domingo, 28 de abril de 2013

Pelos trilhos do Facho

Nem o reaparecimento do frio conseguiu arrefecer a boa disposição reinante no grupo.
Desta vez optamos por um passeio local, por terrenos bem conhecidos da Tribo.
Foi um prazer para todos os participantes voltar a pisar os trilhos do Monte do Facho, numa incursão com algumas nuances diferentes das anteriores.

O regresso apressado ao Ninho dos Índios camuflava uma surpresa ao índio mais novo da Tribo, que esta semana comemorou mais um aniversário (Parabéns "Pereirinha", ainda tenro na idade mas rijo e duro a dar ao pedal...)



Fotos de Paulo Faia (ndr: fixem este nome, ele é craque!!!)

domingo, 21 de abril de 2013

Pelo Passeio Alegre


Após um passeio épico às Terras Altas de Fafe, os Índios do Monte optaram este fim-de-semana por um passeio revigorante até à zona costeira…

Percorrendo trilhos agradáveis e sobejamente conhecidos do grupo, acompanhando o curso do Rio Ave desde Ribeirão até Vila do Conde, a Tribo foi desfrutando do passeio apesar de várias interrupções causadas por furos.

Na chegada a Vila do Conde os berros das peixeiras ouviam-se apregoando a venda de peixe fresco e pouco depois, percorrendo o Passeio Alegre até à Póvoa de Varzim, evidenciavam-se entre a multidão alguns sonidos anunciando a presença de fiambre ao longo da costa…



Fotos de Bruno Carneiro

sábado, 13 de abril de 2013

GRANDES PASSEIOS: TERRAS ALTAS DE FAFE COM QUEIMADELA

Comecemos pelo fim: este passeio correspondeu sem sombra de dúvidas às expectativas criadas na programação dos Grandes Passeios para 2013! E num Sábado dia 13 foram 13 os destemidos Índios que responderam ao chamamento da dureza, da aventura e da beleza das Terras Altas de Fafe.

O passeio propriamente dito teve início na cidade de Guimarães e por isso a Tribo sentiu-se obrigada a uma pequena incursão com paragens fotográficas pelo Berço da Nação. O Paço dos Duques, a estátua do Fundador de Portugal El Rey Dom Afonso Henriques e o Castelo de Guimarães constituem pontos de referência que não poderiam deixar de ser visitados neste passeio.

Os quilómetros que se seguiram foram percorridos a ritmo alucinante pela ecovia que liga Guimarães a Fafe, uma infra-estrutura de eleição para quem quer praticar desporto…
A aventura começou a endurecer a partir de Fafe, à medida que nos aproximamos de Moreira do Rei para alcançarmos o Parque Eólico na Serra de Fafe e visitarmos a famosa Casa do Penedo, conhecida popularmente como a Casa dos Flinstones devido ao facto de ter sido construída entre quatro rochas de grandes dimensões que integram a própria estrutura da casa.
Com o terreno maioritariamente em sentido ascendente, o grupo atingiu o ponto mais alto do passeio no Alto de Morgair, perto da nascente do Rio Vizela.

O relógio já abandonara a hora tradicional para almoço e o grupo sentia necessidade de alimentar o corpo, mas a “garantia” de um track descendente rumo à Queimadela foi adiando a paragem para almoço...
Ocorreram neste período algumas “nuvens negras” do passeio, com o aparecimento de pequenos problemas físicos, furos e, felizmente sem sequelas mais graves, ocorreram também algumas quedas que poderiam incapacitar os intervenientes. De facto esta parte do percurso foi de sentido muito descendente, mas demasiado técnico e a obrigar um andamento mais cuidadoso e lento…

A chegada à barragem da Queimadela por volta das 15 horas trouxe novo alento ao grupo. As belas paisagens que adornam o cenário envolvente tornaram-se por momentos quase invisíveis perante a presença de um manjar-surpresa que contemplava frango churrasco, rojões, moelas, pão-de-ló e bebidas frescas. E particularmente para mim, a Queimadela ganhou mais encanto com a presença da minha “cara-metade” Elisa, acompanhada da irmã Lucília e do cunhado Abílio! Os Índios do Monte ficaram «endividados mas satisfeitíssimos» pela oferta generosa oriunda da Lixa; por isso aqui fica um «Obrigado» com o nosso mais sentido agradecimento!

Após o almoço percorremos um dos PR da Queimadela de forma a proporcionar mais alguns momentos fotográficos que retractam bem a beleza ímpar desta zona. E chegava assim a hora de regressar a Guimarães para mais alguns momentos de descontração e confraternização entre os intervenientes deste Grande Passeio que contabilizou mais de 90 quilómetros de percurso e 2100 metros de acumulado!






