave, entre a Barca e Bairros.
Rumando a Sul, a tribo percorreu uma velha via romana que ligava as cidades de Braga e Porto. A boa disposição que reinava no grupo foi momentaneamente interrompida por uma avaria mecânica. Um dropout partido originou uma paragem prolongada em Lantemil...
A simultaneidade de diversos acontecimentos por vezes parecem colidir com os nossos propósitos e, como sequência, obrigam a desfazer e refazer traçados on board. Em virtude destas particularidades o grupo percorreu apenas mais alguns trilhos pela zona entre Lantemil e Covelas e regressou a Ribeirão com uma dívida de quilómetros ao odómetro em relação ao plano inicial… Assim, fica prometida a concretização deste plano para outra altura...

domingo, 31 de outubro de 2010

Aroma de Inverno

A inclemência do tempo foi a nota dominante no passeio de hoje.
A intempérie que se tem abatido sobre o nosso território foi a desculpa perfeita para justificar as inúmeras ausências nesta aventura.
Apesar desta perturbação atmosférica, a tribo correspondeu com o habitual espírito aventureiro ou, como diriam outros, com a dose de loucura que nunca esmorece e desafiou debaixo de intensa água o intenso aroma de Inverno e a perigosidade dos trilhos alagados.
Segundo comentários recolhidos na nossa sede, os Índios do Monte andaram a enlamearem-se pelos caminhos de Balasar e pelo Monte de Santa Catarina, entre outros…

Amigos, até pra semana!

domingo, 24 de outubro de 2010

Subida ao Monte Pilar

De todas as incursões ao Monte Pilar protagonizadas pelos Índios do Monte, devo considerar que a de hoje foi a prova rainha em relação às suas antecessoras.
Conscientes de que a tarefa que nos esperava não era pêra doce, os elementos do grupo (constituído por 8 índios e 1 convidado), concentraram-se no S. José com uma pontualidade digna de destaque para arrepiar caminho até Santo Tirso. A passagem pela emblemática Ponte da Lagoncinha (século XII) fazia parte do traçado desenhado para este passeio.
Os primeiros quilómetros traduziram-se numa miscelânea de estradas asfaltadas com caminhos rurais calçados com paralelos que provocavam estremecimentos algo desagradáveis. A igreja de Valinhas deu-nos as boas-vindas para terrenos mais agrestes e trilhos por entre paisagens mais agradáveis. Neste particular, o destaque vai para o Rio Leça e as suas Quedas de Fervença que patrocinaram a fotografia de grupo. O desfrute dos trilhos que se seguiram deu lugar à famigerada “subida do piorio”, com um trilho penoso e fatigante a culminar no topo do Monte Pilar.
Questões temporais não permitiram usufruir devidamente do monte, identificados entre muitos bttistas como “calhau gigante”… O horário de chegada a casa aproximava-se e a chuva começava a cair abundantemente quando deixamos Santo Tirso com destino a Ribeirão.

Amigos, até pra semana!

domingo, 17 de outubro de 2010

Regresso a Covelas

Continuidade é a palavra de ordem!

Os Índios do Monte mantiveram-se fiéis ao passeio da semana passada e deram continuidade às aventuras por Covelas… Nesta mini-crónica produzida à la minute fica a faltar o relato pormenorizado das peripécias vividas pelo grupo.
Resta-nos aguardar os comentários dos participantes para obtermos um feedback mais minucioso…

Amigos, até pra semana!


PS: Aqui fica o link com a visão de uns Amigos (bttpinoco) em relação ao Manobras X, com a participação de um Índio do Monte:  http://bttpinoco.blogspot.com/2010/10/manobras-x.html

domingo, 10 de outubro de 2010

Passeio desorganizado

A circunstância de não estar presente, aliado ao desconhecimento quase em absoluto das aventuras dos Índios do Monte neste Domingo, condiciona a narração dos factos vividos pela tribo neste passeio.

Sem a componente tecnológica fornecida pelos GPS’s que têm guiado o grupo nos últimos meses, os elementos presentes optaram por trilhos conhecidos no concelho da Trofa, com particular incidência na zona de Covelas…

domingo, 3 de outubro de 2010

Cruzada das Cidades: Barcelos

O sentimento comum aos intervenientes que concluíram esta Cruzada das Cidades é de alguma perplexidade pelas contingências desencadeadas ao longo do percurso.
Os Índios do Monte (e um convidado, mais uma vez bem-vindo!) responderam ao meu repto e compareceram entusiasmados no S. José à hora prevista para iniciar a primeira Cruzada das Cidades. Barcelos foi a primeira cidade escolhida para este conjunto programado de novas conquistas da nossa tribo.
Ao 3,6 quilómetro ocorreu o primeiro tormento do dia. Num local inúmeras vezes percorrido pelo grupo o Nuno M. sofreu um acidente aparatoso e viu-se obrigado a regressar a casa.
Os quilómetros que se seguiram concentravam os nossos comentários na queda e no desalento do nosso companheiro. Entretanto o grupo readquiriu o ritmo normal e seguiu rumo ao concelho de Barcelos. Imensos trilhos técnicos, algumas subidas rochosas e caminhos rurais foram percorridos até alcançarmos o Monte da Nossa Senhora da Franqueira. Alguns minutos para apreciar as paisagens e tirar uma foto de grupo e seguimos a grande velocidade pelo asfalto para irmos almoçar ao centro de Barcelos.
O odómetro apontava 33 quilómetros quando ocorreu o segundo acidente do dia. O João despistou-se numa curva a uma velocidade alucinante e pregou um susto arrepiante ao grupo pelo aparato da ocorrência. Minimamente recomposto, o grupo seguiu para a cidade para o aguardado almoço de confraternização.
A análise ao plano estabelecido para a parte da tarde, aliada às desagradáveis previsões meteorológicas induziu o grupo a alterar o traçado previsto. Assim, o regresso a Ribeirão foi percorrido através da Rota Jacobeia (invertida) até S. Pedro de Rates.

Deste relato resulta a ideia de um passeio que só não foi perfeito devido aos acidentes ocorridos e a esperança de reconquistar os mesmos espaços numa nova oportunidade.

Força Amigos!




Cruzada das Cidades: Barcelos from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Trilhos d’Esmeriz rewind

A primeira nota que me ocorre divulgar sobre o passeio deste Domingo é de congratulação absoluta pela ausência de incidentes! Já se tornava algo tormentoso a constatação, semana após semana, de interrupções e conclusões súbitas dos passeios agendados.
A esta consideração acresce ainda a constatação unânime de um percurso excelente, muito bem delineado, com muitos trilhos desconhecidos do grupo nas freguesias limítrofes de Ribeirão.

A concentração do grupo no ponto de encontro habitual ficou marcada pelo aclamado reaparecimento de um Índio que andava sumido desde o aniversário da tribo. Foi com regozijo e sorrisos de soslaio que fomos ouvindo ao longo deste passeio aquelas queixas sistemáticas sobre os declives do terreno ( «isto só tem subidas…» ).
Este “rewind” aos Trilhos d’Esmeriz inverteu efectivamente as descidas técnicas e rápidas em subidas um pouco mais penosas, mas transpostas com grande entusiasmo.

Deste registo semanal, realce também para o casual encontro com os antepassados das nossas bikes no IV Desfile de Bicicletas Antigas de Cavalões.

Amigos, até Sábado!

