sábado, 27 de outubro de 2012

Por Santo Tirso até às brasas no Ninho

Variando no dia da semana em que normalmente realizamos os nossos passeios, desta vez elegemos o Sábado para esmiuçar um pouco mais algumas delícias paisagísticas na zona de Santo Tirso e Paços de Ferreira.

Saindo do Ninho dos Índios em direção a Lousado, onde atravessamos o Rio Ave na Ponte da Lagoncinha, classificada como Monumento Nacional em 1943 (foi construída no século XII, provavelmente sobre as ruínas de uma antiga ponte romana na via que ligava Bracara Augusta a Cale) a Tribo pedalou até Santo Tirso.
Partindo do pressuposto de que no btt o sofrimento também é beleza, o autor do trajeto :) orientou o grupo (ou desorientou segundo as más línguas…) por um trilho inexistente no meio do mato no acesso ao Monte de Nossa Senhora da Assunção. Com as grafites a marcar os corpos, a Tribo reencontrou trilhos conhecidos e deliciou-se pelas suas características e paisagem envolvente.

Os quilómetros seguintes foram no sentido de Paços de Ferreira, até à Citânia de Sanfins, apesar de algumas paragens para proporcionar uns momentos fotográficos em prol dos cogumelos encarnados que se encontravam no caminho.
A Citânia de Sanfins é uma das mais importantes zonas arqueológicas da civilização castreja na Península Ibérica. Surgiu por volta do século I a.C. e ocupa uma área de cerca de 15 hectares, numa colina integrada numa zona de montanhas de afloramentos graníticos, num local estratégico entre a região do Douro e do Minho. Nessa época, estima-se que tenham lá vivido três mil pessoas, uma população que vivia essencialmente de trabalhar o ferro, com grande vocação guerreira.

Entretanto o terreno “endureceu” e tornou-se por vezes massacrante devido aos amontoados de pedras soltas que o adornavam, provocando também algumas paragens forçadas.
 A passagem pela Estação de Radar N.º 2 da Força Aérea Portuguesa, no Monte Pilar, foi outro dos marcos deste passeio e antecedeu o regresso a casa, ainda com alguns momentos penosos pelo caminho…

Ao fim da tarde, de regresso ao Ninho com 60 quilómetros percorridos, os Índios do Monte festejavam a camaradagem através de uma patuscada no local. De garfo e espeto na mão, a dupla de Masterchefs Carriço e Francês tratavam das carnes no churrasco (Parabéns aos dois!) e a Dona Lurdes (do Café S. José) ultimava um delicioso caldo verde que veio combater o frio que já se fazia sentir.

Foi mais um momento à Índios do Monte!!!

Fotos de Artur Santos, Carlos Cunha e Nuno Moreira

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pelo Bicho de cara nova

Este passeio marcou mais uma viragem de página na curta mas já rica história dos Índios do Monte. Tendo como cenário privilegiado o arvoredo de ar outonal que impera nesta altura junto às margens do Rio Ave, a Tribo estreou o novo equipamento oficial dos Índios do Monte.
O Café S. José ganhou um novo colorido à medida que os elementos do grupo se concentravam junto ao Ninho para dar início a mais um passeio matinal. Sempre com a boa disposição a reinar no seio da Tribo, os primeiros quilómetros em direção à Trofa antecederam os primeiros trilhos mais agrestes na zona do Bicho, por terrenos já frequentados em passeios anteriores. A aproximação ao Rio Ave trouxe uma série de belos pormenores, quer ao nível da paisagem, quer ao nível da qualidade dos trilhos percorridos.
A chegada à Ponte de D. Zameiro marcou o ponto de regresso do grupo ao Ninho dos Índios, onde a agenda assinalava a comemoração da passagem de mais um Aniversário de um Índio do Monte (Parabéns Penouço!), e às habituais bebidas o aniversariante juntou umas apetitosas moelas que fizeram as delícias de todos…

A terminar esta crónica, quero fazer um agradecimento, em nome dos Índios do Monte, aos nossos patrocinadores que em muito contribuíram para tornar possível a realização deste projeto num curto espaço de tempo. Obrigado ao Café S. José, Caixiansel, Casa de Desporto de Fradelos, GMLux, Botões Marçal e Trofacar.

domingo, 14 de outubro de 2012

Nossa Senhora da Franqueira

Neste fim de semana de peregrinação a Fátima, a Tribo optou por visitar o monte de Nossa Senhora da Franqueira, no concelho de Barcelos.
A chuva fez-se sentir logo pela manhã, ainda o grupo dava as primeiras pedaladas em direção a Cavalões. O terreno molhado dificultava o andamento e fez-se notar mais já em Chavão, quando se acentuou a inclinação ascendente dos trilhos percorridos.
Alguns quilómetros depois, os Índios do Monte logravam atingir o alto do Monte de Nossa Senhora da Franqueira, onde as paisagens vislumbradas deliciaram o grupo apesar das más condições climatéricas.
E como a descer todos os santos ajudam, foi de forma célere que a Tribo abandonou o monte e regressou a casa por estrada para um merecido descanso…

Fotos de Nuno Moreira