domingo, 27 de dezembro de 2009

Passeio de Fim d’Ano

Para encerramento de actividades neste ano que agora termina, S. Pedro evidenciou a sua generosidade presenteando-nos com um dia solarengo, apesar do frio acutilante que se fez sentir.
No momento de fazer uma retrospectiva sobre 2009, regozijámo-nos pela congregação de gostos, ideias e esforços de um conjunto de indivíduos que se cruzaram no tempo e no mesmo espaço, culminando com a elevação de um grupo que denominámos por Índios do Monte. Para 2010 fica o objectivo de nos organizarmos melhor de forma a fomentarmos o reconhecimento do grupo e das actividades que entretanto surgirão…
Para a história, registámos o último passeio de 2009 pelo município da Trofa. O pesaroso início que nos conduziu até ao Monte de S. Gens pela estrada (asfalto e paralelos) deu lugar a trilhos no monte que recompensaram pelos quilómetros iniciais. Assim, foi com enorme agrado que rasgámos os caminhos de Covelas e regressámos a Aldeia Nova para uma despedida em grande, comemorada com um apetitoso Bolo-rei oferecido pelo Café S. José.
Amigos Índios do Monte, um Bom Ano Novo para Todos! Compartilhem-no com muitas risadas entre os vossos Familiares e Amigos! Até 2010…

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Passeio de Natal

Com o Natal à porta, as fortes chuvas deram lugar ao sol inebriado pelas baixas temperaturas, resultando uma combinação de alegria e sofrimento pelos corpos enregelados dos Índios do Monte momentos antes de abraçarem uma nova aventura.
O panorama que nos levou até Balasar estava maioritariamente pintado de branco conjugado com o gelo em que se transformaram as diversas pequenas poças de água. Foi com naturalidade que enfrentámos os trilhos escorregadios, obrigando a redobradas atenções pelos perigos eminentes. A recompensa traduziu-se numa jornada sem qualquer acidente e culminada com o já habitual reforço de energias no Café S. José.
Amigos Índios: Feliz Natal para todos!

domingo, 6 de dezembro de 2009

A aventura

Dez elementos… Uma bike a estrear… Uma avaria… Sete quedas…
Seis de Dezembro de dois mil e nove: Provavelmente a aventura mais estranha dos Índios do Monte…
Valham-nos as nossas bikes!
Mais palavras para quê????

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dentro do perímetro

Depois dos desaires da semana anterior, os elementos do grupo tomaram as diligências necessárias no sentido de apresentarem as bikes devidamente preparadas para todo-o-terreno...
Incumbidos de uma atitude de “deixa andar”, sem planos definidos, os Índios do Monte reuniram-se para mais uma jornada de aventuras.
A manhã fria aliada à acumulação de água nos trilhos, resultante de inúmeras chuvadas intensas que se fizeram sentir nos últimos dias, induziu o grupo a optar por um passeio nas redondezas. Assim, foi com naturalidade que alguns elementos “regressaram ao passado”, revisitando os primeiros tempos de BTT.
O percurso dentro de um perímetro reduzido resultou num total de ±35 km distribuídos entre Ribeirão, Fradelos, Calendário e Vilarinho das Cambas. Neste particular importa referir o banho de granizo (vulgo pedraço) com que fomos brindados no Monte de Santa Catarina, já depois de nos encontrarmos devidamente gelados e encharcados.

domingo, 22 de novembro de 2009

STOP

No dia em que os Índios do Monte disseram presente à chamada e reagruparam-se em grande número para mais uma jornada, a palavra de ordem foi inevitavelmente “avaria” e a consequente paragem. Este facto, por si só, condicionou o normal desenrolar das nossas aventuras dado que foi necessário por diversas vezes encostar às boxes para executar serviços de manutenção e/ou reparação nas bikes.
Mas como o que interessa mesmo é o movimento harmonioso dos nossos velocípedes de pedais, a bússola apontou para sul e rumámos ao concelho da Trofa, mais especificamente para Covelas. Num contraste particularmente penoso, com descidas e subidas íngremes, foi evidente o desconforto sentido pela maioria dos elementos… De resto, o espírito é sempre o mesmo: temos de ser duros porque os obstáculos existem para serem ultrapassados!