Aqui ficam as fotos possíveis:

domingo, 19 de setembro de 2010

Penedo das Letras

São Pedro de Oliveira é uma freguesia portuguesa do concelho de Braga. Do seu património destaca-se o 'Penedo das Letras', que inspirou ao longo dos tempos variadas lendas e narrativas de amores proibidos. Diz-se que ali se refugiava o Rei D. Miguel para se esquecer dos conflitos com a sua mãe. Porém, o povo sempre afirmou que o rei vinha ao Penedo das Letras para cortejar uma moça da terra. Ao lado do penedo existe um cruzeiro da Independência que evoca as datas de 1140, 1640 e 1940 e um outro com a seguinte inscrição: " No dia 6 de Dezembro de 1832 Veio a este sítio e subiu a estas pedras sua majestade o Senhor D. Miguel I".


O parágrafo preambular desta crónica relata histórias que nos levam ao destino do passeio deste Domingo… Há muito tempo que cogitava na minha mente a condução dos Índios do Monte até ao emblemático Penedo das Letras, local com condições privilegiadas para a prática do btt. A subida a este monte torna a aventura reconfortante pelo esforço despendido, pelas paisagens aprazíveis e pelos trilhos percorridos.
No entanto, e como vem sendo habitual nas últimas semanas, o plano traçado não foi cumprido na íntegra devido à necessidade de prestação de serviços médicos a um elemento que se despenhou na descida do monte… Uns pontos bastaram para remendar o queixo do “índio voador” da nossa tribo.

Deste passeio resulta também a percepção de que o grupo pedala a bom ritmo a caminho da forma ideal necessária para as aventuras que nos esperam…

Amigos, até pra’ semana!


domingo, 5 de setembro de 2010

Montes de Airão

Estranhamente atribulado!
Esta é a ideia que enfatiza o estado de espírito dos Índios do Monte após o passeio deste Domingo. De facto, nem sempre tudo corre bem nestes passeios de bicicleta, mas a nossa percepção é a de nunca baixar os braços perante as adversidades. Persistirá sempre a ideia de que as coisas correrão melhor para a próxima…

Numa jornada com alguns regressos (após o período de férias), a tribo rumou a Famalicão para dar início a mais um passeio programado. Ainda não estava decorrida a primeira dezena de quilómetros e já o meu estômago rejeitava a maçã ingerida ao pequeno-almoço…
A Casa das Artes de V. N. de Famalicão constituiu o portal de entrada nos trilhos extraordinários que nos levariam através da cidade até aos montes de Airão, com a transição por Vale de São Martinho a anteceder a foto da praxe à Capela da Nossa Senhora dos Bons Caminhos (em Vale de São Cosme).
O ingresso nos montes espectáveis trouxe alguns trilhos mais inóspitos e, em consequência, um transe que me obrigou a concluir o passeio mais cedo… Activado o nosso serviço de SOS, junto ao Castro das Eiras, o grupo atalhou para Pousada de Saramagos.
Privados da minha presença, os Índios do Monte regressavam a Ribeirão por estrada quando mais um incidente com o pelotão obrigou a nova paragem…
A vida tem destas coisas…

Amigos, até pra semana!

Imagens by Nando Fruitas


Montes de Airão from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 29 de agosto de 2010

Azurara Beach Party

Antes de mais, importa desde já referir que o título desta crónica tornou-se algo… embusteiro… A imprevisibilidade do btt obriga-nos muitas vezes a revisões dos planos estabelecidos.
A semana passada, os Índios do Monte definiram um passeio que nos conduziria até ao local onde se realizou este fim-de-semana a 7ª edição da Azurara Beach Party.
O track carregado no gps encaminhava o grupo desde Ribeirão até à “party” da Azurara por trilhos entre Fradelos, Balasar, Arcos, Touguinhó e Vila do Conde.
No entanto, pequenos problemas mecânicos e outros de origem patológica foram condicionando o normal desenrolar deste passeio. Assim, o tempo disponível para a realização do percurso de 55 quilómetros tornou-se irremediavelmente curto e a tribo teve de atalhar para chegar a Ribeirão dentro dos timings pré-estabelecidos.
Como conclusão, não poderia deixar de enaltecer que a ideia global que perdura para além desta jornada é a de satisfação pela descoberta de trilhos completamente alheios ao nosso grupo e pelo espírito de entreajuda e amizade que predominou ao longo de todo este passeio.

Amigos, até pra semana!


Passeio 29-08-2010 from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 22 de agosto de 2010

Trilhos Senhora das Dores

Os Índios do Monte associaram-se às comemorações da Festa da Nossa Senhora das Dores e focalizaram o passeio deste Domingo no concelho da Trofa.
Resumidamente, esta jornada concentra as nossas atenções no panorama desolador com que nos deparámos na zona de Covelas, em virtude dos incêndios que assolaram aqueles montes. Este cenário negro e triste foi interrompido pelo telefonema de um índio que pretendia juntar-se à tribo…
Combinado o ponto de encontro, o grupo rumou ao centro da Trofa para promover o reforço de energias. O momento que aqui carece de registo diz respeito à famigerada bifana que afinal não apareceu… um erro de casting que abalou um pouco a boa disposição da tribo.
Ainda com alguma margem de manobra em relação ao tempo, os índios subiram o monte de S. Gens pela pista de downhill e atracaram para beber as cubas e as colas junto ao campo de futebol de praia, nas margens do Rio Ave, em Bairros.
Aproveitando o caudal baixo, o rio foi atravessado a pedalar e, na outra margem, o grupo embrenhou-se na paisagem para os últimos quilómetros de um passeio aprazível.

Amigos, até pra semana!

Trilho da Senhora das Dores from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 15 de agosto de 2010

Trilhos do Este

Como vem sendo apanágio nos últimos tempos, o plano estava devidamente delineado para o passeio matinal dos Índios do Monte. No entanto um pequeno contratempo derivado da falta de bateria no gps do guia obrigou o grupo a um desvio para ir às compras de forma a solucionar a “crise”…
Cumpridos os preâmbulos necessários à concretização deste passeio, a tribo rumou ao monte. Meia hora mais tarde, os milheirais eram cenários atravessados com alegria pelo grupo antes de alcançar terrenos mais agrestes. Os trilhos planos eram agora substituídos por descidas rochosas até ao rio Este (em Fiães).
Os quilómetros percorridos a seguir coincidiam algumas vezes com trilhos do Caminho Português de Santiago de Compostela (nos Arcos). O acompanhamento do serpentear do rio Este proporcionou um conjunto de vistas agradáveis até chegarmos à freguesia de Touguinhó.
O ponto seguinte endereçou o grupo à Praia fluvial da Espinheira (Rio Ave), local de convívio nas memórias dos nossos ancestrais. O sentimento comum foi de lamentar o facto de actualmente não ser possível usufruir deste sítio devido à poluição do rio.