Fotos de Carlos Cunha, Hugo Couto e Nuno Moreira

domingo, 7 de abril de 2013

Castro de Alvarelhos

Depois do período de pausa proporcionado pelo fim de semana de Páscoa, os Índios do Monte retomaram a atividade e optaram por um ligeiro treino pelas redondezas, num passeio que terminou mais cedo do que o habitual.
Com a Primavera de toada demasiado refrescante para esta estação, alinhavamos uma Rota das Capelas e visitamos S. Gens e Santa Eufémia, no concelho da Trofa.


E entre uma capela e outra fizemos uma incursão ao Castro de Alvarelhos, classificado como Monumento Nacional desde 1910. Este povoado foi alvo de várias campanhas arqueológicas ao longo do tempo. Trata-se de um povoado fortificado, construído durante a Idade do Bronze Final. Também apresenta características romanizadas, naquele tempo, a administração romana decidiu construir um dos eixos estruturantes do território da Trofa - a estrada que ligava o Porto (Cale) a Braga (Bracara Augusta). Existem também vestígios de ocupação medieval.
Os vestígios arqueológicos inventariados incluem, tesouros monetários, um capitel e um fragmento de coluna, terá existido uma edificação termal e estruturas do tipo domus.

 

domingo, 24 de março de 2013

A descer desde Penedice

O título é elucidativo! Tivemos um passeio com muitos declives a proporcionar muitos momentos rápidos e outros mais técnicos.
A paisagem foi variando desde o alto do monte, onde os penedos embelezam todo o cenário envolvente, aos trilhos por entre o arvoredo que pareciam sair de um conto de fadas…
Sempre a “botar fio” desde Penedice, que até cansava a Tribo de tantas descidas… Foram demasiadas vezes o pessoal a ouvir alguém dizer «é sempre a descer…»
E para quem gosta de histórias, aqui fica a

Lenda da Penedice

Numa pequena aldeia minhota, reza a história que uma moura encantada era a guardiã de um grande tesouro que os seus antepassados enterraram num aglomerado rochoso, existente no cimo de um monte que o povo baptizou de Penedice.
Conta quem sabe que este cimo, aparentemente pacato e rodeado de vegetação, outrora fora local de desgraça para todos quantos desafiavam a própria coragem de desvendar o seu segredo.
Segundo a lenda, a moura costumava aparecer à meia-noite depois de serem ditas algumas rezas junto ao penedo onde se diz ser o seu refúgio. Aparecia uma bela mulher envolta em nevoeiro que apresentava três tarefas à pessoa que a chamasse e que teria de realizar para conseguir a chave dourada que abriria ao meio o amontoado de penedos onde o tesouro estava escondido.
O que é certo é que ninguém chegou a ver o tesouro, pois ninguém foi suficientemente capaz de cumprir as três tarefas impostas pela moura encantada.
Também nunca se chegou a saber que tarefas eram essas, pois os que encontravam a moura morriam ao cumpri-las.

Fonte Biblio AA. VV., - Literatura Portuguesa de Tradição Oral s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003 , p.ME19 - Ano2000
Place of collection-, GUIMARÃES, BRAGA
ColectorTânia Marina Almeida Pinto (F)
http://www.lendarium.org/narrative/lenda-da-penedice/

sábado, 16 de março de 2013

Alto de Quintarei e Vale da Cobra

Já tardava uma visita dos Índios do Monte às terras de Valongo…
A vontade de organizar um passeio mais “esticado” que o habitual levou-nos a alterar o dia semanal de andamento da Tribo para o Sábado, permitindo assim percorrer novos trilhos sem o relógio a condicionar a hora de chegada a casa.
E para um passeio deste calibre, nada melhor do que contar com ilustres companheiros que conhecem bem os terrenos que seriam pisados pelo grupo. Assim, foi com especial regozijo que convidei os amigos bttpinoco para se juntarem a nós de forma a partilhar um dia de puro btt.
A chegada à Nacional 14 fez coincidir a Tribo de 13 elementos que saiu de Aldeia Nova com os convidados que partiram de Delães, apenas dois (Domingos e Careca) que nos acompanharam até ao Alto de Quintarei.
Os primeiros trilhos percorridos no monte, desde a Trofa até ao Aeródromo de Vilar de Luz, trouxeram-nos demasiada lama e uma avaria que obrigou a paragem forçada para substituição da bike afetada. Retomado o andamento, foi com imenso agrado que o grupo desfrutou de trilhos diversificados, com as subidas e as descidas a alternarem constantemente até à chegada ao Alto de Quintarei, com paisagens a justificarem em pleno a escolha desta zona como cenário deste passeio.
O trajeto de regresso a casa tinha o Vale da Cobra como ponto de passagem obrigatória e, apesar do desgaste e destruição das pontes que embelezavam esta zona, deu para averiguar os encantos destes trilhos que envolvem o Rio Ferreira.
Seguindo em direcção a Santo Tirso, passando pela Agrela, a variedade do terreno proporcionou um pouco de tudo: descidas rápidas ou mais técnicas, subidas intensas e outras mais íngremes a obrigarem a trepar a pé ou mesmo pedalar em trilhos de água corrida…
Unanimemente, este passeio foi classificado com nota máxima, tanto pelo convívio entre todos como pela dureza e intensidade dos 70 quilómetros do percurso.


