O sentimento comum aos intervenientes que concluíram esta Cruzada das Cidades é de alguma perplexidade pelas contingências desencadeadas ao longo do percurso.
Os Índios do Monte (e um convidado, mais uma vez bem-vindo!) responderam ao meu repto e compareceram entusiasmados no S. José à hora prevista para iniciar a primeira Cruzada das Cidades. Barcelos foi a primeira cidade escolhida para este conjunto programado de novas conquistas da nossa tribo.
Ao 3,6 quilómetro ocorreu o primeiro tormento do dia. Num local inúmeras vezes percorrido pelo grupo o Nuno M. sofreu um acidente aparatoso e viu-se obrigado a regressar a casa.
Os quilómetros que se seguiram concentravam os nossos comentários na queda e no desalento do nosso companheiro. Entretanto o grupo readquiriu o ritmo normal e seguiu rumo ao concelho de Barcelos. Imensos trilhos técnicos, algumas subidas rochosas e caminhos rurais foram percorridos até alcançarmos o Monte da Nossa Senhora da Franqueira. Alguns minutos para apreciar as paisagens e tirar uma foto de grupo e seguimos a grande velocidade pelo asfalto para irmos almoçar ao centro de Barcelos.
O odómetro apontava 33 quilómetros quando ocorreu o segundo acidente do dia. O João despistou-se numa curva a uma velocidade alucinante e pregou um susto arrepiante ao grupo pelo aparato da ocorrência. Minimamente recomposto, o grupo seguiu para a cidade para o aguardado almoço de confraternização.
A análise ao plano estabelecido para a parte da tarde, aliada às desagradáveis previsões meteorológicas induziu o grupo a alterar o traçado previsto. Assim, o regresso a Ribeirão foi percorrido através da Rota Jacobeia (invertida) até S. Pedro de Rates.
Deste relato resulta a ideia de um passeio que só não foi perfeito devido aos acidentes ocorridos e a esperança de reconquistar os mesmos espaços numa nova oportunidade.
Força Amigos!
Cruzada das Cidades: Barcelos from
Artur Santos on
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