O regresso a Ribeirão foi feito a rolar na estrada com um ritmo mais intenso de forma a encurtar o tempo de chegada ao café S. José, onde as colas, as cubas e os bolinhos de bacalhau nos aguardavam para mais alguns momentos de convívio…

Trilhos do Este from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Trilhos d’Esmeriz

Em pleno mês de Agosto, 7 Índios do Monte voltaram a dizer não ao sedentarismo e apresentaram-se ao serviço para se subjugarem ao croquis apresentado durante a semana passada. Os Trilhos d’Esmeriz, versão 2010, serviu de esboço para a tribo preencher mais uma manhã de Domingo.
No terreno, o grupo abraçou a ideia na zona de Belêco e percorreu as primeiras linhas condutoras deste trajecto por trilhos já conhecidos. Para surpresa geral, a Natureza presenteou a tribo com cenários novos e deslumbrantes em terrenos muito próximos daqueles que já havíamos percorrido noutros passeios.
Um dos momentos do dia registou-se na escadaria da Igreja de S. Miguel-O-Anjo, em Calendário, onde um índio deixou em espanto as testemunhas que não contavam com um «espectáculo» naquele local de culto.
O passeio, a rondar os 40 quilómetros, conduziu-nos ainda, e como o próprio nome do passeio indicia, pela zona de Esmeriz, onde fomos obrigados a “atalhar” para regressar a casa a tempo de cumprir o habitual ritual de convívio no café S. José…

Trilhos d'Esmeriz from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 25 de julho de 2010

Quinta do Caracol – Review

Desde a Idade Média, por disposição papal, que se celebra o Jacobeu ou Ano Santo quando o dia 25 de Julho (dia do apóstolo Santiago Maior) coincide com um Domingo. Para honrar esta data, o passeio deste dia foi direccionado para uma freguesia também denominada S. Tiago (da Cruz), onde se iniciou verdadeiramente a nossa cruzada pelos montes circundantes (Lemenhe, Jesufrei e Arnoso de Santa Eulália).

A review à Quinta do Caracol, num regresso prometido, permitiu uma visita mais demorada pela zona. A passagem pela piscina, agora cheia de água com uma temperatura estimulante a convidar ao mergulho, antecedeu a paragem para reforço energético no terreno do caracol propriamente dito, cuja espiral reencaminhou momentaneamente as nossas mentes para os tempos das nossas infâncias…
O mote estava dado e os 6 Índios do Monte que compareceram à chamada tiveram oportunidade de desfrutar de excelentes trilhos e paisagens bastante agradáveis, com imensa sombra a acalmar o forte calor que hoje se fez sentir.

Antes do regresso a Ribeirão, os elementos da tribo confiaram no GPS e percorreram novos trilhos desde Nine, com passagem pelo monte de Fralães e Viatodos (concelho de Barcelos).

Amigos, até pra semana!





Quinta do Caracol - Review from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 18 de julho de 2010

Dar de comer ao cão

Como vem sendo habitual desde há umas semanas, a minha ausência não me permite reportar com o devido conhecimento de causa as aventuras dos Índios do Monte. Algumas pessoas que nos vão acompanhando “on line” sugerem-me que as crónicas estão… diferentes! Como é natural, não me parece pertinente dar maior relevo aos factos que presencio durante o convívio no final de cada jornada na esplanada do café, dado que a minha presença se remete a esse pequeno espaço de tempo… Neste sentido, apenas posso escrever sobre aquilo que ouço…
À surdina, vão surgindo pequenos comentários que parecem sugerir algumas divertidas picardias entre os elementos do grupo. Subidas que parecem paredes, contra-relógios e sprints começam a fazer parte do quotidiano dos Índios do Monte… Apraz-me pensar que estes “picanços de corridas loucas” não se traduzirão em qualquer tipo de turbulência no bem-estar da tribo…

Quanto ao passeio propriamente dito, ouvi dizer que o grupo andou na zona de Covelas…

A terminar, justifico a expressão em epígrafe para traduzir o relato do acontecimento dominante deste dia. O canídeo, com fama de animal feroz que mordia tudo e todos, amainou perante a presença do Mesquita…


Imagens by João Silva


Passeio 18 de Julho from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 11 de julho de 2010

Spinning

O número muito reduzido de índios que participou no passeio do passado Domingo constitui a nota mais saliente desta jornada. Aproveito para homenagear os 5 resistentes que não esmorecem e não dão descanso às bicicletas nestas horas em que o calor se torna numa companhia mais incómoda durante as pedaladas.

Por estes dias, o tempo convida os veraneantes ao comodismo e ao sedentarismo… Felizmente vai havendo quem contraria esta atitude negativista…
Por alguns momentos, também os Índios do Monte abdicaram da adrenalina e dos riscos físicos próprios do btt e das aventuras proporcionadas nas incursões pelas entranhas dos montes e acamparam junto à praia, em Vila do Conde, para relaxarem um pouco enquanto assistiam a uma aula de Spinning com o mar como cenário de fundo…

Imagens by João Silva


Passeio 11 de Julho from Indios do Monte on Vimeo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Passeio 4 de Julho

4 de Julho, Dia da Independência dos Estados Unidos da América!

Não tem nada a ver com os Índios do Monte, mas como eu não tinha mais nada para escrever, dada a minha ausência no passeio, achei por bem assinalar aqui esse facto…
A propósito, importa lembrar que a Declaração dos Estados Unidos da América defende a liberdade individual e o respeito aos Direitos Fundamentais do ser humano. Infelizmente os chamados países ricos esquecem-se disto constantemente…

Amigos, Boa Semana!


Imagens by João Silva


Untitled from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 27 de junho de 2010

Feliz Aniversário!!!

Foi com grande satisfação que os Índios do Monte comemoraram o 1º Aniversário da Tribo. A ocasião justificava um evento especial, de forma a solenizar a passagem desta data.

Com o intuito de permitir a participação do maior número possível de elementos, este momento enfático foi assinalado com duas iniciativas distintas: um passeio de bicicleta e um jantar de confraternização.

A primeira iniciativa decorreu na tarde de Sábado e, como sempre, principiou no Café S. José. A ideia passava por fazer um passeio pela zona de Santo Tirso e proporcionar uma visita a Citânia de Sanfins (concelho de Paços de Ferreira), uma importante zona arqueológica da civilização castreja na Península Ibérica (por volta do século I a.C., classificada como monumento nacional.
A diversidade paisagística desta região, aliada às características dos trilhos percorridos, foi o antídoto ideal para combater o intenso calor que se fez sentir ao longo do percurso.
Este passeio serviu também para dois índios estrearem as novas bicicletas com que se auto-presentearam nesta data. A eles (Penouço e Nando Fruitas) e às suas respectivas desejamos desde já grandiosos passeios e aventuras memoráveis!

A segunda iniciativa surgiu ao início da noite, com os índios revigorados (e famintos!) a concentrarem-se novamente no Café S. José, desta vez para o esperado jantar de confraternização.
O aperitivo serviu de preâmbulo para o que seria o resto da noite: uma constante recordação dos diversos momentos de convivência dos Índios do Monte, com especial incidência na viagem a Santiago de Compostela e na efeméride que se registava neste dia.
Um dos momentos altos da noite foi naturalmente o “Parabéns a Você” cantado por todos e a respectiva fatia de bolo que assinalava o 1º Aniversário dos Índios do Monte.





Aniversário from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 20 de junho de 2010

Voltas trocadas

Com o Verão a querer fazer-se sentir, os Índios do Monte compareceram à chamada com uma vontade imensurável de queimar calorias. No entanto, a tribo não imaginava as voltas trocadas que imperariam ao longo do percurso. Ainda não tínhamos percorrido muitos quilómetros e… um furo na bike do Nando a obrigar à primeira paragem do dia...
Mais alguns minutos de andamento e… novo contratempo! O grupo sentiu-se obrigado a retroceder para esmiuçar o terreno afim de procurar uma nota que resolvera abandonar o seu dono… Felizmente, dinheiro encontrado e caminho retomado!
O plano passava por pedalar até à Cividade de Bagunte ou, em alternativa, ao Monte de S. Félix (em Laúndos). Nestes entretantos, um novo furo (agora na minha bike) obrigava o grupo a nova paragem…
A adulteração dos planos iniciais conduziu a tribo de Balasar até ao Monte de Santa Catarina, local privilegiado para a prática do btt. A zona proporcionou algumas descidas alucinantes a intercalar os momentos de maior sofreguidão e a contemplação de trilhos absolutamente espectaculares.
A terminar a jornada, a boa disposição no habitual convívio no café S. José e a desagradável imagem de verificar um novo furo na minha bike (desta vez no pneu dianteiro)… Azaritos!!!





