segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Nocturno: Comboio de Luzes

Sábado, 26 de Setembro de 2009, por volta das 23:15H surgem as primeiras pedaladas em grupo na recta de Aldeia Nova dando início ao tão aguardado passeio nocturno dos Índios do Monte. Naturalmente foi com enorme agrado que verificámos a aderência massiva dos elementos a esta iniciativa, formando um conjunto de 19 índios devidamente equipados para o evento.

O desenho previamente pensado para o percurso sugeria o acompanhamento do leito do Rio Ave através do “trilho das fitas” entre Fradelos e a freguesia de Ferreiró (concelho de Vila do Conde); este trilho foi alcançado após rumarmos à subida do monte do Moinho de Vento e romper transversalmente a vila de Ribeirão pelo lado da Mogueira até ao rio.
O comboio de luzes que se formou irrompeu os trilhos percorridos através da noite escura, proporcionando a imagem de uma serpente luminosa nalguns singletracks.
A aventura efectuou-se sem grandes sobressaltos, resultando para a história um acontecimento com pequenos acidentes devido às circunstâncias específicas do terreno (mas sem mazelas!) e um êxito de boa disposição e saudável convivência do grupo, culminado numa aprazível cabidela no café S. José por volta das 2:00h. e que se prolongou pela noite dentro.
Desta comemoração importa salientar a animação reinante, os fadinhos do Freitas, as guitarradas de um convidado Russo com acompanhamento vocal do Mesquita e os 5 resistentes que ficaram pró pequeno-almoço…

Certamente que neste momento, o espírito de “missão cumprida” reina nas almas dos dois corajosos frangos que se voluntariaram para participar neste convívio. Para eles a nossa gratidão!

Vídeos Nocturnos

 


Aviso


domingo, 20 de setembro de 2009

Santa Catarina





FOTOREPORT ENVIADO PELO LEONEL - HOJE

Hoje, foram apenas 10 os corajosos Índios na volta dominical, uns devido a ressacas dos dias anteriores, outros devido a empenos não poderem estar presentes, deixando assim a team Índios do Monte desfalcada.
O relógio apontava 8:30 e os índios rumam em direcção ao monte para o que aparentemente parecia uma volta pouco puxada.

Monte de Santa Catarina, era esse o nosso rumo. Com o objectivo de quebrar a monotonia, optamos por não fazer a famosa e habitual subida ao moinho do vento, contornando assim o monte por trilhos menos frequentados.
Cientes, e já mentalizados das dolorosas subidas que íamos encontrar pedalamos até a lixeira no monte de xisto. Para descontrair tivemos algumas descidas em alcatrão para logo de seguida começar a dolorosa escalada ao monte de Santa Catarina.
Na primeira subida (e que grande subida), com muita pena nossa tivemos uma desistência, a do João, amigo este que nos acompanhava pela primeira vez. O grupo mesmo com menos dois elementos, o João e Freitas que o acompanhou no regresso a casa, continuou com a mesma boa disposição que nos caracteriza.
Como nem só de subidas vive o homem, chegamos às tão desejadas descidas. Uns em cima das bikes, outros com elas á mão curtimos a vertiginosa descida. Mais á frente entramos num espectacular singletrack, já conhecido por todos, em que o Carlos e o Securas por pouco não nos presentearam com um valente tombo :( .
No fim do singletrack o Freitas avisou-nos que o João, no regresso a casa teve um furo e não tinham material para fazer a reparação, então fomos ao encontro deles e rapidamente mudamos a câmara-de-ar para podermos prosseguir caminho.

Como a vontade de fazer novamente as subidas para o monte de Santa Catarina era pouca, seguimos em direcção ao Lago Discount, desfrutando assim das últimas descidas antes da ENORME e acentuada subida para o topo do moinho do vento.
Como já é costume acabamos a volta no café S. José na treta, e combinamos a nossa próxima volta: o 1º raid nocturno dos Índios do monte.
Resumo da volta de hoje segundo o Carlos: “foram poucos quilómetros mas pareceu um treino de montanha.”