Amigos Índios, recomenda-se uma revisão geral urgente a todas as bikes para que na próxima semana a aventura seja arrebatadora!
Valha-nos os rissóis e os bolinhos de bacalhau para salvaguardar o futuro…


domingo, 15 de novembro de 2009

Freguesias do Conde

É com enorme agrado que regresso às crónicas das aventuras dos Índios do Monte após uma ausência plenamente justificada. Por motivos de variada ordem, hoje grande parte do grupo “recolheu-se” no aconchego dos respectivos lares, reduzindo o conjunto a oito elementos de valente estirpe que combateram as adversidades atmosféricas com grande satisfação.
A primeira parte do passeio foi orientada para as margens do Rio Ave, desde Ribeirão e Fradelos até ao Parque de Campismo do Ave em Ferreiró, no concelho de Vila do Conde, por trilhos caracterizados pela imensa água suja que escondia pedras e buracos ameaçadores. O conhecimento profundo deste percurso tornou-o confortável para os Índios que viveram uma oportunidade de desfrutar da chuva acentuada e dos ventos fortes que se faziam sentir…
Os quilómetros que se seguiram levaram-nos a percorrer outras freguesias do concelho, designadamente Bagunte, Arcos e Parada. O espírito aventureiro dos Índios conduziu o conjunto por caminhos desconhecidos, maioritariamente composto de subidas, que se viria a confirmar como uma aposta ganha ao presentear o grupo com uma descida técnica mais acentuada.

A nota do dia diz respeito a alguma fraqueza despoletada pela falta do pequeno-almoço do Nel e pela leviandade cometida por outro índio faminto que a dado momento desejou saborear uma “asa de coelho”…

Amigos, prá semana há mais!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Onde param os Índios?

As aventuras dos Índios do Monte já fazem parte da realidade de muitos seguidores que anonimamente nos vão seguindo através deste blogue. Agradecemos a todos pelo interesse demonstrado e pelas palavras de incentivo que nos enviaram.
Hoje perguntaram-me se no Domingo (ontem) os Índios ficaram na tenda… Ri-me!!! Obviamente a resposta foi NÃO! Os Índios NUNCA permanecem na tenda, porém teremos ocasiões em que não haverá oportunidade para reportar as saídas do grupo, especialmente agora que o Inverno se torna inimigo da máquina fotográfica.

Noutro âmbito, este fim-de-semana três elementos dos Índios do Monte “trocaram” de turma para participar num passeio-convívio com outros bttistas. Eu, o Francês e o Nuno, com mais 3 amigos formámos em 2008 um mini-clube de btt na empresa e ocasionalmente encontramo-nos para dar coça nas bikes. No passado sábado estivemos no Monte Córdoba, Monte da Nossa Sra. Da Assunção e Monte Pilar para um passeio fantástico. O link em baixo leva-vos até lá…

http://picasaweb.google.com/jcsgouveia/4PasseioConvivio#5392092765777918530

domingo, 1 de novembro de 2009

Chuva dissolvente

A iniciar esta crónica, importa desde já referir que as condições climatéricas dificultaram a obtenção de registos fotográficos desta jornada…
Duas semanas depois voltamos ao Aeródromo de Vilar de Luz para evidenciar a boa forma do grupo.
As preces foram ouvidas e, neste Dia de Todos os Santos, a chuva fez-se sentir de forma acentuada em grande parte dos cerca de 40 km que traduziram mais uma aventura dos Índios do Monte.
A nota do dia prende-se com o “empeno” protagonizado pelo “bloggista cá do sítio” antes dos 15 km, ainda no sopé de uma tremenda subida… Após alguns minutos verificou-se o recobro do atleta e o grupo retomou a actividade, apesar de seguir num ritmo mais lento durante algum tempo para recuperar do esforço dispendido para trepar aquele monte de declive bastante acentuado. Todo o grupo a moer… fazendo um «flashback» ao plano temporal é consensual a ideia de um sofrimento desnecessário que impusemos a nós próprios quando apontámos as bikes àquela subida…
Registe-se também a gafe que acinzentou a aventura dos Índios: escolha de um trajecto alternativo de cerca de 5 km no asfalto(!) em redor do aeródromo… A experiência valeu apenas pela possibilidade despoletada de rolar a mais de 40 km/h naquele piso tão… certinho…

O êxtase desta jornada foi alcançado no regresso por um trilho descendente de características bastante sinuosas, a grande velocidade e de forma alucinante, com a agressividade da chuva a tentar impedir a visibilidade dos troços, dos calhaus e dos regos que fluíam a cada pedalada e que se entrelaçavam como verdadeiras armadilhas humanas…

Totalmente encharcados, os Índios do Monte alcançaram Aldeia Nova já depois do meio-dia e alguns elementos mais afortunados foram recompensados no Café S.José com uns apetitosos rissóis (Obrigado dona Lurdes!)…



domingo, 25 de outubro de 2009

Montes de humidade

Finalmente um dia de Outono a cheirar a Inverno… E às primeiras ameaças de chuva e de névoa intensa, 14 valorosos Índios do Monte responderam afirmativamente à lista de presenças e largaram o ponto de encontro no Café S.José para enfrentarem trilhos traiçoeiros camuflados pelas águas sujas e pelas lamas…