Santa Catarina from Indios do Monte on Vimeo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Trilhos da Trofa

Depois de uma crónica “difícil” (reportagem de Santiago), eis que me surge a crónica mais fácil de sempre…

No passado Domingo, os Índios do Monte surgiram de farda nova para mais um passeio local. O percurso foi efectuado por diversos trilhos do concelho da Trofa…

Amigos, até Domingo!

Fotos by João Silva e Nuno "Giant" Moreira




Imagens by João Silva

Trilhos da Trofa from Indios do Monte on Vimeo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

São Bartolomeu

Com um domingo solarengo cumpriu-se então mais uma etapa dos Índios do Monte, por alguns trilhos já conhecidos e outros novos... Com muitas ausências justificadas em parte pela peregrinação a Santiago de Compostela, apenas 3 elementos do grupo apareceram para este passeio.

Direccionados à cidade da Trofa lá seguiram os três Índios, subindo ao monte de Covelas em direcção a Lemende, passando pelo alto de Valdeirigo, aproveitando para no percurso admirar a construção decorrente da linha do Metro, seguindo-se o alto de Paradela em direcção a Lousado.
Percorremos 2 km para fazer uma visita a uma capela antiga de São Bartolomeu situada na zona da Varzea cujo restauro datava de 1967. Neste local os Índios descansaram alguns minutos e aproveitaram para recarregarem energias.
Lousado, Freguesia na qual tivemos de atravessar a tão famosa e antiga ponte romana, designada por “Ponte da Lagoncinha” (uma ponte com seis arcos, cinco corta-rios, e o seu tabuleiro mede cerca de 120 metros de comprimento e 4 metros de largura. Foi construída no século XII, provavelmente nas ruínas de uma estrutura romana que ligava Bracara Augusta a Cale, e foi classificada como monumento nacional em 1943).
Após a travessia do Rio Ave (um Rio todo ele português, nasce na Serra da Cabreira no concelho de Vieira do Minho, a cerca de 1200 metros de altitude, percorre cerca de 85 km até desaguar no Oceano Atlântico no gracioso concelho de Vila do Conde.) com o propósito de regresso a casa, seguindo pelo trilho já conhecido em “Pé de Prata” direccionado à harmoniosa Vila de Ribeirão, para a merecida e rotineira paragem no café S. José para refrescar um pouco antes do almoço.

crónica e fotos de NUNO GIANT


Bon Camiño - Santiago de Compostela 2010

Decididamente esta é a crónica mais difícil com que me deparei desde o início deste projecto “BTT Índios do Monte”… A grandeza e diversidade de pormenores que abrilhantaram esta viagem ao país vizinho obrigarão, por certo, a pecar na descrição desta aventura…
O desafio projectado no início deste ano apontava para um pensamento quase utópico de promover um passeio dos Índios do Monte a Santiago de Compostela. A ideia foi ganhando força e ficou definitivamente consolidada no passeio efectuado a Ponte de Lima no passado dia 8 de Maio.

Neste relato dos 3 dias de aventura de onze Índios do Monte, devidamente credenciados para a peregrinação a Santiago pelo Caminho Medieval Português, tentarei avivar a memória de todos os intervenientes e deixar um testemunho fidedigno aos nossos familiares e amigos.

1º DIA - 3 de Junho de 2010
O ponto de encontro habitual no Café S. José para o pequeno-almoço estava marcado para as 6:30 h. Devidamente apetrechados para a viagem, o grupo rumou ao monte do Moinho de Vento em direcção a Fradelos para os primeiros quilómetros que nos levaram através de Balasar até S. Pedro de Rates, para seguirmos as orientações das setas amarelas pelo Caminho Português. À porta do Albergue desta freguesia juntaram-se dezenas de bttistas e pedestrianistas para um carimbo obrigatório na respectiva Credencial do Peregrino.
Retomado o caminho, foi com alguma pressa que atravessámos a cidade de Barcelos na direcção de Ponte de Lima afim de concluir a primeira etapa programada, designadamente o almoço. O cansaço deu lugar à animação apesar da constatação geral de que a manhã tinha demonstrado que os alforges, sacos e mochilas eram uma âncora que teimava em contrapor as nossas tentativas de alcançar melhores velocidades…
O retorno à rota das setas amarelas decorreu normalmente até à freguesia de Labruja (concelho de Ponte de Lima). Sem razão aparente, a minha bicicleta pregou a partida da peregrinação… Passámos quase duas horas na tentativa de resolução do problema e o veredicto ficou traçado: avaria do cepo (na roda traseira).
A única solução que me ocorreu parecia-me óbvia e irremediável: abandonar o passeio e permitir que os outros elementos seguissem o plano definido. A resposta do grupo foi algo do género “não metas nojo… estamos contigo”… E da Labruja, passando por Rubiães, até Valença do Minho, a minha bike ( e eu!!!) foi rebocada pelo bravíssimo Mesquita, com a ajuda alternada dos outros Índios, cerca de 30 (trinta!!!) quilómetros.
Chegámos a Valença por volta das 21:30 h, tomámos banho no Albergue local (que se encontrava lotado…) e procurámos um restaurante para jantar cerca de 1 hora… A dormida foi despropositadamente fornecida pelo solo asfaltado do parque de estacionamento da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valença… uma espécie de acampamento improvisado pelos Índios do Monte!

2º DIA - 4 de Junho de 2010
As camas improvisadas não esmoreceram o espírito do grupo e às 7:00 já tomávamos o pequeno-almoço numa pastelaria de Valença. Entre as 8:00 e as 10:00 o grupo percorrera várias artérias da cidade em busca de uma oficina para reparar a minha bicicleta. A solução foi encontrada por um subgrupo de 4 elementos que seguiram à frente para Tui. Substituída a roda danificada e com euros a menos, os Índios do Monte tinham perdido quase toda a manhã na resolução deste problema.
O almoço decorreu na cidade de Porriño e apesar do contratempo derivado da avaria da bike e respectiva resolução, o grupo conseguiu alcançar o Albergue de Caldas de Reyes em hora útil que permitiu o nosso alojamento. Devo realçar os quilómetros percorridos a um ritmo quase alucinante, numa corrida contra o tempo, que nos impossibilitou de apreciar devidamente a beleza histórica das cidades espanholas que percorremos (Tui, Porriño, Redondela e Pontevedra).
A estadia no albergue deu ensejo ao convívio com peregrinos de diversas nacionalidades e o acolhimento foi unanimemente considerado perfeito. O jantar nas imediações foi motivo de comemoração especial por verificarmos que as contrariedades tinham sido ultrapassadas com sucesso e que o nosso objectivo estava perto de ser alcançado…

3º DIA - 5 de Junho de 2010
Faltavam 45 quilómetros para chegarmos à Catedral, e o percurso foi desfrutado de forma redobrada, pela iminência do desafio prestes a ser superado e pelos trilhos repletos de peregrinos que, de forma quase cúmplice, nos desejavam um “Bon camiño!”…
Chegados a Santiago de Compostela, era altura de validarmos a nossa peregrinação e nem a farta fila de espera para entrar na Oficina afim de obtermos os nossos diplomas esmoreceu a felicidade do grupo.
Um passeio rápido pela praça e era hora de deixar Santiago de Compostela (até pró ano!), via comboio até à Trofa. O ambiente de festa reinou no regresso a casa e a nossa boa disposição não passou despercebida aos restantes passageiros, com alguns estrangeiros a aplaudirem os Índios do Monte de forma sentida e efusiva!