PS: Pessoal no próximo domingo não vai haver volta. Vai ser o nocturno no sábado. Hora marcada às 23:00h no café S. José. A NÃO PERDER!!!

domingo, 13 de setembro de 2009

Turbulência…





Como sempre, os Índios do Monte voltaram a agrupar no Café S. José para uma jornada aparentemente tranquila. Afinal, as linhas orientativas para o percurso apontavam um destino bem conhecido do grupo: o monte da Cividade, em Bagunte.

A abordagem ao trilho escolhido resultou num cenário desolador logo no início da nossa aventura: ainda em Aldeia Nova, percorremos parte da mata devastada pelos incêndios dos últimos dias. Às imagens tristes, a Natureza acrescentava um odor perturbador, característico do terreno queimado…

Com a boa disposição a reinar no seio do grupo, o Coelho foi impondo um ritmo competitivo na frente do pelotão até ao sopé da Cividade.
Este monte revelou-se um ninho de incidentes que marcaram a nossa jornada.
A iniciar esta onda de turbulência, o João sofreu uma queda logo no começo da subida e já no topo os meus famosos cristais voltaram a provocar alguns distúrbios…
Após alguns minutos de descanso afim de promover um reforço de energias, iniciamos a descida da Cividade na esperança de obtermos um retorno a casa sem episódios penosos.
No entanto, e como os planos nem sempre correm de feição, o Nel (Leonel) e o Valdomiro não conseguiram passar incólumes a primeira descida acentuada que encontramos. Noutra descida, o Paulo Carriço viu-se obrigado a marcar no corpo as marcas das pedras que o ampararam numa queda aparatosa e de extrema violência.
Felizmente todos os membros do grupo continuaram aptos a prosseguir o percurso de regresso, embora num ritmo ligeiramente mais brando.

Conscientes das dificuldades resultantes da aventura, os Índios do Monte percorreram os últimos quilómetros de Balasar até Ribeirão sedentos das colas, das cubas e dos bolinhos de bacalhau, azeitonas e amendoins que nos esperavam no café.
Na habitual conferência da amizade, foi proposto ao grupo a realização do primeiro Raid Nocturno dos Índios do Monte com agenda apontada para o dia 26 deste mês numa hora a designar na próxima semana.

Apesar das maleitas sofridas, continuamos firmes na defesa do BTT. Afinal, temos de ser duros!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Recomeço a meter água







Sedentos de quilómetros, os Índios do Monte recomeçaram a nova época em ritmo soft-voltage, de forma a não massacrar o corpo após dias de merecidas férias…
Como sempre, o ponto de encontro foi no Café S. José e como preâmbulo de percurso resolvemos dar um salto até Cabeçudos onde decorria uma festa popular em honra de Santa Catarina, que tradicionalmente permite um convívio salutar e a degustação de vinho novo. O trajecto foi feito sem qualquer incidente, desde o alto do moinho de vento em Aldeia Nova até Cabeçudos, passando por Belêco, Ferreiros e Lousado.

Depois de uma brevíssima paragem junto ao coreto, e sem saborear qualquer gota de vinho, reiniciamos o percurso rumo a Covelas, zona de inúmeras aventuras e trilhos que parecem não terminar. Começava a ser tradição “trepar paredes” cada vez que rumávamos a Covelas, mas felizmente nesta incursão não apanhamos com “paredes” pela frente e todo o caminho até à Trofa foi percorrido em cima da bike, para satisfação de todos os elementos do grupo.

Embebidos por um espírito tipo papa-léguas, os Índios do Monte tornaram-se urbanos e percorreram quilómetros no asfalto rumo a Bairros, parando apenas junto à margem sul do Rio Ave.

Provavelmente (des)inspirados pelas águas turvas do Ave e depois de atravessarmos para Fradelos o rio (negro e avermelhado pela poluição), o grupo meteu água e separou-se em dois, voltando a reagrupar na Feira das Tasquinhas, no centro de Ribeirão.
Um pequeno erro de casting que não manchou o passeio de cerca de 35 km nem abalou a habitual boa disposição do grupo.

Agora venham mais quilómetros! As bikes agradecem… ;-)