domingo, 6 de novembro de 2011

A Bela e o Monstro

O título desta crónica remete-nos novamente para as memórias dos contos ditos infantis mas que agradam a miúdos e graúdos. Esta analogia baseia-se nas imagens captadas neste percurso efetuado pela Tribo (e amigos) por terras de Santo Tirso. O Rio Leça e a sua bela cascata de Fervença tornaram-se já há muito tempo um ícone de referência para os praticantes de btt que conhecem minimamente esta zona. Não há margens para dúvidas de que a beleza e tranquilidade moram naquele sítio!

O reverso da medalha deu-se pouco depois, com a penosa e sofrida subida até ao Monte do Pilar, um monstro de pedra já visitado algumas vezes pelos Índios do Monte. A contrastar com as dores da subida, o regresso trouxe o prazer proporcionado por descidas rápidas e por vezes alucinantes.

Não fossem os 15 quilómetros que nos separam desta zona de eleição e certamente que estaríamos por lá muitas mais vezes…




12 comentários:

Jorge Coelho disse...

Titulo, deste fim de semana muito bonito, parabéns para o inventor.
A ideia do jantar de Natal, é uma excelente ideia, porque o grupo precisa de confraternizar cada vês mais.
Amigos, ao Domingo não interessa andar muitos Km, mas sim o bem estar a camaradagem e chegar ao fim todos contentes.
Este sim é o espírito do índio do monte.
Abraço,
dia 10/12/2011 contem comigo claro.

augusto asterix disse...

coelho estou admirado,poucos kms,para quem so queria andar de bike!por mim esta bem.quanto a domingo espectacular ate a altura em que a minha suspensao se foi.ja esta a arranjar,mas nao sei se domingo vou andar.vou fazer os possiveis para ir.a ideia do jantar de natal e optima,so uma duvida.onde vai ser?

Agostinho Penouço disse...

artur mais uma vez a que enaltecer as imagens espectaculares , se repararem é so natureza nao se vê imagens de tristeza , é so alegria parabens.o nosso indio das francesinhas correu bem, artur vamos fazer o trak do 3 T ainda nao acabamos , este fim de semana sim acabamos , nem que a vaca tusa acho que o nel perdeu uma grande oportunidade eram so descidas.
até domigo e vou levar uma novidade.

Agostinho Penouço disse...

dia 10 de Dezembro de 2011 espectacular a que festejar , para mim é no NINHO .

Jorge Coelho disse...

A belo e o monstro,lindo titulo.
Ao Nuno e ao Artur, que agradecer pelo vidio e fotos, estão um espectáculo, sem vocês não seria a mesma coisa.
Perante este trabalho todo,não vejo ninguém a comentar!!!
Augusto, eu quando falo em Km, não é para andar menos, mas sim porque algum índios andam a queixar-se que á pouco convívio,o que eu estou em pleno acordo.
Abraço, para todos os índios.

Nel disse...

Boas a todos!

O que eu acho e já tive a oportunidade de comentar com alguns, é o grupo agora estar virado para a "competição". Mas se querem competir vão a provas, se querem testar a vossa resistência e/ou os vossos limites façam-no nos vossos treinos, não é no seio do grupo. Eu pelo menos penso assim.
Todos sabem que gosto de descer e não perco uma descida para me tentar divertir, no entanto se quero descer mais vou para outro sitio mais apropriado para isso, porque como somos um grupo e há vários tipos de pessoa e muitos não estão tão à vontade a descer, não vamos descer a Penha como é lógico. O mesmo se aplica a tudo o resto.
Agora o grupo está virado para as subidas e para papar km que se esquece do resto, esquece-se do que para mim é o verdadeiro espírito bttista, que é o convívio é a diversão, é entreajuda, é apreciar o que nos rodeia. Que para mim ultimamente não tem sido isso, ultimamente só tenho sofrido, andamos com o "tempo contado" por isso toca a dar ao pedal para fazer mais km e é esquecido tudo o resto que para mim é mais importante no BTT.
Querem pedalar? Querem súbir? Querem fazer km? Então no fim de subirem desçam novamente e venham apoiar o ultimo e dar-lhe força para subir. Felizmente ainda temos gente assim no grupo, e eu como não tenho pernas para subir e voltar a descer prefiro vir atrás.
Todos devem entender o que estou a dizer, mas uns mais do que outros. Aqueles que como eu, começaram neste grupo praticamente desde o inicio, mesmo antes do grupo se chamar Índios do Monte sabem muito bem como era antes, antes sim eu divertia-me do inicio ao fim do passeio, não importava os km, não importava se fazíamos muitas ou poucas descidas, se fazíamos muitas ou poucas subidas, simplesmente saiamos à procura de aventura e diversão e chegávamos todos com um sorriso, não chegávamos todos empenados a pensar em chegar a casa e passar o resto do dia deitado no sofá (pelo menos falo por mim, é assim que me sinto quando chego, a maior parte das vezes a meio do passeio digo mal dos meus pecados e fico a pensar que nem de casa devia ter saído).
O testamento já vai longo e mais havia para dizer.
Isto é o que eu acho, é a minha opinião.