Fotos:



Vídeo (imagens by Artur Santos):


Santiago de Compostela 2010 from Artur Santos on Vimeo.





Vídeo (imagens by João Silva):


Santiago de Compostela 2010 from Indios do Monte on Vimeo.


domingo, 30 de maio de 2010

Motivos Arqueológicos

Como actividade que nos permite explorar trilhos e zonas rurais que habitualmente não são muito visitadas, o BTT mostra-nos com alguma frequência várias portas de um passado distante…

Diversas vezes mencionei nestas crónicas as subidas e descidas ao monte do Moinho de Vento… No entanto, nunca reportei convenientemente o motivo que dá o nome a este monte, no alto de Aldeia Nova. Para colmatar essa falha, fica aqui hoje o registo das ruínas do Antigo Moinho de Vento, localizado alguns metros depois de um marco geodésico. A assinalar este momento, e na falta de foguetes, surgiu o 1º estouro do dia…
Substituída a câmara de ar e retomado o andamento, oportunidade para mais um registo no mesmo monte de um símbolo caracterizando as cinco quinas da nossa nação: um marco da Casa de Bragança que delimita as freguesias de Ribeirão e Fradelos.

Após estes registos, os Índios assumiram o passeio previamente estabelecido e desceram o monte em direcção ao Rio Ave, de forma a acompanhar o seu leito até Ferreiró (Vila do Conde). Nesta localidade, seguimos novo trajecto até ao Monte da Cividade de Bagunte, para o merecido descanso e reforço de energias. A descida deste monte mostrou-se, mais uma vez, arrojada e algo ríspida e felizmente não promoveu nenhum acidente. A comemorar este êxtase de adrenalina, e na falta de foguetes, surgiu o 2º estouro do dia…

O regresso a casa decorreu de forma normal e o reforço final no café S. José proporcionou mais alguns momentos de harmonia entre o grupo.

Amigos, agora vamos pra Santiago de Compostela!!!


Motivos Arqueológicos from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 16 de maio de 2010

Trail’s review

O passeio deste fim-de-semana dos Índios do Monte concretizou uma ideia gerada em Fevereiro, na nossa participação no Enduro Trail’s, no sentido de percorrermos os mesmos trilhos em condições climatéricas menos adversas.
Assim, foi com aprazível ânimo que o grupo rumou até ao Muro (concelho da Trofa) para se regozijar com as paisagens primaveris e os trilhos técnicos que se deparavam à nossa passagem.
No desfecho desta sucinta crónica, fica o registo do saudável regresso do Coelho à actividade biciclista, o andamento mais débil do repórter :-) e um pneu rebentado que antecipou a paragem para o lanche…

E para terminar o passeio, nada melhor do que percorrer uma subidinha ao monte do Moinho de Vento para ganhar apetite para o convívio final no café S. José.

Amigos, boa semana para todos!

domingo, 9 de maio de 2010

Ponte de Lima

A ansiedade nunca presenteia os impacientes e o calendário parecia querer retardar a chegada deste dia, cuja agenda assinalava o passeio dos Índios do Monte pelo Caminho Medieval de Santiago a Ponte de Lima.
A expressão do dia foi indubitavelmente “Bon camiño!”…
Esta dica, por si só, povoa o registo de memórias dos oito intervenientes do passeio deste fim-de-semana. Ao longo do “camiño” foram dezenas os peregrinos estrangeiros que nos cumprimentavam afavelmente com a expressão “bon camiño” ou “bon diiia”, notando-se para além do sotaque acentuado e a tez clara, a manifestação de esforço e satisfação pela peregrinação que efectuavam.

Esta jornada unanimemente classificada com o carimbo “Excelente”, superou as expectativas mais optimistas do grupo. Desde a saída de Ribeirão até Ponte de Lima, onde almoçámos divinamente, e o retorno a casa o odómetro registou o impressionante número 128 km percorridos de bicicleta.
Quanto ao percurso propriamente dito, saliente-se a variedade de trilhos, caminhos e estradas. Esta miscelânea de pisos permitiu uma agradável multiplicidade de ritmos e proporcionou algum vislumbramento pelas paisagens fantásticas que se depararam pela nossa rota.
Da nossa parte, aqui fica um registo que não consegue fazer a devida justiça ao passeio…



Ponte de Lima from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 2 de maio de 2010

Quinta do Caracol

Neste primeiro passeio de Maio, os Índios do Monte concretizaram mais uma aventura que perdurará nas melhores páginas das nossas lembranças. A ideia passava por dar uma volta em Lemenhe, adocicada com uma visita pela Quinta do Caracol.

O percurso escolhido encaminhou-nos pelo alto do Moinho do Vento até Vilarinho das Cambas e, posteriormente, pelas estradas nacionais 206 (Outiz) e 14 (Famalicão) até ao Largo do Senhor dos Aflitos, em S. Tiago da Cruz onde sobressai um Monumento aos Antigos Combatentes.
A incursão pelas terras de Lemenhe revelou-se uma caixinha de boas surpresas. O desconhecimento da zona promovia alguma desconfiança que se desvaneceu imediatamente após percorrermos o primeiro trilho indicado pelo GPS. A Natureza parecia pavonear-se à nossa passagem e presenteou-nos com imagens únicas.
Condicionados pelo countdown do relógio, os elementos do grupo deixaram um «até breve» àquelas paisagens e retomaram o caminho para Aldeia Nova pedalando a bom ritmo e assinalando a passagem pela estação de Nine e pelo antigo apeadeiro de Outiz, junto à ciclovia Famalicão-Póvoa.
O convívio final promoveu, mais uma vez, uma saudável confraternização entre os elementos do grupo na esplanada do Café S. José.

A terminar esta crónica, deixo aqui duas pequenas notas:

1 – Aos índios Coelho e Carneiro desejamos uma rápida recuperação de forma a saudar o vosso regresso ao grupo o mais breve possível.

2 – Neste dia 2 de Maio, dia da Mãe, os Índios do Monte presenteiam as suas mães com um beijo cibernético! Bem hajam!!!





Quinta do Caracol from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 25 de abril de 2010

O dia em que os Índios não foram ao monte

… Ouvi dizer…
O título reflecte o primeiro feedback que chegou a esta “redacção”.
No entanto, alguns testemunhos posteriores vieram contrapor as primeiras palavras desta crónica (o chamado título).
Na ausência de alguns históricos deste grupo, os Índios do Monte saíram de Aldeia Nova para concretizar as propostas de outros tempos formuladas por 2 elementos…
A primeira iniciativa partiu do nosso tesoureiro (Nuno) e culminou na conquista de dois prémios de montanha, com as subidas aos montes de S. Gens e de Santa Eufémia, no concelho da Trofa.
De forma a dar resposta ao desafio do Francês, o grupo seguiu pela estrada fora, em ritmo de contra-relógio, até à cidade de Vila do Conde e, após um descanso para o lanche habitual, seguiu até à Póvoa de Varzim para proporcionar um agradável passeio à beira-mar…
Algures entre estas duas peripécias, ocorreu um choque aparatoso entre dois membros do pelotão (Nel e Coelho) e de que resultaram algumas futuras cicatrizes…
No regresso a Aldeia Nova, fica o registo da chegada de 4 índios, através do monte do Moinho de Vento, ao café S. José para o convívio final…

Amigos, próximo Domingo estarei convosco para vos reencaminhar de volta ao BTT…
Boa semana para todos!

