segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Das Quedas ao Radar

As Quedas de Fervença do rio Leça em Carvalhal de Valinhas (Santo Tirso) devem ter servido de inspiração para a tribo neste fim de semana. O grupo ainda se encontrava em Ribeirão quando se deu a primeira queda do dia… e este episódio contaminou a maior parte dos elementos que se solidarizaram e experimentaram, ao longo da manhã, das mais variadas maneiras a arte da Queda…

A audácia de pretender promover uma incursão ao Monte Pilar numa manhã de Domingo incorre num risco enorme de tornar a diversão em momentos mais penosos. Assim, foi a penar que o grupo se deslocou até Santo Tirso (passando pela preciosa e histórica Ponte da Lagoncinha) percorrendo vários quilómetros de estrada. O contraste surgiu na chegada às Quedas de Fervença, que provoca sempre algum espanto derivado da sua rara beleza.
O passo seguinte, ou melhor, as pedaladas seguintes encaminharam a tribo pelo monte acima, algumas vezes por trilhos fatigantes que massacravam o grupo e obrigavam a seguir a pé…
Há muito tempo que se impunha uma visita à Estação de Radar N.º 2 da Força Aérea Portuguesa  (Monte Pilar - Paços de Ferreira) e foi por breves instantes que os Índios do Monte permaneceram no local antes de retomar o regresso a casa através dos enormes penedos que adornam este monte….




Das Quedas ao Radar from Indios do Monte on Vimeo.


Vídeo também disponível no Facebook em:
http://www.facebook.com/video/?upload&oid=123195161066951#!/group.php?gid=123195161066951

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Monte Airão

Quase que bastaria escrever o título desta crónica para resumir o passeio deste fim-de-semana… Quem já explorou o local, reconhece perfeitamente pelo nome uma grande abundância de ingredientes necessários para uma jornada de btt bem preenchida!

A manhã acordou nublada e a convidar a tribo para realizar um passeio mais prolongado, concretizando assim o sufrágio promovido há duas semanas.
À hora prevista o grupo começou a pedalar pelas ruas de Ribeirão até à Rotunda do Senhor dos Perdões, onde fez a primeira incursão em terrenos mais “inclinados”, de forma a aquecer os músculos para os quilómetros que se aproximavam… Alcançado o ritmo certo, o grupo seguiu até aos arredores da cidade de Famalicão, onde reconheceu as setas amarelas que identificam os Caminhos de Santiago e que nos acompanharam até São Martinho do Vale.

A aproximação ao Monte Airão foi realizada pelo lado de Requião, junto à Quinta de Compostela. As condições do terreno nesta parte do percurso caracterizam um retrocesso no tempo: a estrada em asfalto dá lugar a caminhos empedrados (em paralelo) que se perdem por fim nos terrenos mais rudimentares do monte. A passagem junto à Mamoa I de Vermoim (Mar-de-Água) foi assinalada com fotos do grupo e aproveitada para o necessário reforço de energias.

Retomado o andamento e após a passar junto à Pedreira de Airão, a tribo iniciou o retorno a casa através de um trilho excelente para uma descida rápida até Portela. A chuva começava a fazer-nos companhia nesta freguesia e o mau tempo foi-se agravando a cada quilómetro alcançado, chegando a dificultar a visibilidade na estrada nacional que nos encaminhava a casa…




Monte Airão from Indios do Monte on Vimeo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Até rebentar...

A dúvida persistiu até à última hora: cumprir o desígnio resultado da votação desta semana ou abdicar do dito cujo, resignando-nos perante a intempérie que ameaçava penar esta manhã de Domingo.

O grupo de oito Índios do Monte que se apresentaram ao serviço foi unânime em trocar um passeio mais cumprido e distante por uma volta mais local. Assim, a pequena tribo de bravos deixou o café S. José e subiu o monte do Moinho de Vento debaixo de muita chuva. Num trajecto muito idêntico ao da pretérita semana, o terreno mostrou-se cada vez mais áspero, lamacento e escorregadio. Estas adversidades, contudo, não esmoreciam a boa disposição do grupo.

E quando a chuva se tornou mais intensa e a temperatura atmosférica baixava de forma notória, uma bike não resistiu à subida da torre (monte de Santa Catarina) e rebentou com a corrente, obrigando o grupo a parar…
Tratando-se de uma avaria simples e frequente no btt, a solução estava mesmo à mão. Um elo de engate para substituir o elo partido já estava preparado para entrar ao serviço quando se verificou que a ferramenta necessária para a reparação estava… avariada!!!
E perante este infortúnio, os Índio do Monte enregelados pela paragem debaixo de mau tempo retornaram às respectivas casas para retemperar o corpo… e a alma (ufa!)…

                                 A fotoreportagem possível...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Santa Catarina

A ausência dos trackers e respectivos mapas digitais obrigaram o grupo a improvisar uma incursão pelas redondezas. Os relatos que me chegaram aos ouvidos retratam um passeio repleto de “sobes-e-desces“ nos trilhos de Santa Catarina e nos montes vizinhos. (… e é tudo… ponto final, parágrafo)

Manhã de Domingo. Algum frio. Sol. A bicicleta a descansar. E o gps a dormir…
Sossegado na esplanada do S. José, vejo chegar parte do pelotão de 16 Índios do Monte & Amigos que ali se reencontram para confraternizar e festejar a passagem de mais um aniversário de um elemento (Parabéns Freitas!!!).
Faz-se um alarido à chegada. Alguns clientes concentram-se para ouvir as peripécias da manhã. «Só subidas», diziam uns. «Tou em grande forma!», sublinhavam outros. «E o repórter…», reclamaram todos… Pouco mais que nada… E desatam a “cascar” em quem não pôde participar nessas aventuras. Entretanto chegou o “outro do gps” e dividiu-se o queixume por dois…

Amigos, até pra semana!