Falando do passeio de domingo, já tinha andado por lá e sei bem do que falam, paisagens brutais. Há que dar os parabéns aos cameramen's e ao Artur pela excelente crónica e por manter o blog sempre actualizado para andar-mos informados e vir-mos aqui mandar o nosso bitaite :)

Abraço

joao disse...

boas amigos indios ainda nãi vai este fim de semana que vou um giro com os indios porque o trabalho espera-me mais uns fins de semana mas...
o nel tem razão mesmo que minhas palavras incomodem alguns dos amigos indios a verdade e eu já expressei com alguns indios é que o espirito dos indios do monte alterou-se e muito e o desgaste é realmente grande e a prova disso é lembrar quantos indios arrancavam no ninho e quantos iam beber a cola ou cuba e agora é contar os resistentes que voltam ao ninho no final da etapa..e depois a festa,o convivio a boa dsiposição que reinava depois da jorna????onde esá o espirito indio que sempre nos juntou?? mas a vida é feita de etapas umas boas outras menos boas mas no fim da tempestade vem a bonança e sei que amanhã tudo vai ser como antes uma abraço a todos e desculpem qualquer coisa...espero domingo ir pelo menos beber a cola com todos os indios que sairam do ninho ás 7h50 .

Jorge Coelho disse...

Não levem a mal, mas eu estou de acordo com o Nel e o João.Eu já vinha a percever-me de certos comentários feitos por algum índios.
Malta, vamos unirmos e manter aquele espírito, saudável e com muita camaradagem.
Todo o que seja de bom para o grupo, contem comigo.

agostinho penouço disse...

nel,joao,coelho e penouço felizmente temos este meio de informaçao para podermos falar agora vou dizer uma coisa que ja vou tarde, eu com este grupo sinto que estamos em familia uns menos outros mais agora é assim vamos seguir sempre o mesmo caminho ou vamos tentar fazer algo de diferente , se notarem todas as pessoas evoluiram e sentem que querem mais e nota-se ja no grupo que temos indios que no fim de semana fazem provas de btt e acho bem esta no querer deles mas tambem acho que com o dinheiro que se da numa prova dessas juntamos o dinheiro e fazemos nos essa prova.mas tudo bem nel nao leves a mal mas para descer, primeiro temos de subir zzz tu es duro e compreendo perfeitamente o teu sentimento vamos ser verdadeiros homens (indios) fazes falta ao grupo e se reparares ainda falta um dos principais que é o Carlos ele foi um dos meus indios que mais insentivou a andar e nunca abandonou um indio e podes querer que eu nunca te abandonarei , prefiro andar a pê e darte a minha bike para tu andares acredita nos somos mesmo duros , ja estou a escrever de mais , abraço grande a todos.

Artur Santos disse...

Olá Amigos!

As minhas primeiras palavras são para o Nel: agradeço-te a tua manifestação sobre o teu pensamento em relação à nossa Tribo e aos nossos passeios neste blogue, é para isso que ele foi criado. Como é natural em qualquer grupo, as divergências de opinião existem e devem ser escutadas com atenção.

Na qualidade de coordenador oficioso deste grupo e de certa forma impulsionador de muitas das nossas atividades, permite-me sublinhar alguns aspetos que considero importantes e dignos de discussão entre todos nós:
- é um fato que hoje estamos diferentes do que éramos quando começamos os primeiros passeios de btt; as nossas origens reportam percursos de cerca de 20 km percorridos nos mesmos sítios, quase que obrigatoriamente repetíamos trilhos num curto espaço de tempo (que qualquer forma foram excelentes tempos, na minha opinião);
- em qualquer grupo, em qualquer modalidade, não existem 2 pessoas iguais. Enquanto grupo os Índios do Monte distinguem-se pela camaradagem, respeito pela Natureza e pelas diferenças individuais de cada elemento. É perfeitamente natural que cada um tenha diferentes preferências em relação aos trilhos e diferentes capacidades em ultrapassar obstáculos. No entanto o espírito de grupo tem sobressaído nos momentos de maior dificuldade.
- naturalmente que a assiduidade nestas andanças permitiu-nos desenvolver as nossas capacidades físicas e em consequência disso pudemos alargar o nosso raio de ação e desenvolver passeios mais alargados… caso contrário nunca teríamos ido a Santiago de Compostela, por exemplo…
- Sempre que, por qualquer motivo, alguém se ausenta durante algumas semanas (e eu já sofri isso na pele algumas vezes!) o processo reverte-se e torna-se mais penoso acompanhar o resto da tribo… Aspeto importante e fundamental é que neste grupo ninguém é mais importante que alguém e, repetindo o que já disse há tempos, comigo “nunca um índio morrerá sozinho” e isso é um dado adquirido para todos nós. Não é por acaso que nos tornamos num grupo de referência e reconhecido neste meio.