Aqui fica o registo fotográfico do Nuno:

domingo, 18 de abril de 2010

Porque hoje é Domingo

O título não poderia ser mais sugestivo...
Os passeios domingueiros fazem parte do quotidiano dos Índios do Monte. Apesar da minha ausência (e de outros…) no passeio de hoje, contribuindo decisivamente para a falta de reportagem, considero oportuno abrir aqui uma janela para que os elementos que compareceram comentem as experiências vividas neste dia.
Os relatos preambulares recolhidos ao fim da manhã indiciam uma aventura intensa e muito lamacenta… Como não há registos fotográficos, tentem passar uma imagem do que se passou hoje para que possamos “vislumbrar” os trilhos percorridos e os montes conquistados…

Amigos, até amanhã!

Uma crónica à parte

Um evento onde participe um Índio do Monte merece ser objecto de registo. Quando o número de participantes desse evento totaliza um grupo de cinco, com três índios incluídos nesse grupo, o registo do evento merece ser partilhado…

Paisagens de perder o fôlego com riachos, cascatas, motivos arqueológicos e tracks que proporcionaram muitas quedas…
No fim, um piquenique que soube pela alma!!!

Não vou alongar-me mais nesta crónica… As imagens falam por mim! Aqui fica o relato vídeo-fotográfico:



Passeio-Convívio Tintrofa from Artur Santos on Vimeo

domingo, 11 de abril de 2010

Monte Pilar

O preâmbulo desta crónica não poderia deixar de evidenciar a pontualidade do grupo neste Domingo. Às 7:30h os 15 participantes já se encontravam totalmente despertos e motivados para dar início a mais um passeio. Conscientes de que o caminho a percorrer obrigaria a um dispêndio extraordinário de energias, os Índios do Monte saíram do café com o pequeno-almoço tomado e com o alento necessário para enfrentar os primeiros quilómetros.

O lugar de destino que estava programado situa-se nos arredores de Santo Tirso, designadamente o Monte Pilar. Para lá chegar, o grupo optou por uma incursão através do monte de Ferreiros até Lousado, passando o Rio Ave pela Ponte da Lagoncinha. A partir deste ponto histórico, o asfalto tornou-se companhia dominante até à cidade e conduziu-nos pela estrada acima até ao Parque da Nossa Senhora da Assunção para o merecido momento de descanso e para a oportunidade de uma foto de grupo com uma paisagem peculiar como cenário perfeito.

Com o sol a provocar uma imitação de uma manhã quente de Verão, os Índios retomaram o trajecto através do Monte Córdoba rumo ao Monte Pilar para algumas manobras mais arriscadas. Esta zona foi unanimemente considerada aprazível para os participantes e tornou-se objecto de estudo futuro para uma visita mais aprofundada…

Amigos, uma boa semana para todos!




Monte Pilar from Artur Santos on Vimeo.

sábado, 3 de abril de 2010

Passeio de Páscoa

A véspera de Páscoa foi preenchida com um passeio diferente. Às 8:00h o grupo já estava reunido para cumprir um programa previamente definido. A ideia tinha como pilares um treino acentuadamente estradista, acompanhado de algumas subidas acentuada, para fomentar a resistência dos Índios do Monte.

De forma muito resumida, este passeio dividiu-se em duas partes completamente distintas:
A primeira parte foi o acompanhamento do percurso pré-estabelecido, apesar de pequenos contratempos que se foram evidenciando. Neste sentido, o grupo arrancou em Aldeia Nova, passou por Lousado e rumou a Santo Tirso para dar continuidade ao treino definido. No entanto, uma avaria na zona de Valinhas obrigou a uma paragem demorada para reparação (profissional) de uma bike, condicionando inevitavelmente os planos traçados.
A segunda parte do passeio foi o resultado forçado do acontecimento anterior. Devido ao tempo despendido para solucionar o problema mecânico, resolveu-se alterar o programa e o grupo atravessou Guimarei para desfrutar dos montes a partir de Vilar de Luz até à Trofa. Esta zona, já amplamente percorrida pelos Índios do Monte, proporcionou muitas descidas acentuadas para gáudio da maioria dos elementos…

Amigos, Boa Páscoa para todos vós e para as vossas Famílias!

domingo, 28 de março de 2010

Novos trilhos

Neste Domingo de Ramos, a Primavera rendeu-se ao BTT e proporcionou um dia solarento e bastante agradável para a prática desportiva.
A oportunidade foi aproveitada para descodificar novos trilhos emergentes nas nossas paisagens mais próximas. Neste sentido, alguns riscos vislumbrados no monte e que outrora julgávamos sem saída acabaram por ser reclassificados como trajectos para o grupo.
Por outro lado, foram reinventadas ligações entre rotas habituais dos Índios do Monte e que resultaram nalgumas subidas algo desconfortáveis.

Neste registo não posso deixar passar em claro dois pequenos flashs: uma tentativa de mergulho do Nel na água enlameada e, mais tarde, um voo do Coelho numa descida com destino aos arbustos… Felizmente, destes acidentes não resultaram mazelas e todos os elementos do grupo desataram às gargalhadas!
A nota final desta crónica diz respeito ao convívio final no café S. José, com os habituais bolinhos de bacalhau e as cubas (ou colas) a assinalarem a comemoração de mais um Aniversário de um Índio do Monte (Parabéns amigo Carneiro!).

Amigos, uma Santa Páscoa para todos!


Novos Trilhos from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 21 de março de 2010

Novo episódio

No pós-visita do CM (Clube Mondraker) à nossa terra, os Índios resolveram cumprir o episódio que ficou por rolar no passeio de ontem. Assim, de forma a desentorpecer os músculos daqueles que participaram na recepção ao CM e castigar os mais preguiçosos, o trajecto promoveu uma nova visita ao Monte de Santa Catarina.
Analisando o percurso efectuado, regista-se um número pequeno de quilómetros percorridos (apenas 20!); no entanto, a contrariar este escasso pormenor deve-se salientar a predisposição dos guias para conduzir o grupo através de trilhos que exigiam um esforço físico acrescido. As subidas são por vezes algo acentuadas e as descidas compensam qualquer sacrifício!
De facto, a excelência destas paisagens permite-nos elaborar trajectos distintos a cada visita ao monte. No regresso a casa, a obrigatória passagem pelo Moinho de Vento antecedeu mais um convívio no café do costume…

Amigos, boa semana para todos!


Santa Catarina - 2ª Etapa from Artur Santos on Vimeo.

sábado, 20 de março de 2010

CM em Ribeirão

Quase a terminar o Inverno no calendário, a chuva resolveu aparecer para dar as boas-vindas ao Clube Mondraker (CM), nesta nova deslocação do grupo a Ribeirão.

O convite/desafio endereçado ao índio Nel por parte do Mac (CM) para dar a conhecer alguns dos trilhos que habitualmente o nosso grupo percorre foi recebido com agrado e, obviamente, respondido de forma positiva.
O ponto de encontro junto à igreja de Ribeirão proporcionou uma fugaz apresentação dos elementos que iriam compor um grupo de vinte bttistas. Resumidamente, o passeio foi composto por 3 momentos:
O primeiro momento iniciou-se pelo lado de Belêco através da subida ao monte do Moinho de Vento e descida para a Mogueira de forma a alcançar os trilhos junto ao Rio Ave até Ferreiró (Vila do Conde).
O segundo momento conduziu-nos até ao Monte da Cividade de Bagunte, um povoado fortificado da Idade do Ferro e que constitui um núcleo arqueológico reclassificado como Monumento Nacional desde 2004. No regresso fica o registo de algumas quedas (aparentemente sem danos físicos graves!) e de 2 furos que condicionaram o normal desenrolar da aventura.
Para concluir, o terceiro momento encerrou esta jornada de BTT com uma breve paragem no café S. José afim de dar uma banhoca às bikes (obrigado pela disponibilidade e amabilidade, D.ª Lurdes e Sr. José Andrade!) e um agradável reforço de energias para os últimos metros…

Amigos, Bem hajam e apareçam sempre que quiserem!