Fotos de Nuno Moreira, Hugo Couto e Domingos Gouveia (bttpinoco)

domingo, 10 de março de 2013

Cividade de Bagunte

O tempo chuvoso e a necessidade de encurtar o passeio de forma a reunir a Tribo no Ninho dos Índios para uma surpresa que acabou por ser apenas meia, proporcionaram uma alteração de planos para esta manhã.
Assim, o passeio a Penedice dou lugar a mais uma bela incursão ao Monte da Cividade de Bagunte, num trajeto certamente mais soft e mais do agrado do Nel, “com mais descidas que subidas”, conforme se documentou no gráfico de altimetria…

Com o regresso a ser mais rápido que o habitual, o grupo chegou antes de tempo ao Ninho e estragou a surpresa preparada pela esposa do Nuno para comemorar a passagem de mais um Aniversário do nosso tesoureiro (Agora aqui… Parabéns Nuno!).
O bolo para além de delicioso teve a particularidade de evidenciar alguns pormenores alusivos aos Índios do Monte numa obra de arte muito bem confeccionada!



Fotos de Hugo Couto, em substituição de Manuel Carneiro que provavelmente se ausentou para fazer o Workshop de Fotografia…

domingo, 3 de março de 2013

Regresso ao Monte da Saia

Este Domingo reuniu todas as condições para um passeio perfeito. O bom tempo que se fez sentir, com uma temperatura agradável para a prática do btt, aliou-se à excelência do track desenhado e proporcionou uma manhã bem passada entre amigos.
A passagem pelo Monte do Moinho de Vento ficou assinalada pela paragem junto ao marco da Casa de Bragança, motivo histórico que nos passa constantemente despercebido.

Neste regresso ao Monte da Saia, no concelho de Barcelos e que se prolonga desde Carvalhas e Silveiros até Grimancelos e Viatodos, evitamos alguns trilhos habituais e testamos outra abordagem ao monte que culminou na paragem para o reforço energético junto ao Forno dos Mouros.

Após a chegada ao Ninho dos Índios, assinalou-se a passagem de mais um aniversário de um Índio (mais uma vez, Parabéns Hugo Couto!)… E que forma deliciosa para terminar este passeio: ah boas moelas!!!


Fotos de Paulo Magalhães

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Cantos da casa

O passeio deste Domingo tinha a particularidade de ter sido planeado de forma a permitir realizar uma reunião da Tribo para programar alguns passeios “especiais” para este ano.
A ideia passava por percorrer a zona de Covelas, evitando as conhecidas “paredes”, de forma a gerir o tempo de andamento da melhor maneira possível para chegarmos ao Ninho dos Índios à hora marcada para a reunião. Porém, o TrackMaker não resistiu à tentação de procurar uma “parede” típica de Covelas (provavelmente a pior…) e o grupo foi surpreendido pelo terreno íngreme que teve de enfrentar.
Refutando da ideia de um passeio mais soft, surgiu a contrariedade de um cepo que se quebrou na abordagem à subida e obrigou a abortar a missão… por momentos… …

Regressados a Aldeia Nova de forma a providenciar um feliz regresso a casa à infeliz bike que se “magoou”, e verificando algum espaço de manobra na agenda, o grupo aproveitou para brincar um pouco no sobe e desce nos montes envolventes do Moinho do Vento.
E nesta incursão pelos cantos da “nossa casa” surgiu a ideia de revisitar um local onde passamos imensas horas na nossa infância a jogar à bola… E que saudades tivemos de rever aquele nosso Campo do Monte!!!

Link para o Álbum: https://plus.google.com/photos/112364101409494113194/albums/5849648569291329601


Trabalho fotográfico de Hugo Couto

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Carreirinhos até ao Mosteiro

Havíamos deixado por fazer parte do percurso quando nos deslocamos a Landim há umas semanas atrás. No entanto a ideia de voltar àquelas terras permaneceu e por isso não podíamos perder a oportunidade de recuperar os trilhos até ao Mosteiro.

Foi com grande satisfação que o grupo percorreu estes terrenos carregados de novidades para todos. Aos trilhos já conhecidos de Esmeriz ou Seide, surgiram os carreirinhos (singletracks) que permitiram ziguezaguear em terrenos desconhecidos.

Link para o Álbum:
https://plus.google.com/photos/112364101409494113194/albums/5846711036295918785



Fotos de Artur Santos, Carlos Cunha e Hugo Couto