À visibilidade diminuta resultante das adversidades, o grupo sorriu como se tratasse de um dia de sol e optou por caminhos anteriormente examinados de forma minuciosa mas agora inundados, rolando entre Aldeia Nova, Fradelos, Balasar e Bagunte.
Cada vez mais amadurecidos pela experiência adquirida desde a sua formação, os Índios do Monte aliaram a perícia à capacidade de ultrapassar desafios e superaram todas as dificuldades criadas pela Natureza, transformando esta aventura numa exibição imaculada das suas capacidades técnicas.

Não poderia deixar de parabenizar o sucesso do Francês neste dia, em que pela primeira vez dobrou o seu Cabo das Tormentas, na sacrificante subida do Moinho do Vento ao regressar a Aldeia Nova. A partir daquele momento, a consciência do seu poder ultrapassará sempre as limitações físicas inerentes à sua coluna.
Nota importante da jornada foi a total ausência de acidentes, tornando este dia chuvoso num registo pleno de contentamento e diversão, culminado com o retorno ao Café S.José para uma recepção adornada com uns petiscos oferecidos pela dona Lurdes (a ela um OBRIGADO por parte dos INDIOS!).

domingo, 18 de outubro de 2009

Terras de S. Gonçalo

Para gáudio de alguns elementos, os Índios do Monte (& Friends!) rumaram a sul e apontaram as bikes para o concelho da Trofa.
Os primeiros trilhos, junto às margens do Rio Ave, serviram para fomentar o lento despertar do grupo num dia solarengo e frio. As características singulares deste percurso inicial proporcionaram um andamento atrevido mas seguro até ao seu término.

As pedaladas que se seguiram endereçaram o grupo para terras de S. Gonçalo (Covelas e arredores), promovendo alguns desafios às leis da cinética e da gravidade :-)
(certo Gusto????)…

A sugestão seguinte indiciou uma visita ao Aeródromo de Vilar de Luz (Maia). O ritmo alucinante proporcionado pelo terreno plano ou descendente que encontrámos nesta zona desapareceu logo que encarámos a primeira subida acentuada, um doce para os índios trepadores…
Alguns metros depois, o grupo enfrentou o desafio da jornada: uma subida brava que mais se assemelhava a uma parede de terra e pedras… A alegria deu lugar ao sofrimento e perante um esgar de dor, o conjunto agregou forças e enfrentou a “fera”, saboreando finalmente a glória, e parando de seguida para um reforço de energias antes de alcançarmos o aeródromo.

O retorno a casa, como sempre, culminou com o merecido descanso na esplanada do Café S. José afim de reforçar o reforço de energias entretanto gastas no regresso a Aldeia Nova…


domingo, 11 de outubro de 2009

Monte S. Félix

O percurso nem carecia de comentários… no entanto, a necessidade de transmitir o estado da alma petrificada pelo asfalto e pelos trilhos urbanos obriga-me a soltar aqui algumas notas.
Os Índios do Monte deixaram Aldeia Nova no sentido ascendente, com rumo incerto, pelo lado da Cerejeira, passando por Fradelos para largar o monte e arrasar nas estradas com penosas pedaladas pelo concelho da Póvoa de Varzim.

Felizmente a diversão emerge sempre… e mesmo a contra-gosto pelas agressões a que sujeitamos as nossas bikes do monte, foi com regozijo que subimos o ancestral Monte de S. Félix (202 metros) para encarar a paisagem fulminante que acaricia o mar da Póvoa, num cenário perfeito para o reabastecimento de energias.

domingo, 4 de outubro de 2009

Bravura

“Puta pá, tou todo roto…”. Este desabafo com que o Mantorras nos saudou no alto do Moinho de Vento (com quase 40 km percorridos) reflecte bem o estado físico dos Índios do Monte após mais uma jornada de grande intensidade, com algumas subidas complicadas (e outras intransponíveis!...).
O traçado proposto previa a passagem pela pista de DH junto ao Centro de Valorização de Resíduos Industriais Banais de Famalicão, no Monte do Xisto, em Fradelos. No entanto a nossa transição pelo local não coincidiu com qualquer prova ou treino da modalidade, revelando-se ingrato o nosso esforço de acesso ao monte.
Os quilómetros que se seguiram levaram-nos até Balasar pelo trilho que colide com o Rio Este, com alguns singletracks técnicos que tornam o percurso tentador a pedaladas mais arriscadas… Felizmente ninguém se magoou, apesar de chegarmos tatuados com alguns grafites provocados pelas silvas que teimavam em tentar impedir a nossa passagem…
A saída de Balasar fez-se pela ciclovia Póvoa-Famalicão a um ritmo alucinante, concluído com a saída para as entranhas do monte para enfrentar mais algumas subidas acutilantes, num regresso ao Monte do Xisto e, de seguida, retornar ao ponto de partida, em Aldeia Nova, para o usual reforço energético e natural narrativa das aventuras precedentes numa jornada de grande bravura…