Passeio - Ribeirão from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 14 de março de 2010

Experiências

O percurso desta semana conduziu-nos numa passagem pelo alto de Ferreiros para um passeio agradável até Covelas, com uma passagem sempre simbólica pela Ponte da Lagoncinha, em Lousado.
Os trilhos seleccionados a partir deste ponto foram, em parte, delineados com o recurso a um GPS, numa primeira experiência deste “Sistema de Posicionamento Global”. Chegados a Covelas, o grupo optou por contrariar as lógicas e testar o espírito de aventura…

“Aventura: acaso; feito extraordinário; caso inesperado que sobrevém e que merece ser relatado”. Dificilmente alguma definição fará justiça ao devaneio que assolou o grupo neste Domingo. Algures no meio do monte, na zona de Covelas, os Índios do Monte resolveram traçar um novo rumo por debaixo da auto-estrada através de uma conduta com cerca de 1 metro de diâmetro e dezenas de metros de cumprimento… Esta performance extravagante foi apimentada com um acréscimo de dificuldades no interior: a falta de espaço de manobra obrigava a percorrer o túnel de joelhos ou completamente contraídos, o arrastar das bikes que embatiam constantemente nas paredes das argolas e a ausência de ar circulante. Fica aqui o registo de um episódio que não deve ser repetido sob circunstância alguma… uma experiência traumatizante!

Para o final desta jornada ficou a saudável comemoração da passagem de mais um aniversário de um Índio do Monte (Parabéns Nuno!)…


Lagoncinha from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 7 de março de 2010

Rota do Ave

Como sempre, os Índios do Monte concentraram-se no Café S. José para enfrentar mais uma jornada bem regada, resultante desta chuva que não nos tem dado muitas tréguas.
O título desta crónica concentra toda uma jornada repleta de bons momentos. Como o nome indica, esta Rota do Ave corresponde a um conjunto de trilhos que se convergem numa rota unitária que se depara com o Rio Ave em diversos momentos.
Com maior ou com menor dificuldade, com mais ou com menos determinação, o grupo cumpriu todas as etapas desta jornada, numa miscelânea de caminhos, estradas, trilhos, ruelas, água e lama e alguns single tracks, a totalizar mais de 30 quilómetros percorridos. Pelo meio, algumas ameaças de quedas que não se concretizaram, as habituais picardias entre alguns elementos e a boa disposição reinante!

Nota: Para quem demonstra algum desconforto por encontrarmos algumas “subidinhas” nos nossos passeios, deixo aqui a transcrição sábia de um provérbio chinês: “Quem não sobe as montanhas, não conhece as planícies”…

Amigos: uma boa semana para todos!


Rota do Ave from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Pós-vendaval…

As linhas orientadoras de qualquer crónica estão intimamente enlaçadas com o indivíduo que a escreve; por isso, a maior parte das vezes, a opinião pessoal sobrepõe-se sobre qualquer conceito grupal.
Serve esta introdução para dar crédito à minha afirmação seguinte: O percurso escolhido para a jornada de hoje foi … perfeito!

O mau tempo que ontem se abateu sobre a nossa zona deixou bem visíveis alguns rastos de destruição. Embrenhados na Natureza, os Índios do Monte debateram-se várias vezes com ramos partidos, galhos e troncos atravessados nos trilhos e muita água à mistura…
A incursão pelos montes seleccionados proporcionou aventura, exigiu técnica e músculo e promoveu o companheirismo entre todos os elementos do grupo!

A culminar mais uma aventura, fica o registo da comemoração de mais um aniversário de um Índio do Monte (Parabéns Gusto)!


Santa Catarina from Artur Santos on Vimeo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Enduro Trail's - Rescaldo

Poucos minutos passaram das 8:00H quando o grupo dos Índios do Monte se fez à estrada para interagir com a comunidade e participar no Enduro Trail’s, evento organizado pelo grupo BIKEASS. A concentração dos participantes ocorreu junto ao Salão Paroquial do Muro e o principal objectivo da organização foi a angariação de fundos para ajudar o Canil Municipal da Trofa.
A dezena e meia de quilómetros de estrada que nos conduziu até ao ponto de encontro no Muro foi, na maior parte do tempo, regada com intensa chuva que provocava muitas vezes uma diminuição de visibilidade. A coincidir com a nossa chegada ao Muro, um agradável abrandamento das condições meteorológicas permitiu uma serena inscrição de todos os elementos dos Índios do Monte.
Esta edição do Enduro Trail’s decorreu em trilhos, caminhos rurais e estradas do concelho da Trofa, num percurso fabulosamente bem conseguido de aproximadamente 30 quilómetros. Pelo meio, a organização (bem hajam!) ofereceu um pequeno lanche a todos os participantes.

Para concluir, importa salientar o objectivo desta iniciativa acrescido de uma boa adesão dos amantes do BTT e culminando com um passeio bastante agradável e diversificado.

Amigos, temos de repetir estes trilhos!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Moinhos de gelo

Para muitos supersticiosos, o número 13 representa um sinal de infortúnio e azar, mas o único infortúnio que os 13 Índios do Monte enfrentaram foi mesmo a onda de frio que se debateu neste dia de actividade. O cenário, muitas vezes branco, exigiu um esforço extra da parte de todos para um passeio… diferente…

O objectivo foi promover a resistência do grupo em detrimento da habitual técnica. Nesse sentido, foi uma jornada paradoxal que os Índios do Monte acrescentaram ao álbum de recordações, num registo imenso de quilómetros sem lama e sem terra a um ritmo por vezes demasiado intenso contra o ar frio que se abatia sobre as faces gélidas de todos os elementos.
Este registo assinala uma viagem transcendente que nos levou até ao Monte de São Félix, na freguesia de Laúndos, Póvoa de Varzim. Este monte, com os seus tradicionais moinhos, proporciona uma vista panorâmica sobre a cidade e o mar e um cenário expressivo sobre o vale de Rates.

O dia assinalou também a comemoração da passagem de mais um aniversário de um Índio (Parabéns Carlos!), acrescentando um pouco mais de alegria ao habitual convívio final do grupo no café S. José.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Novos rumos

O relógio ainda não atingira as oito badaladas e já havia Índios a tomar o pequeno-almoço no café. Aos poucos foram chegando outros elementos até compor a equipa final que iniciaria mais uma jornada de BTT. Uma pequena nota para os mais atrasados: “toca a levantar mais cedo!!!”

A contrariedade do dia atingiu a bike do Nuno ao primeiro quilómetro no monte; apesar de várias tentativas para solucionar a avaria, o regresso a casa foi a única alternativa possível.
Reiniciada a actividade, elegeu-se um desafio ao grupo: a descoberta de novos rumos, num regresso às origens, de forma a reinventar novos caminhos e consequentes alternativas.