Somos duros, somos companheiros e somos únicos, mas não somos perfeitos!

Abraço

Nel disse...

Penouço, tenho muito respeito por todos os elementos da tribo, aliás fiz muitas amizades, vocês são a minha família ao domingo de manha. Por falar no Carlos, ainda esta semana o encontrei, isto quer dizer que apesar de ele ter deixado de andar de bicicleta, infelizmente por motivos de saúde, mas que não deixa de ser um dos nossos.
Eu comecei nisto do BTT noutro grupo que nada tinha a ver com este, e depois de um passeio convosco, na altura ainda poucos, passei sempre a andar com os Índios, e porque será? Porque me senti bem neste grupo, era totalmente diferente do anterior, o João sabe muito bem do que estou a falar porque ele também fez parte desse grupo. O João é das pessoas com quem pedalo à mais tempo, foi praticamente com ele que comecei no BTT, até foi numa das nossas voltas que nos cruzamos com os então Índios do Monte e a partir desse dia comecei a pedalar sempre convosco. Aprendi muito com os Índios e desde o inicio que me senti muito bem no grupo.
Artur, tu sem dúvida és um grande "chefe" perdes muito do teu tempo e tens muito trabalho em prol do grupo e isso mostra perfeitamente o gosto que tens pelo grupo.
Eu sei que o grupo evoluiu e ainda bem que assim o é, eu também evolui muito a todos os níveis. É lógico que se pararmos durante uns tempos vai custar acompanhar o resto do grupo, mas também sei que ninguém fica para trás, nem que seja rebocado :).
Eu se calhar não me fiz entender muito bem, se calhar penso de uma forma diferente, mas o BTT para mim é aquilo que já disse em cima. Eu não me importo de fazer muitos ou poucos km, desde que me divirta e ultimamente isso não tem acontecido, a única coisa que me faz levantar da cama é facto de poder estar com a malta. Um bom exemplo foi o que o João disse, quantos é que agora ficam para beber um copo no fim do passeio?
Uma coisa que não gosto, e já foi falada varias vezes é quando no fim de uma subida chega o ultimo e o pessoal que estava à espera já descansou e mal chega o ultimo arranca logo, isso não é espírito de grupo caramba. Existe vários tipos de andamento no grupo e o grupo tem que se adaptar conforme todo o pessoal e não conforme o pessoal que tem mais pedalada.
Já ouvi pessoal queixar-se por andarmos de bike à mão e não haver caminho, ou por termos de avançar vedações porque o caminho esta interrompido, ou porque é a descer muito,... Mas isso é que é o BTT porra, mas para alguns é apenas fazer estrada, subir e andar em estradões. E ultimamente tem sido isto, estradões, estrada e subir, porque a maioria prefere isso. Tudo bem que para descer temos que subir, mas nós só subimos, já é um exagero, tipo quase ao fim do passeio subir S. Gens pelo monte, mas depois descemos pela estrada porque já não temos tempo, demora mais descer pelo monte? Eu e mais alguns ainda falamos, mas a maioria não queria descer, pronto...
Onde está aquele espírito de diversão, aventura e amizade que reinava neste grupo? Onde por vezes ficávamos a ver um corajoso a tentar a sua sorte enquanto outros ficavam a ver ansiosos por assistir a um tombo, onde estão aquelas brincadeiras e macacadas à verdadeiro índio que nos marcavam? Quantas vezes paramos para ver uma paisagem? Agora das poucas vezes que paramos é porque alguém se está a sentir mal ou porque há uma avaria, até o lanche tem o tempo contado tipo cronometro, uns ainda estão a acabar de comer enquanto outros já estão equipados e a seguir em cima da bike.
Devem estar a pensar mas este gajo vem para estar parado ou andar de bike? Eu vou para me divertir, dar umas gargalhadas com o pessoal, fazer umas brincadeiras, poder apreciar tudo o que nos envolve, se não para isso compro uns rolos e fico a "sofrer" em casa.

Apesar de tudo, adoro pedalar com os Índios e sinto que somos um grupo forte e unido. Fiz bons e grandes amigos, passei bons momentos, visitei lugares que provavelmente nunca na minha vida ia visitar. E é isso que me faz por a pé (as vezes sabe deus como) ao domingo de manha.

Abraço e boa semana

frances disse...

Nel,concordo contigo em todos os aspetos,parabéns pelos teus comentários.