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Nocturno: Comboio de Luzes

Sábado, 26 de Setembro de 2009, por volta das 23:15H surgem as primeiras pedaladas em grupo na recta de Aldeia Nova dando início ao tão aguardado passeio nocturno dos Índios do Monte. Naturalmente foi com enorme agrado que verificámos a aderência massiva dos elementos a esta iniciativa, formando um conjunto de 19 índios devidamente equipados para o evento.

O desenho previamente pensado para o percurso sugeria o acompanhamento do leito do Rio Ave através do “trilho das fitas” entre Fradelos e a freguesia de Ferreiró (concelho de Vila do Conde); este trilho foi alcançado após rumarmos à subida do monte do Moinho de Vento e romper transversalmente a vila de Ribeirão pelo lado da Mogueira até ao rio.
O comboio de luzes que se formou irrompeu os trilhos percorridos através da noite escura, proporcionando a imagem de uma serpente luminosa nalguns singletracks.
A aventura efectuou-se sem grandes sobressaltos, resultando para a história um acontecimento com pequenos acidentes devido às circunstâncias específicas do terreno (mas sem mazelas!) e um êxito de boa disposição e saudável convivência do grupo, culminado numa aprazível cabidela no café S. José por volta das 2:00h. e que se prolongou pela noite dentro.
Desta comemoração importa salientar a animação reinante, os fadinhos do Freitas, as guitarradas de um convidado Russo com acompanhamento vocal do Mesquita e os 5 resistentes que ficaram pró pequeno-almoço…

Certamente que neste momento, o espírito de “missão cumprida” reina nas almas dos dois corajosos frangos que se voluntariaram para participar neste convívio. Para eles a nossa gratidão!

Vídeos Nocturnos

 


Aviso


domingo, 20 de setembro de 2009

Santa Catarina





FOTOREPORT ENVIADO PELO LEONEL - HOJE

Hoje, foram apenas 10 os corajosos Índios na volta dominical, uns devido a ressacas dos dias anteriores, outros devido a empenos não poderem estar presentes, deixando assim a team Índios do Monte desfalcada.
O relógio apontava 8:30 e os índios rumam em direcção ao monte para o que aparentemente parecia uma volta pouco puxada.

Monte de Santa Catarina, era esse o nosso rumo. Com o objectivo de quebrar a monotonia, optamos por não fazer a famosa e habitual subida ao moinho do vento, contornando assim o monte por trilhos menos frequentados.
Cientes, e já mentalizados das dolorosas subidas que íamos encontrar pedalamos até a lixeira no monte de xisto. Para descontrair tivemos algumas descidas em alcatrão para logo de seguida começar a dolorosa escalada ao monte de Santa Catarina.
Na primeira subida (e que grande subida), com muita pena nossa tivemos uma desistência, a do João, amigo este que nos acompanhava pela primeira vez. O grupo mesmo com menos dois elementos, o João e Freitas que o acompanhou no regresso a casa, continuou com a mesma boa disposição que nos caracteriza.
Como nem só de subidas vive o homem, chegamos às tão desejadas descidas. Uns em cima das bikes, outros com elas á mão curtimos a vertiginosa descida. Mais á frente entramos num espectacular singletrack, já conhecido por todos, em que o Carlos e o Securas por pouco não nos presentearam com um valente tombo :( .
No fim do singletrack o Freitas avisou-nos que o João, no regresso a casa teve um furo e não tinham material para fazer a reparação, então fomos ao encontro deles e rapidamente mudamos a câmara-de-ar para podermos prosseguir caminho.

Como a vontade de fazer novamente as subidas para o monte de Santa Catarina era pouca, seguimos em direcção ao Lago Discount, desfrutando assim das últimas descidas antes da ENORME e acentuada subida para o topo do moinho do vento.
Como já é costume acabamos a volta no café S. José na treta, e combinamos a nossa próxima volta: o 1º raid nocturno dos Índios do monte.
Resumo da volta de hoje segundo o Carlos: “foram poucos quilómetros mas pareceu um treino de montanha.”