Com o regressado Mantorras na frente do pelotão a assumir a capa de Indiana Jones, foi com natural satisfação que o grupo “desflorou” novos trilhos, apesar de por vezes termos como única opção dar a volta ou carregar as bikes às costas para ultrapassar alguns obstáculos que iam aparecendo.
Esta ousadia do grupo conduziu-nos à periferia de Outiz e Brufe, onde aproveitámos para estacionar um pouco para o necessário reforço de energias. Nesta pausa foi possível observar a Natureza que nos abrangia, fazendo-se notar um limoeiro carregado de limões de dimensões ímpares. Um buraco no chão, mostrava-nos a convivência (ou sobrevivência) entre uma saramela e um rato do monte (ou seria uma toupeira, diriam outros…).
No regresso a casa, uma fugaz passagem pelo Monte de Santa Catarina proporcionou alguns momentos mais impetuosos. A parte final do trajecto foi feita entre Vilarinho das Cambas até ao campo de treinos do GDR por um trilho bem conhecido do grupo.

No convívio final, no café S. José, aos já tradicionais bolinhos de bacalhau com cubas e colas, juntou-se a agradável comemoração da passagem de mais um aniversário de um elemento do grupo (Parabéns Senhor Freitas!).
Amigos, até pra semana!


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mais do mesmo

A habitual volta dominical dos Índios do Monte foi quase uma fotocópia de outras já feitas, com a particularidade de vermos um elemento a estrear a sua nova bike (votos de grande sucesso nessa vossa relação!!!).
Uma nota dominante no dia foi a ausência de fotógrafo durante grande parte do percurso para um registo coincidente com a categoria do grupo. A máquina fotográfica apareceu (obrigado Francês!!!) mas foi rodando de mãos algumas vezes (queimava???????), resultando em poucas fotos em andamento... Fica o desafio para alguém assumir a tarefa no próximo fim-de-semana, ok?

O passeio, de resto bastante agradável, iniciou-se no nosso ponto de encontro oficial e levou-nos até Balasar, percorrendo pelo caminho diversos trilhos conhecidos entre as extremidades de Ribeirão, Fradelos e Gondifelos. Apesar de algumas ameaças de quedas iminentes, o grupo passou incólume por esta jornada de BTT. Realce apenas para o furo do Mesquita numa descida mais agressiva.
A culminar uma aventura algo concisa e breve, o regresso de Balasar foi feito a bom ritmo, de forma a permitir o cumprimento de compromissos pessoais por parte de alguns elementos do grupo.

O convívio final no Café S. José serviu também para perspectivar novos passeios do grupo…

domingo, 24 de janeiro de 2010

Festa do Rojão

A tradição ainda é o que era! Rojões no S. Gonçalo soam a palavras mágicas para os nossos ouvidos…
Um programa apetitoso, um dia de sol e uma vontade imensurável de pedalar, serviu de mote para a concentração dos Índios do Monte no café S. José. De notar que para este evento o grupo foi reforçado com a presença de mais 3 amigos (desde já o nosso especial agradecimento ao Dinis pelas fotos que nos disponibilizou!).

Quase sem atrasos em relação à hora marcada, o grupo saiu em direcção à Trofa num andamento de passeio à beira-mar, de forma a evitar eventuais empenos… afinal o momento era de festa…
A miragem do rojão abrilhantada com um copo (ou mais) de vinho da região (ou cola…) serviu de incentivo para a pequena estirada, montes acima desde a Trofa até às terras de S. Gonçalo.
À medida que o grupo se aproximava tornava-se notória a romaria de pessoas que rumavam para o mesmo local e outros que se preparavam para assentar arraiais em família.

Foi com natural satisfação e voraz apetite que o grupo enfrentou as sandes e as canecas num convívio para perdurar no nosso baú de memórias.

A anteceder o regresso a Ribeirão, efectuámos um passeiozinho de BTT pelas redondezas de forma a queimar o excesso de calorias adquiridas à volta da mesa…


domingo, 17 de janeiro de 2010

Mensagem

Caros Índios, importa desde já referir que esta reportagem foge aos tradicionais relatos das nossas aventuras. Ela reflecte uma ideia que vem sendo “digerida” desde o início da nossa actividade e que traduz um compromisso assumido por todos para a definição de alguns itens que visam assegurar uma melhoria de qualidade para o nosso grupo.

O 1º item passa pela quotização mensal de 5,00€ que cada elemento deverá endereçar ao Nuno “Giant” no início de cada mês (já agora, fica aqui o devido agradecimento pela sua disponibilidade em exercer o cargo de tesoureiro).

O 2º aspecto relevante é muito simples e unânime: apenas serão convidados para participar em determinadas iniciativas dos Índios do Monte os elementos que cumpram na íntegra o pagamento de cotas.
O valor acumulado será investido em equipamento personalizado e completo para todos os elementos (equipamento de Inverno e de Verão).

Finalmente, o 3º item aborda o agendamento de iniciativas para 2010. Neste sentido, alguns passeios obrigarão a mudar o “nosso dia” para os Sábados, devidamente discutidos e agendados, de forma a permitir o alargamento de horizontes até terras mais distantes.

Naturalmente, a dinâmica deste grupo permite-nos aprimorar alguns aspectos. Para isso torna-se necessária uma participação activa de todos.



Para concluir, um breve resumo sobre o passeio de hoje: Uma incursão ao Monte de Santa Catarina. O percurso naquela zona permite uma diversidade de trilhos, com muitas subidinhas atrevidas e alguns riachos para descer, e serviu de mote para mais um convívio do grupo.
De registar a única avaria do dia: a máquina fotográfica (já foi para a oficina!). Por isso a fraca qualidade das fotos de hoje deve-se ao telemóvel usado para captação de imagens…

Amigos, pra semana temos os rojões no S. Gonçalo!!! Desta vez o horário é mesmo para cumprir, quem chegar depois das 8:30 terá de procurar o autocarro…

domingo, 10 de janeiro de 2010

Flocos de neve

A segunda aventura do ano dos Índios do Monte teve como protagonista o termómetro, uma espécie de inimigo público a anunciar baixas temperaturas e a obrigar o grupo a esforço suplementar.
O percurso seleccionado foi baseado no “trilho das fitas” (Ribeirão / Ferreiró), com algumas nuances. A saída de Aldeia Nova pela subida ao monte do Moinho de Vento serviu para aquecer um pouco os músculos antes de atravessarmos a Mogueira para a zona junto ao Rio Ave. No seguimento do trilho escolhido, pequenas avarias foram provocando algumas paragens pelo caminho até à chegada a Ferreiró, onde o grupo foi contemplado com a queda de flocos de neve antes do regresso a Ribeirão.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Viva 2010!

Apesar das excelentes condições atmosféricas para a prática da modalidade (cada vez mais raro nesta época do ano), apenas oito bttistas apareceram para dar as boas-vindas ao Ano Novo. Percorrendo trilhos naturalmente escorregadios, os Índios do Monte rumaram mais uma vez ao Monte da Cividade (Bagunte – Vila do Conde).
Nesta jornada ficam registados pequenos sustos devido a alguma patinagem na descida do monte do Moinho de Vento, originada pelos troços que se perdiam entre alguma água corrente neste trilho. O restante percurso foi efectuado a bom ritmo, com o “índio tatuado” a cantarolar todo o caminho, entre as gargalhadas dos restantes elementos. Como sempre, a subida e descida do Monte da Cividade foi bastante agradável, apesar de se tornar impetuosa em determinados momentos.
A incursão no ano 2010 traduziu-se numa jornada bastante aprazível para os Índios e terminou com pão-de-ló e bolo-rei na esplanada do costume…