PS: Pessoal no próximo domingo não vai haver volta. Vai ser o nocturno no sábado. Hora marcada às 23:00h no café S. José. A NÃO PERDER!!!

domingo, 13 de setembro de 2009

Turbulência…





Como sempre, os Índios do Monte voltaram a agrupar no Café S. José para uma jornada aparentemente tranquila. Afinal, as linhas orientativas para o percurso apontavam um destino bem conhecido do grupo: o monte da Cividade, em Bagunte.

A abordagem ao trilho escolhido resultou num cenário desolador logo no início da nossa aventura: ainda em Aldeia Nova, percorremos parte da mata devastada pelos incêndios dos últimos dias. Às imagens tristes, a Natureza acrescentava um odor perturbador, característico do terreno queimado…

Com a boa disposição a reinar no seio do grupo, o Coelho foi impondo um ritmo competitivo na frente do pelotão até ao sopé da Cividade.
Este monte revelou-se um ninho de incidentes que marcaram a nossa jornada.
A iniciar esta onda de turbulência, o João sofreu uma queda logo no começo da subida e já no topo os meus famosos cristais voltaram a provocar alguns distúrbios…
Após alguns minutos de descanso afim de promover um reforço de energias, iniciamos a descida da Cividade na esperança de obtermos um retorno a casa sem episódios penosos.
No entanto, e como os planos nem sempre correm de feição, o Nel (Leonel) e o Valdomiro não conseguiram passar incólumes a primeira descida acentuada que encontramos. Noutra descida, o Paulo Carriço viu-se obrigado a marcar no corpo as marcas das pedras que o ampararam numa queda aparatosa e de extrema violência.
Felizmente todos os membros do grupo continuaram aptos a prosseguir o percurso de regresso, embora num ritmo ligeiramente mais brando.

Conscientes das dificuldades resultantes da aventura, os Índios do Monte percorreram os últimos quilómetros de Balasar até Ribeirão sedentos das colas, das cubas e dos bolinhos de bacalhau, azeitonas e amendoins que nos esperavam no café.
Na habitual conferência da amizade, foi proposto ao grupo a realização do primeiro Raid Nocturno dos Índios do Monte com agenda apontada para o dia 26 deste mês numa hora a designar na próxima semana.

Apesar das maleitas sofridas, continuamos firmes na defesa do BTT. Afinal, temos de ser duros!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Recomeço a meter água







Sedentos de quilómetros, os Índios do Monte recomeçaram a nova época em ritmo soft-voltage, de forma a não massacrar o corpo após dias de merecidas férias…
Como sempre, o ponto de encontro foi no Café S. José e como preâmbulo de percurso resolvemos dar um salto até Cabeçudos onde decorria uma festa popular em honra de Santa Catarina, que tradicionalmente permite um convívio salutar e a degustação de vinho novo. O trajecto foi feito sem qualquer incidente, desde o alto do moinho de vento em Aldeia Nova até Cabeçudos, passando por Belêco, Ferreiros e Lousado.

Depois de uma brevíssima paragem junto ao coreto, e sem saborear qualquer gota de vinho, reiniciamos o percurso rumo a Covelas, zona de inúmeras aventuras e trilhos que parecem não terminar. Começava a ser tradição “trepar paredes” cada vez que rumávamos a Covelas, mas felizmente nesta incursão não apanhamos com “paredes” pela frente e todo o caminho até à Trofa foi percorrido em cima da bike, para satisfação de todos os elementos do grupo.

Embebidos por um espírito tipo papa-léguas, os Índios do Monte tornaram-se urbanos e percorreram quilómetros no asfalto rumo a Bairros, parando apenas junto à margem sul do Rio Ave.

Provavelmente (des)inspirados pelas águas turvas do Ave e depois de atravessarmos para Fradelos o rio (negro e avermelhado pela poluição), o grupo meteu água e separou-se em dois, voltando a reagrupar na Feira das Tasquinhas, no centro de Ribeirão.
Um pequeno erro de casting que não manchou o passeio de cerca de 35 km nem abalou a habitual boa disposição do grupo.

Agora venham mais quilómetros! As bikes agradecem… ;-)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Férias

Os Índios do Monte estão de férias!
As Bikes amarguram encostadas às paredes ou submissas aos suportes que as sustentam. Resta-lhes a esperança de que a desforra será intensa e permanente perante pernas enferrujadas da maresia (de preferência sem atropelos ou quedas)...

Em Setembro gritaremos "Presente!" e os trilhos que se cuidem...